Para vivenciar e interiorizar seu personagem, a atriz Fernanda Moro trabalhou anonimamente numa vinícola em Bento Gonçalves, participando das tarefas diárias dos trabalhadores do lugar. Ela também teve de fumar pela primeira vez na vida.
O diretor e roteirista Paulo Nascimento teve a ideia do filme após ler uma matéria sobre a Guerra das Malvinas, que dizia que 400 dos cerca de 10 mil soldados enviados para o conflito haviam se suicidado.
O filme foi rodado na ordem real em que as ações do roteiro se desenvolvem, para que os atores sentissem mais intensamente o desenvolvimento de seus personagens.
Como a luz nas proximidades da Cordilheira dos Andes muda de maneira muito rápida e intensa, todo o filme foi rodado nos horários reais do roteiro, ou seja, as cenas matinais foram feitas efetivamente pela manhã, igualmente como as vespertinas e noturnas, sem a utilização de iluminação especial.
O filme foi sendo montado, diariamente, na medida em que as imagens eram captadas.
A equipe de produção contou com profissionais brasileiros, argentinos, uruguaios e chilenos.
O posto de gasolina onde mora o personagem Leon foi totalmente construído em alvenaria pela produção do filme. Ao final das filmagens, ele foi ofecerido às autoridades locais, e hoje serve como posto de informações turísticas na região de Uspallata, Argentina.
Fernanda Moro também cortou, de verdade, seus longos cabelos em cena, e teve de fazê-lo sem a ajuda de nenhum espelho. Como o corte foi real e obviamente a cena não poderia ser repetida, foram utilizadas 3 câmeras simultaneamente para esta cena especifica.
Nelson Diniz e César Troncoso aprenderam a pilotar motos para viver seu personagem.
Todos os objetos de cena são reais, e foram garimpados em casas e lojas da região de Mendoza e Uspallata, na Argentina.