Como um enigma que precisa ser desvendado aos poucos, Upstream Color constrói um quebra-cabeças para que seja montado aos poucos, e preenchido, por que não, por interpretações pessoais. Até porque a história do filme está ali, presente, é aquilo mesmo, e nem é complicada; Shane Carruth que faz questão de embaralhar as peças e transformar o seu filme em uma verdadeira interrogação em película. Com metáfora pra todo lado, claro. Dificil até de classificar o filme dentro de um gênero em especifico. Seria um drama psicológico? O fato é que à medida que vamos adentrando na história e entendendo os mecanismos em jogo ali, conseguimos ao menos montar uma linha narrativa. Filmes assim costumam me atrair, então já é meio caminho andado pra que eu goste. Diante da grandeza, fica até desnecessário falar da montagem feita com o máximo de destreza possível, da fotografia que nos dá imagens lindíssimas e do trabalho de som do filme, nunca menos que sensacional. É um filme bastante interessante, e uma experiência deveras sensorial.
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