Muito bom. Cenas bem feitas, roteiro atraente e instigante, final interessante. Sempre fico na impressão de que RDJ vai falar com o Jarvis e chamar a armadura de homem de ferro. Hehehe
Atuações impecáveis,divertidíssimo , simplesmente emocionante . Uma trama cativante , personagens bem colocados, os Robert's parecem dois lutadores em um ringue . O filme por ser um caracterizado drama,não faz chorar rios e rios, mas emociona . Uma atmosfera de constantes reviravoltas e brigas de família. Porém com tantos aspectos positivos , o filme deixa alguns "plugs soltos" ,ou acontecimentos que fazem a diferença apenas no momento. Como personagens ou eles são bem aproveitados , ou estão como "convidados ". Por fim é um filme bem equilibrado,que realmente peca em alguns pouquíssimos aspectos, que não chegam a atrapalhar,pelo contrário dependendo deixa o filme até mais interessante . Possui também um dos finais mais diferentemente bonitos e emocionantes. O filme faz justiça e cumpre seu "lema" que é "Defenda sua honra".
O ressurgimento da carreira de Robert Downey Jr tem sido tremendamente prolífico. Sem o ator, não teríamos o irônico e carismático Tony Stark e sem Tony não haveria um Universo Cinematográfico Marvel, que tem, sempre, gerado frisson entre os fãs de quadrinhos. Sem o retorno de Downey Jr também não teríamos nem Trovão Tropical, nem Sherlock Holmes e muito menos O Solista (o papel mais sério do ator nessa leva).
O melhor no drama de David Dobkin é, justamente, contrapor a interpretação carismática de Downey Jr com a interpretação canastrona de Robert Duvall. Downey Jr interpreta um advogado de cidade grande, famoso por defender criminosos culpados e Duvall interpreta seu pai, juiz que vive numa pequena cidade, e é cheio de princípios e valores que seu filho não entende. É quando a mãe do personagem de Downey Jr morre que os dois personagens terão de conviver.
Até essa premissa, o filme seria apenas mais um drama familiar. Mas quando o pai atropela (e não se lembra de nada do ocorrido) um dos seus antigos condenados, é que ambos terão de deixar as diferenças de lado e o filme parte para o lado do tribunal, como muitos filmes antes dele.
Subtramas permeiam o filme e ao longo dos seus 141 minutos não nos perdemos. A edição é concisa e clássica. Mas qualquer outro editor teria medo de lidar com histórias fora do núcleo pai/filho, o que não é o caso de Mark Livolsi. Ele não tem medo das subtramas que acompanham os personagens principais.
Quanto ao roteiro, fica difícil descobrir o que foi escrito e o que foi improvisado. Downey Jr é famoso por trabalhar melhor no improviso. E mais uma vez ele acerta. E são nas cenas entre ele e Duvall que eles ganham vida e há uma ou duas cenas de tamanha honestidade emocional que você dirá que ambos estão nessa relação a vida inteira.
O Juiz é um filme de atores. Um drama de tribunal escondido em um drama doméstico que faz extremo bom uso de seus atores. E graças a um bom roteiro, um bom timing e uma equipe compromissada com a história, ele deve figurar entre uma ou outra indicação em premiações.
O filme só começa a ficar bom da metade em diante, esperava mais dos atores principais, melhor atuação pra mim ficou com o Robert Duvall interpretando o juiz. Robert downey Jr parecia mais o Tony Stark com suas "piadinhas" infames.
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