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Cláudia S.
52 seguidores
17 críticas
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4,0
Enviada em 8 de agosto de 2016
Quem conhece Cronenberg não se surpreenderá com o estilo seco, duro e perverso do filme, ao contrário, é capaz de achar este um de seus filmes mais leves. Neste, ele usa Hollywood como cenário para o encontro dos desajustes de seus personagens. Aproveita, assim, para fazer uma ampla crítica tanto às batalhas ególatras de artistas quanto à influência daquele ambiente na deterioração de algumas já frágeis saúdes mentais. Os atores todos em excelente desempenho, com destaque para Julianne Moore e Mia Wasikowska, e a interessante participação do galã Robert Pattinson fazendo praticamente um bico como motorista de limusines - talvez uma blague com seu papel em filme anterior de Cronenberg, Cosmópolis.
Fui assistir o filme por dois motivos: o primeiro por ser da Julianne, e segundo pela temática que achei interessante. No geral o filme é bem estranho. Quem sou eu pra dar pitaco, mas alguns personagens são tão desinteressantes ( não disse que são chatos ) que uma saída séria ter desenvolvido mais suas histórias. A história mais interessante mesmo foi a da Julianne, apesar do final dela no filme que me espantou apesar de não ter sido nada surpreendente no sentido positivo da palavra. Fico me questionando qual seria o gênero do filme: drama, drama psicológico, terror, comédia.
O filme aborta o tema Hollywood, uma critica até então valida em certos aspectos abordados pelo filme, como vícios, orgias, necessidade descontrolada por fama e status. Porém, ao mesmo tempo, se torna cansativo, não apresentando nada de surpreendente, um filme totalmente previsível. A direção de David Cronenberg foi com vicente, porém, o grande problema do filme esta nos Clichê e no roteiro. A atuação de Julianne Moore esta digna de Oscar, acredito que seja o ponto mais forte do filme, sem a sua atuação, acredito que o filme não convenceria.
Bom Hollywood com todo seu glamor, tem seu ou seus lados obscuros. Em mapa para estrelas vemos o lado que a mídia não mostra, como três pessoas podem fazer verdadeiras loucuras pra chegar em seus distintos objetivos. Sem entrar em detalhes o filme é bom mais peca em ser tão monótono, parado demais, só a mesmo duas ou três cenas que exige bastante dos personagens. No mais e diálogo, diálogo, e mais diálogo.
Loucura, morte e sexo. O sucesso pode fazer isso com uma pessoa, Hollywood é a base do filme. Os atores atuam bem seus personagens cuje todos são relativamente loucos, menos o personagem de Robert Pattinson (Crepúsculo). O Roteiro não é ruim, mas em algumas cenas a linguagem não é recomendada. O filme é um pouco estranho, mas não quer dizer que seja o pior filme do mundo; Mais também não é o melhor! Olha não recomendo para menores de dezesseis anos. Por causa das cenas fortes de sexo que contém: spoiler: Masturbação, menage (Que é sexo a três) e sexo anal. E é por isso que eu acho que não deve ser assistido por crianças, nem jovens de quiza anos, por causa também da violência, que não é tanta, mais é forte.
David Cronenberg é ácido nesse filme que de forma adversa de Bling Ring de Sofia Copolla tenta montar um universo de celebridades onde a subsistência de egos monstruosos acaba gerando famílias disfuncionais, incesto, abuso infantil, esquizofrenia (ou sobrenatural, escolha um) e dezenas de referências ao próprio conteúdo que ataca (incluindo um ótimo de Carrie, a Estranha). Ele é voraz em alimentar seus personagens com atos inescrupulosos, mas falha em tentar construir algo a partir daí, preferindo se manter no seguro mundo do esotérico, ou até mesmo na licença poética dada a outras obras como Magnólia. Usa efeitos visuais sofríveis de propósito, e uma fotografia horrenda de tão digital, com uma abordagem novelística que daria inveja a um Almodóvar mais jovem. Com um elenco desbalanceado, com a excelente Julianne Moore, a repetitiva Mia Wasikowska, o esforçado John Cusack e o à vontade Evan Bird. Possui pontas de Olivia Williams e Robert Pattinson que complementam bem o universo. O roteiro é do polivalente Bruce Wagner, também produtor, diretor e ator (aqui ele faz uma ponta como motorista).
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