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    Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma
    Críticas AdoroCinema
    2,0
    Fraco
    Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma

    Sustos vazios

    por Lucas Salgado

    Não é de hoje que a franquia Atividade Paranormal não tem mais nada para contar. Já são cinco filmes e dois spin-offs (Atividade Paranormal - TóquioAtividade Paranormal: Marcados pelo Mal). Sem falar em paródias e filmes que seguiram a mesma ideia, como o recente A Possessão do Mal. Como são filmes baratos e de lucro garantido, a franquia vai seguindo em frente e não sabemos onde vai parar.

    Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma é o quinto longa da série. Ryan (Chris J. Murray) e Emily (Brittany Shaw) se mudam com a filha Leila (Ivy George) para uma nova e grande casa. Por alguns dias, recebem a visita da amiga Skyler (Olivia Taylor Dudley) e Mike (Dan Gill), irmão de Ryan. Enquanto arrumam a decoração de natal, os dois caras encontram uma câmera antiga e várias fitas. A partir daí, Ryan passa a analisar as imagens e, com a câmera, passa a registrar estranhos fenômenos acontecendo na casa. 

    Quando as atividades sobrenaturais começam a ficar mais frequentes, em especial no quarto da criança, o pai decide colocar câmeras registrando os acontecimentos por toda casa. O resto você já sabe. Ele vai descobrir que não estão sozinhos no lugar.

    O fã da franquia vai gostar da forma como o novo filme é interligado aos anteriores, oferecendo referências a momentos específicos de Atividade Paranormal 2Atividade Paranormal 3. A história das irmãs Katie e Kristi também é abordada, mas nada de muito novo é oferecido.

    Se os primeiros filmes contavam com momentos em que o espectador ficava realmente com medo, isso não acontece mais. O que temos são muitos e muitos sustos, que podem ser eficientes em uma sessão com bastante pipoca, mas que na verdade são quase sempre previsíveis. São raros os momentos em que o susto pega o espectador de surpresa.

    A principal novidade do novo longa é a utilização do 3D, que é desperdiçada em simplesmente jogar coisas na cara do público. São raríssimos os momentos em que a fotografia 3D é utilizada de forma inteligente, usando a ideia de profundidade.

    Outra coisa que chama a atenção negativamente é o quão pouco pensado é o uso das câmeras pelos personagens. Há pouca originalidade, que era a marca do primeiro longa. A própria premissa de utilizar a câmera em primeira pessoa em alguns momentos é jogada no lixo, como num momento em que a visão noturna está ligada diante da ausência total de luminosidade e ainda assim uma personagem consegue ler um texto.

    No final das contas, é mais do mesmo.

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