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    Philomena
    Média
    4,3
    412 notas
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    43 Críticas do usuário

    5
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    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de fevereiro de 2014
    Em meio a uma virada e outra, o novo filme de Stephen Frears não consegue apenas emocionar, mas incomodar também, cutucar uma ferida e expôr uma história que é revoltante e reflexiva ao mesmo tempo. A começar pelo roteiro que é tão bem feito, de uma construção dramática tão convincente que ganha o espectador facilmente.

    Confesso que não fui para o filme esperando muita coisa, principalmente por causa da sinopse, que acho bem fraca e desinteressante. Mas é louvável as coisas com as quais o filme consegue trabalhar, desde a discussão sobre religião, até a própria busca de Philomena, que se converge numa espécie de road-movie emocional, com doses de reviravoltas para que apenas fiquemos a par da verdade sobre o filho, junto com a mãe. E por causa disso, tudo vai soando muito interessante ao longo da narrativa.

    Há o que se reclamar do maniqueísmo inicial do filme, principalmente nos momentos em que acompanhamos a vida jovem de Philomena: freiras más e sem compaixão alguma. Mas é perdoável, uma vez que ao final do filme, é possível compreender exatamente o motivo pelo qual elas faziam tudo aquilo com as meninas. Tudo em nome de uma fé, cega, que não permite ver o outro lado da moeda. Outro ponto que é maravilhoso no filme parte daí, o contraponto sensacional entre a idosa em busca de informações sobre o filho que lhe foi tirado, e mesmo assim temente a um Deus, com o jornalista, cético e sem nenhuma perspectiva divina da vida.

    Ainda que possa ser classificado, de alguma forma, como um filme anti-sentimental, porque foge de todos os arroubos dramáticos em que poderia cair (e outro diretor talvez não resistisse a eles), é profundamente tocante. Sem dúvida alguma, é um filme que vai ficar por um bom tempo junto comigo e vou rever várias vezes. O trabalho de Frears na direção não é exemplar, apenas competente, sempre não muito distante de trabalhos televisivos, por exemplo, como bem se sabe, e aqui não é diferente. O destaque, mesmo, é o roteiro e a forma com que Judi Dench carrega toda aquela mágoa nas costas; o peso de uma derrota moral que é inesquecível pra quem viveu aquilo. E sua evolução como pessoa talvez incomode a algumas pessoas que não são dadas a isso, como incomodou Martin no filme, mas uma coisa é inegável: aquela mulher é muito forte, e um exemplo de ser humano, mesmo com todos os preconceitos ou falta de informação que possa carregar consigo.
    Airton Reis Jr.
    Airton Reis Jr.

    24 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de fevereiro de 2014
    Fazia tempo que não via um filme tão terno. Philomena (Judi Dench) é uma mulher que viveu angustiada com um segredo do seu passado: uma gravidez adolescente, a qual enfrentou com o estoicismo que poucos de nós, da terra do samba, da nudez e da sensualidade precoce entenderíamos. Sua gravidez foi um momento de ruptura radical dos laços familiares, que culminaram com a sua internação em um convento voltado para as mães solteiras "Madalena", uma alusão à personagem bíblica Maria Madalena, que quase foi apedrejada pelos seus pecados. Assim, existindo entre as amizades compulsórias de outras meninas que dividiam com ela a cumplicidade do pecado, Philomena vê seu filho Anthony ser tirado de si por pais americanos adotivos, ocasionando uma nova ruptura materno-filial, a qual repercutirá no futuro no desejo de resgate. E é essa história que é contada com muita sensibilidade pelo diretor Stephen Frears. Para auxiliá-la em sua jornada Philomena conta com a ajuda do ex-jornalista da BBC Martin Sixsmith (Steve Coogan). É muito interessante ver o contraponto entre a falta de diplomacia e arrogância que transbordam da personalidade de Sixsmith, decorrente do ateísmo e do exacerbado materialismo e a tranquilidade e a relativa paz de Philomena, que continua católica e cheia de fé, em que pese o que poderia ser interpretado como uma deslealdade da Igreja a qual insiste em defender. Dench sustenta esse temperamento com extrema sensibilidade, dando veracidade à película. A história, inspirada em fatos reais diga-se, confirma a premiação das características da protagonista que vai descobrindo que empreendeu uma busca recíproca e ao seu bom espírito fica assegurada a paz dos justos com retidão na fé. Filme emocionante e envolvente.
    luciano
    luciano

    7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2014
    "Philomena" é um retrato amargo das mazelas provocadas por pseudo-cristãos que faziam maldades em nome de um falso Cristianismo. Mas também traz conceitos como amor, perdão e livre arbítrio. Judi Dench está fabulosa como uma mãe que busca incessantemente encontrar seu filho para, ao menos, lhe trazer um pouco de alento. Belo filme!
    Hercules F.
    Hercules F.

    25 seguidores 27 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2014
    Tipico filme que promete emocionar muitos a atriz Judi Dench de 007 fez um trabalho muito bom
    Adolfo S.
    Adolfo S.

    4 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2014
    Uma belíssima história que foi bem contada e bem aproveitada. Judi Dench interpreta a personagem título com leveza e talento. Um roteiro maravilhosamente escrito e uma lição de vida que todos que assistiram esse filme podem ter aclamado. Os temas como a Igreja Católica na década de 50 são enriquecidos com uma estética especial dados pela realidade dos fatos que foram bem pesquisados. Uma direção legal, que dá ao filme agilidade e ritmo, e esse ritmo se estabelece até o término. Parabéns ao Steve Coogan, que é o maior responsável pela presença de Philomena nas telonas. Dench e ele imortalizaram essa trama baseada na vida real. O drama não é pesado, dando lugar a comédia e tiradas irônicas do personagem de Coogan.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.846 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2014
    Um bom filme, bem feito e bem dirigido. Um drama familiar e uma crítica a personagens da igreja católica. Também aborda a questão da homossexualidade. Judi Dench, excelente como Philomena, é o centro de todo o enredo. Steve Coogan, como Martin Sixsmith, também está muito bem. Trata da difícil vida da Igreja Católica da Irlanda no final da segunda guerra, que foi levada a vender as crianças que estavam aos seus cuidados, para adoção, para casais americanos. É a história da mãe de uma dessas crianças a sua procura. Vale a pena.
    Alexandre T.
    Alexandre T.

    27 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2014
    Po nã o é incrivel que os filmes que mais são indicados a premios são os de gente velha? pois é não é diferente com esse ai não sinti amenor vontade de assistir
    Fernanda S.
    Fernanda S.

    3 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de fevereiro de 2014
    Esqueçam tudo sobre drama. Sério! Um filme com história baseada em fatos reais tende quase sempre a ser previsível e apelativo. N é o caso de Philomena. Toques rebuscados de bom humor intercalam a história em si, que mostra uma senhora religiosa que tem de seus braços por freiras o filho roubado. Um escândalo da Igreja irlandesa na época: venda de crianças a interessados casais americanos. As meninas engravidavam e tinham sua vida devastada, renegadas pela família e maltratadas por quem lhes devia misericórdia. Então aparece um jornalista ateu, desempregado, inicialmente n dado a histórias baseadas em sentimentos humanos, mas que se vê envolvido durante a busca pelo filho perdido da mulher após 50 anos de seu desaparecimento. Um filme lindo, rico e que tem um elenco com um entrosamento fantástico. Apaixonada. Indicação merecida pela academia, e com uma Judi Dench fenomenal. Vontade de assistir de novo. Personagens riquíssimos, uma história de fé, tolerância e perdão. Coisa lindaaaa
    Flavia Braga
    Flavia Braga

    22 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de maio de 2014
    Philomena mostra, sempre com muita doçura, que mesmo nessa busca em noticias do filho que seu coração não guarda raiva. Ele sente sim a dor de seu filho ter sido tirado de seus braços, mas nos ensina algo que não sabemos, perdoar. Ele mostra que não quer levar consigo raiva, ódio.. e perdoa quem lhe fez tanto sofrer.
    Skybaggins
    Skybaggins

    10 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2014
    É impressionante como hoje em dia existem tantos filmes bons baseados em fatos reais. Vamos pegar o exemplo dos filmes indicados ao Oscar 2014. Dos 9 filmes indicados, 6 são inspirados em fatos e personagens reais: "O Lobo de Wall Street", "Trapaça", "Capitão Phillips", "12 Anos de Escravidão", "Clube de Compras Dallas" e "Philomena". Este, conta a história de Philomena Lee (Judi Dench), uma freira que teve seu filho criança sendo arrancado de suas mãos pelas outras freiras. Passam-se 50 anos e a então ex-freira decide procurar pelo seu filho. Ela encontra então o jornalista Martin Sixsmith (Steve Coogan) que interessa-se por sua história e ambos partem em uma jornada de descobertas e surpresas. Como já dito, o filme é baseado em fatos reais e uma adaptação do livro "The Lost Child of Philomena Lee" de Martin Sixsmith.

    O roteiro é escrito por Steve Coogan e Jeff Pope ("O Lavador de Almas"). O roteiro é muito bem construído. Tratando-se de um drama que acompanha a luta de uma mãe em busca de seu filho perdido, o filme não é tão pesado assim. Usando de diálogos inteligentes e personagens caricatos, os roteiristas consegue introduzir esses alívios cômicos essenciais para não deixar o filme tão triste. Outro filme que usa da mesma premissa da luta de uma mãe à procura de um filho é "A Troca" de Clint Eastwood, mas este é pesado e triste, mas mesmo assim uma grande obra. Os personagens principais são desenvolvidos de uma forma brilhante. Os roteiristas usam dos estereótipos para promoverem uma luta de ideais. Por um lado temos uma senhorinha irlandesa católica fervorosa e no outro temos um jornalista de meia-idade e renegado que duvida da existência de Deus. De modo algum o roteiro favorece algum, apenas enriquece a relação entre os principais. Além disso, o roteiro critica a Instituição da Igreja Católica Irlandesa, demonstrando os sofrimentos das mães que tiveram seus filhos perdidos para sempre por um suposto ato de "pecado". O roteiro apresentando-se de forma leve, ao mesmo tempo toca o coração e diverte o espectador que aprecia cada momento do filme.

    A direção do filme é belíssima. Stephen Frears ("A Rainha") usa de cores claras para demonstrar os ambientes em que os protagonistas passam à procura do filho perdido. Porém, ao chegarem na Igreja, o diretor usa de cores escuras e sem vida, demonstrando uma ideia de depressão. O próprio figurino dos dois começa escuro e depois de aprimorarem sua relação, começa a clarear. A câmera apresenta-se de forma simples e orgânica, demonstrando uma certa simplicidade de filmagem, mas que não atrapalha em nada o andamento da história. A fotografia do filme é muito bem feita e as paisagens mostradas ao fundo são de uma beleza e leveza imprescindível. A trilha sonora também é doce e emocionante. Ela entra nos momentos certos e inspiram emoção. O figurino, como já dito, ajuda no desenvolvimento da relação entre os personagens. A montagem do filme é muito bem feita e não deixam nenhuma cena inútil no filme.

    As atuação são excelentes. Steve Coogan (também roteirista do filme) possui uma boa atuação. Ele expressa os sentimentos e a crise da meia idade que seu personagem sofre de forma realista. As reações dele também são bem trabalhadas. Mas o ator é muito ofuscado pelo brilhantismo da sempre excepcional Judi Dench ("Shakespare Apaixonado"). A atriz apresenta uma ótima atuação tanto cômica quanto dramática. Na parte de caracterizar a personagem cômica, a atriz atribui à personagem uma inocência que faz o público se apegar ainda mais à personagem. Nas partes dramáticas, a atriz consegue demonstrar tristeza e emoção de uma forma que nos faz pensar que ela está realmente sentindo aquilo. Isso é simplesmente inexplicável. A única forma de sentir isso é vendo o filme. Não é a toa que o filme promoveu a 7° indicação da atriz ao Oscar, sendo que ela é vencedora pelo papel em "Shakespare Apaixonado". Os personagens secundários pouco aparecem e quando o fazem são totalmente ofuscados pelo entrosamento entre a dupla principal.

    O filme é indicado a 4 Oscars ( filme, roteiro adaptado, atriz - Judi Dench e trilha sonora). Creio, porém, que o filme não será tão elogiado pela Academia por criticar a Igreja Católica e também em algumas partes o filme satiriza a cultura americana (afinal o filme é inglês). Mas o fato do filme não levar nenhum Oscar, não o desmerece, afinal o Oscar não é sinônimo de qualidade. O filme conta com uma atuação primorosa de Judi Dench e com um roteiro bem construído que o tornam um excelente drama com uma pitada do assíduo humor inglês.
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