Dorset, Inglaterra, 1827. Bathsheba Everdene (Carey Mulligan) é uma jovem em dificuldades financeiras que não deseja se casar, mesmo que seja para garantir seu sustento. Pouco após recusar o pedido de casamento de Gabriel Oak (Matthias Schoenaerts), um criador de ovelhas local, ela herda uma fazenda do tio. Bathsheba decide ela mesma coordenar a fazenda, algo impensado para uma mulher na época. Logo ela contrata Gabriel como seu capataz, após ele perder todo o rebanho, e passa a ser assediada por William Boldwood (Michael Sheen), um rico fazendo. Entretanto, quem a conquista de fato é o sargento Troy (Tom Sturridge), um militar que carrega consigo um trauma amoroso do passado.
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Críticas AdoroCinema
1,0
Muito ruim
Longe Deste Insensato Mundo
O conto da espada
por Francisco Russo
Certas escolhas são incompreensíveis. Thomas Vinterberg, no auge da carreira após comandar o impressionante A Caça, resolveu promover uma reviravolta e dirigir um filme de época. Uma decisão inusitada pelo fato da filmografia do diretor ter sido toda direcionada para o inventivo e o não-convencional, da criação do movimento Dogma 95 à produção de filmes como Festa de Família, Dogma do Amor, Submarino e o próprio A Caça. Entretanto, a questão maior não é nem Vinterberg ter mudado drasticamente de estilo, mas a surpresa que é constatar o quanto se saiu mal nesta investida. Porque acredite: Longe Deste Insensato Mundo é ruim de doer!
Baseado na obra homônima de Thomas Hardy, o longa-metragem acompanha a saga de Bethsheba Everdene. Com um quê da Elizabeth Bennet de Orgulho e Preconceito, ela é uma jovem além do seu tempo que se recusa a casar e, ainda por cima, decide gerenciar a fazenda que
"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". Enquanto eu assistia a "Longe Deste Insensato Mundo", filme dirigido por Thomas Vinterberg, me lembrei muito deste versículo bíblico, contido no livro ...
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Mariela B.
4 seguidores
31 críticas
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4,0
Enviada em 12 de junho de 2016
Interessantíssimo assistir prestando atenção em como o ego atrapalhou tudo por ali... Trouxe um certo caos... Até serem capazes de reconhecer a essência! Lindo filme! Não entendi a baixa classificação!
Italo S.
2 críticas
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3,5
Enviada em 30 de setembro de 2016
Filme com um romançe diferente, porem com falhas na historia mais ainda vale Muito a pena ver. Tooooop
Francisco A.
2 críticas
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3,5
Enviada em 29 de julho de 2015
Belíssimo filme. A música da cena da confraternização é linda. Comovente.
Vergonhosa a crítica do Adoro Cinema! Claramente feita por alguém que não sabe nada do livro de Thomas Hardy e nem de literatura clássica vitoriana como um todo. O cara reclamou da maneira como os elementos da natureza são expressões no mundo físico do estado psicológico das personagens, chamou até de coisa de novela mexicana. Mal sabendo que essa é uma característica dos vitorianos, na qual Hardy se destaca com suas descrições inspiradas da natureza. Isso sem dizer a clara visão machista que o crítico apresenta em relação a Bathsheba, personagem extremamente inovadora em sua época. Falou ainda do filme de 1967 que, embora seja ótimo como filme por si só, é muito problemático como adaptação do livro e tomou mais liberdades questionáveis do que o de 2015. Opinião cada um tem a sua, mas um pouco de pesquisa não custaria nada e é essencial para um crítico profissional.
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