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Elisabeth Lorena A.
1 crítica
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5,0
Enviada em 13 de dezembro de 2015
spoiler:
Vi o filme na Primeira Mostra de Cinema Amazonense e gostei muito. Até me arrisquei a fazer uma crítica em meu blog... A Linguagem do filme é deliciosa e é de fato um texto, o que inibirá com certeza os que não gostam de ler. A Linguagem do filme nos leva junto com sua Fotografia e Música para dentro da Floresta, para a alma de Jonathas e para os sentimentos de Juliano. Um filme promissor, que abre portas para novos modos de fazer Cinema, mas que se reconhece, por suas figuras externas, com outros filmes e que nos faz ver que mesmo sendo algo novo é também uma releitura de todo o Universo interior dos personagens e que já foi observado por outros bons diretores. Os objetos de cena e a distorção da câmera me dão a impressão de tatear o espaço, como quem está em cena, mas ocupando outras posições e ouvindo entre móveis, cortinas e paredes o que se passa. As cenas do desespero de Jonathas são maravilhosas e seu aparente sossego enquanto se banha, seu modo de começar perceber a Floresta, quando já está perdido e suas defesas também constroem todo o seu perfil, que vai crescendo a medida que ele se embrenha mais entre a escuridão da mata. A Floresta de Jonathas é para ele a descoberta de sua força e também é sua perdição. Mas não é o fim, é o recomeço... É uma espécie de pagamento à Natureza por tudo o que ele tirou dela...
A Floresta de Jonathas, filme dirigido por Sérgio Andrade e que encontrou-se em cartaz em Manaus, é uma realização curiosa: enquanto seus realizadores insistiram em promovê-lo como um “sensível filme de arte” ou mesmo um eficiente “cinema de observação”, não passou, na verdade, de um desleixado esforço em tentar criar algo minimamente compreensível ou interessante, concebendo ao invés disso uma narrativa sem pé nem cabeça que se prejudicou ainda mais por causa de sua “presunção artística”.
Presunção essa que só serviu para esconder as incontáveis deficiências de um filme que claramente não sabe pra onde está indo. A começar pelo roteiro que, contando a história de uma família que vive da venda de frutas numa barraca localizada à beira da estrada, peca justamente por não desenvolver com mais dinamismo sua história, causando dessa forma um inevitável tédio na platéia e uma “morosidade narrativa” que só prejudica o andamento da história... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO!)
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