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    Jumanji: Bem-Vindo à Selva
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    4,2
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    117 Críticas do usuário

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    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    18 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2018
    É sabido que livros, sejam clássicos da literatura ou best-sellers, são uma fonte inesgotável para filmes do cinema. Podemos citar como exemplo dois grandes sucessos que foram adaptados de livros: o clássico ...E o Vento Levou (1939), do romance de autoria de Margaret Mitchell (1900-1949); e, mais recentemente, Entrevista Com o Vampiro (1994), de Anne Rice. No Brasil, pode-se citar Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), da obra do grande Jorge Amado (1912-2001); e O Xangô de Baker Street (2001), do livro do Entertainer Jô Soares.

    Assim como a literatura adulta, a literatura infanto-juvenil também é uma grande fonte para os estúdios de cinema, principalmente para desenhos animados, mas também para filmes "live action". Como exemplos podemos citar os filmes brasileiros O Saci (1951), baseado na obra homônima de Monteiro Lobato (1882-1948); e O Escaravelho do Diabo (2016), da escritora Lúcia Machado de Almeida (1910-2005). Já entre os estrangeiros, há A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971, que teve um remake em 2005 feito por Tim Burton), do autor britânico Roald Dahl (1916-1990); A História Sem Fim (1984), do alemão Michael Ende (1929-1995); e Jumanji (1995), do estadunidense Chris Van Allsburg, que é a obra literária na qual esta obra cinematográfica se baseia.

    Um homem encontra na praia o jogo Jumanji e o dá de presente para seu filho adolescente, que acha jogos de tabuleiros chatos, pois gosta mesmo é de vídeo games. De repente, aparece um cartucho de vídeo game também chamado Jumanji. O garoto coloca o cartucho no console e algo incrível acontece.

    Vinte anos depois, quatro adolescentes chamados Spencer (Alex Wolff, de O Dia do Atentando), Fridge (Ser'Darius Blain, de Além da Escuridão - Star Trek), Bethany (Madison Iseman, da série de TV Harry Danger) e Martha (Morgan Turner, de Sem Fôlego) cumprem castigo escolar por delitos diversos limpando uma velha sala de sua escola.

    Durante a limpeza, encontram um velho vídeo game chamado Jumanji e decidem jogar. Cada um escolhe o seu personagem e quando o jogo se inicia, todos são transportados para dentro do video game assumindo a aparência dos personagens que escolheram: Spencer torna-se o Dr. Smolder Bravestone (Dwayne Johnson, de O Escorpião Rei), Fridge torna-se Moose Fibar (Kevin Hart, de Policial em Apuros), Bethany torna-se o Professor Shelly Oberon (Jack Black, de Escola de Rock) e Marta torna-se Ruby Roundhouse (a escocesa Karen Gillan, da franquia Guardiões da Galáxia).

    Ao assumirem as aparências de seus personagens, também assumem as suas habilidades, que devem usá-las para chegarem ao final do jogo e voltarem para casa. Mas, para isso, correrão muitos perigos.

    A primeira adaptação de Jumanji, lançada em 1995, dirigida por Joe Johnston (de Capitão América, o Primeiro Vingador) e estrelada por Robin Williams (O Homem Bicentenário) foi recebido com frieza pela crítica, mas foi sucesso de bilheteria, gerou uma série de desenho animado que durou três temporadas e muitos achavam que logo viria uma sequência. De fato, ela veio, mas levou muito mais tempo do que se imaginava e, até o momento em que esse texto foi escrito, por motivos não muito claros.

    Mas a espera valeu a pena. Jumanji: Bem-Vindo à Selva surpreendeu a crítica que, desta vez, fez elogios calorosos, o público novamente correspondeu, e se tornou o sucesso-surpresa da temporada. Um dos motivos é por ser uma sequência que pode ser vista sem ter obrigatoriamente ter visto o primeiro filme embora haja uma menção que liga um ao outro e que, ao mesmo tempo homenageia o falecido e saudoso Robin Williams.

    O ritmo do filme é ótimo, não dando nenhuma chance para a monotonia. É mesmo um clima de vídeo game com fases (uma mais difícil que a outra), personagens com poderes e/ou habilidades próprias ajudando-se uns aos outros e "vidas" de cada um desses mesmos personagens que devem ser preservadas para poder chegar ao final do jogo.

    Aliás, quando os personagens perdem a "vida"e ganham outra, são das cenas mais engraçadas do filme. Mas, os pais não precisam se preocupar, pois as cenas de violência são como as de um desenho animado - e, no caso de Jumanji, de vídeo game.

    Filho do também diretor Lawrence Kasdan (Silverado), Jake Kasdan (A Vida é Dura: A História de Dewey Cox) é um diretor competente e, em Jumanji: Bem-Vindo à Selva, recupera-se de seus dois filmes anteriores que foram mal tanto de público quanto de crítica: Professora Sem Classe (2011) e Sex Tape: Perdido na Nuvem (2014). Aqui, mostra sua competência tanto na direção de atores quanto nas cenas de ação e humor, bem mescladas e movimentadas.

    Dwayne Johnson mostra a cada filme que faz que não é apenas um cara musculoso, mas também um bom ator! Sabe ser dinâmico, convincente e engraçado, o que o põe em um patamar acima dos outros astros de filmes de ação.

    Jack Black confirma ser um dos melhores comediantes da atualidade, e também muito simpático. O seu personagem, Shelly Oberon, é muito bem montado, com trejeitos afeminados que parecem gays, mas que, na verdade, são de uma garota namoradeira dentro de um corpo masculino e, que ainda assim, atingem um vasto público de gêneros diferentes.

    Em contrapartida, não gostei do personagem de Kevin Hart: presunçoso, reclamão, antipático e com pouca graça. Não é propriamente culpa de Kevin e, sim, mais dos roteiristas que o criaram.

    Karen Gillan é bonita, boa atriz e igualmente tem um personagem bem construído: o da menina tímida que vai se soltando aos poucos, tanto que tem algumas das melhores cenas de luta do filme.

    O elenco adolescente (Alex Woff, Ser'Darius Blain, Madison Iseman e Morgan Turner) é igualmente simpático e bem escolhido. Embora sejam de personalidades clichês - o nerd, o atleta, a gostosa, a envergonhada - são também bem interpretados. Já o cantor Nick Jonas (do grupo Jonas Brothers) é meio "sem sal". Poderiam ter escolhido alguém melhor.

    Com exceção dos personagens de Kevin e Nick, o roteiro escrito a oito mãos por Chris McKeena (Homem-Aranha: De Volta ao Lar), Scott Rosemberg (Canguru Jack), Jeff Pinkner (A Torre Negra) e Erik Sommers (série American Dad), consegue ser fiel ao do primeiro filme e até o supera.

    A trilha sonora de Henry Jackman (Kong: A Ilha da Caveira), que substituiu de última hora a James Newton Howard (franquia Jogos Vorazes), consegue dar o clima "de selva" ao filme, que foi quase todo feito no Havaí e cujas lindas paisagens foram muito bem fotografadas por Gyula Pados (franquia Maze Runner).

    Jumanji: Bem-Vindo à Selva é uma agradável surpresa, tendo se tornado a segunda maior bilheteria do ano (perdendo apenas para Star Wars: Os Últimos Jedi) com toda a justiça. Quem for assistir não vai se arrepender e se divertirá muito. E como diz a letra a música da banda de Hard Rock Guns 'n' Roses, Welcome to The Jungle, que inspirou o título do filme:

    Welcome to the jungle! We've got fun and games!

    Bem-vindo à selva! Temos diversões e jogos!)
    andreza s.
    andreza s.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de janeiro de 2018
    gostei achei legal a selva os personagens a história achei bem interessante e engracado eu e meu marido fomos na estreia do filme Tava bem cheio#
    Brendon R.
    Brendon R.

    3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2018
    Totalmente diferente do original de 1995, esse Jumanji conseguiu me prender como eu jamais imaginaria. O roteiro é cheio de soluções forçadas, mas não chega a encomodar muito. Eu achei o mundo do vídeo game bem representado na medida do possível e com explicações necessárias para o expectador que nunca jogou nada.
    Yuri B.
    Yuri B.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2018
    Muito booom 😃...................................................................................................
    Beatriz M.
    Beatriz M.

    2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 11 de março de 2018
    Uma boa lembrança para aqueles que assistiam na sessão da tarde so faltou algumas referências, que na minha opinião deixaria o filme muito melhor. O roteiro também é muito previsível, poderia ser mais elaborado.
    Jéssica G.
    Jéssica G.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2018
    Adorei o filme. Muito engraçado....me diverti bastante...nao tinha muita expectativa,mas me surpreendi. Vale a pena assistir!
    Felipe C.
    Felipe C.

    11 seguidores 8 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de janeiro de 2018
    Depois de tanta desconfiança, chega finalmente aos cinemas a continuação do clássico Jumanji, e surpreende ao se mostrar um filme divertido. No entanto será que ele faz jus ao nome que carrega?

    O início da história é curto e simples, apresentando os quatro protagonistas, estudantes completamente diferentes que são unidos por um dia de detenção. Durante o tempo de castigo eles acham um antigo console de videogame na despensa do colégio, e iniciam o jogo conectado. Quando cada um deles seleciona um dos quatro avatares, são então sugados para o mundo do jogo, onde precisam completar todas as fases para então poder voltar ao seu mundo.

    Como já mencionado, a apresentação dos personagens no mundo real é bem curtinha e serve bem pra apresentar cada personagem, os quais funcionam como clichês ao melhor estilo clube dos cinco (só que dos quatro). Estão presentes a patricinha, o esportista, o nerd e a estranha, e a dinâmica entre eles funciona bem. A coisa toda se torna mais divertida ao entrar no jogo, quando os personagens passam a usar o corpo dos avatares que escolheram, e há a troca de papéis. O nerd por exemplo, fica com o personagem mais forte e atlético, enquanto a patricinha toma o lugar do cartógrafo gordinho. Essa troca de papéis é hilária, sendo bem explorada. Jack Black atuando como uma patricinha é impagável.

    Outro fator também contribui demais para a diversão do filme: o deboche que se faz com os elementos de videogames. A presença de cutscenes e de NPCs com limitadas frases programadas e por aí vai. Se você pensar bem, tem até fase no esgoto haha. O fato do filme se passar dentro de um jogo é usado pra não se levar a sério e rende boas piadas.

    Destaquei até aqui que o filme tem sucesso em divertir o público. No entanto ele não passa muito disso. Há um certo excesso de piadas, algumas ficando fora do clima que podia se desenvolver melhor, ou simplesmente sem graça. Grande parte das piadas sem graça vem de Kevin Hart, curioso… Boa parte das cenas de ação são legais, porém o confronto final contra o grande vilão é meio confusa, e alguns cortes no decorrer do filme são estranhos e confusos. De qualquer forma, o filme não tenta se levar a sério demais, e os pontos negativos ficam menos destacados assim.

    Quanto ao fato de levar o nome Jumanji no título é outra discussão. A justificativa para o jogo ser digital dessa vez está lá, assim como referências ao primeiro filme. No entanto na minha opinião a continuação tem pouco do clima do primeiro, a selva e seus elementos parecendo ter pouca importância.
    Carolina C
    Carolina C

    16 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2018
    Bom filme. História bacana. Interação nova para os novos jovens. DESTAQUE para JACK BLACK assumindo papel de mulher preso no corpo de homem. Agradável para ver com a família (a partir dos 12 anos).
    Prisla S.
    Prisla S.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2018
    PERFEITO!!!!!! Amei demais, além da aventura havia o ótimo humor que por sinal me fez rir demais, pretendo assistir novamente com a família! PARABÉNS! !
    Nycolly L.
    Nycolly L.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2018
    ele e é muito legall as aventuras ,ele passa emoção ,muitoo firme e os personagens são engraçados e eu amoo os atoress ♥♥
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