Inimigos Aliados.
O belga Van Damme parece ter gostado de optar por papéis vilanescos, mesmo que para isso ele precise ser estereotipado ao extremo, inclusive em sua caracterização visual, algo que fica perfeitamente nítido neste Aliança Mortal.
Aqui, os protagonistas de fato são Henry (Tom Everett Scott), um ex-militar da marinha e agora guarda florestal, e Clay (Orlando Jones) um ex-presidiário em busca de vingança contra algo ocorrido no passado e que envolve Henry.
Durante um embate que resultaria na morte de Henry, surge o bando de Xander (Van Damme), contrabandistas que perderam uma carga de cocaína na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá e, por se tratar de algo submerso, apenas alguém treinado em mergulho poderia realizar tal feito.
Em suma, o história está descrita aí, ainda surgem alguns pormenores para ampliar o alcance narrativo, mas mera desculpa para a ação que, diga-se de passagem, é até funcional. Temos boas doses de luta, tiroteios e armas brancas de forma bem generosa. Claro que o destaque acaba recaindo para Van Damme, mas não somente pelas brigas, mas pelo visual caricato e comportamento bem sem noção. O cara aparece com um cabelo grande e sempre bem atrapalhado, se auto intitulando um naturalista e comendo pequenos frutos na ilha em que o filme se passa, isso sem falar nas piadinhas que ele solta a todo momento, uma pior que a outra.
Preconceitos a parte, julgar uma obra pela capa pode não ser uma boa escolha, mesmo que a opção seja por assistir um filme com base no poster do mesmo. Tal definição pode ser um problema quando usam um ator famoso como referência para um cartaz, como é o caso deste ALIANÇA MORTAL. Embora esteja no longa, o astro não é protagonista, mas balelas a parte, o filme é passatempo tipo Domingo Maior, mas diverte.