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Um visitante
4,0
Enviada em 14 de agosto de 2020
O primeiro ''filme sério'' de Spielberg, A Cor Púrpura é um drama bem feito, inteligente, e emocionalmente ressonante. Auxiliado por um elenco versátil, que sabe o que está fazendo e faz muito bem, o icônico realizador conseguiu entregar uma obra intimista e empática, além de carregar aquele charme old school característico de sua filmografia. Sua extensa duração se justifica ao desenvolver com calma e humanidade cada personagem, pouco a pouco, nós vamos entrando na pele da personagem de Whoopy Goldberg e não saímos dela por dias após a assistida.
Um dos filmes mais injustiçados da história do Oscar. História linda, tocante, dá pra se emocionar desde a primeira cena, com uma direção absolutamente impecável. Imagino quão grande deve ter sido a repercussão da atuação da brilhante estreante, Whoopi Goldberg. Todas as atuações foram excelentes, do Dani Glover a Oprah Winfrey. Um dos melhores filmes que já assisti e um dos que mais me emocionei, e olha que não foram poucos.
Em 1906, numa pequena cidade da Geórgia, sul dos Estados Unidos, a quase adolescente Celie, violentada pelo próprio pai, torna-se mãe de duas crianças. Separada imediatamente dos filhos, Celie (a triunfante estreia no cinema de Whoopi Goldberg) é doada a Mister (Danny Glover), que a trata como companheira e escrava ao mesmo tempo. Muito da brutalidade de Mister vem de sua própria dor, da paixão ardente que alimenta pela sensual cantora de Blues, Shong Avery (Margaret Avery). Cada vez mais calada e solitária, Celie passa a compartilhar sua tristeza em cartas. Primeiro a Deus, depois a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Quando Shug, aliada a forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh) — filho de Mister — entram definitivamente em sua vida, ela começa a revelar seu espírito brilhante, ganhando consciência do próprio valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece. Spielberg recai no sentimentalismo muitas vezes, mas mostra seus instintos valiosos ao escalar a então desconhecida Whoopi Goldberg. A Celie que ele representa pouco fala, mas é cheia de emoção, transmitida pelo impressionante desempenho de Goldberg. Indicado a 11 categorias em 1986 ao Oscar. Um filme de encher os olhos e o coração.
O roteiro deste filme enfrentou problemas de crítica, alguns acusam Spielberg de ter adoçado a relação entre Celie e Shug. Mas esta, se não é a maior obra prima da história do cinema é uma delas. De terminar com os olhos vermelhos de tanto chorar. Maior injustiça da história do Cinema, indicado a 11 prêmios da academia, não levou nenhum. Atuação impagável da então protagonista do filme.
Esse filme é pefeito epielberg mostrou outro grande trabalho, o filme é bom por que tem o drama que nos faz chorar mais tambem tem a spoiler: alegria no final de reencontrar a irmã . muito bom esse filme as atuacões mereciam o oscar, o roteiro esta bom e o cenario otimo nota 4,5
Um filme envolvente, que já se inicia expondo os abusos aos quais as mulheres negras eram submetidas (quiçá ainda são, tendo em vista o longa "Preciosa - Uma História de Esperança"). É interessante como o longa desmistifica o estereótipo do negro (nesse caso, exclusivamente, o sexo masculino) martirizado no início do séc. XX e revela que o mesmo escraviza seus iguais. Aqui, o sexo masculino se revela dominador, possuidor de uma mercadoria que ora é negociada, ora descartada. Essa mercadoria, que vem a ser a mulher, é inserida em um mundo, que se chama matrimônio, mais parecido como uma relação patrão - empregada doméstica estilo cama, mesa e banho (com direito a alguns golpes de UFC). A narração, as vezes presente, similar ao início de uma carta ("Querido Deus..."), é a única forma da personagem externar seus sentimentos. Com belas atuações, um destaque vai para Oprah Winfrey, que em momentos engraçados ou dramáticos, soube cativar e tocar o espectador. Para aliviar a trama forte, Spielberg inseriu sutis momentos de humor ao longa, o que deus um toque de esperança e beleza nas simplicidades do contexto vivido. Com uma fotografia belíssima e atuações dignas de Oscar (o que, injustamente, não se concretizou), "A Cor Púrpura" é um belo e triste relato sobre a condição da mulher, promovendo debates que vão além das telas de cinema.
Definitivamente perfeito, é sem dúvidas o filme mais incrível que vi até o presente momento. Atuação impecável, a história essa nem há como eu mensurar a grandeza. Fiquei muito emocionada, pois mostra a força que tem uma mulher e como ela é poderosa só por ser uma mulher. Incrível!!
uoou!! sera sua expressao ao ver este grande e maravilhoso filme, ele te da momentos em que te marcam e que te fazem pensar , como alguem pode sobreviver a isto ? , ai esta a graça do filme fora o filme demostrar o racismo nao apenas com as mulheres mas tambem cons os negros no inicio do seculo 20 , também mostra uma pessoa que mesmo com todas estas dificuldades triunfa mesmo contra tudo que ela imaginava e acreditava mas isto apenas com ela sempre sendo uma pesosa querida e ocil , este filome tem uma ótima histórias com um enrredo interesante mas nada cinematografico mas uma história bem contadae marcante nos nossos sentimentos .
É um clássico! Tão triste de se ver! Mas que nos ensina muitas coisas! O que eu acho interessante também é o lado gênio do Spielberg nesse filme. Aquela cena em que o vento traz um cartaz anunciando o show de Shug Avery até a casa de Celie, significa a vida levando uma esperança para ela. Também destaco a cena final em que quando Nettie e Celie se encontram depois de tantos anos, ainda brincam como crianças, porque tiveram a infância e a adolescência roubadas. Filme maravilhoso! Acho que também vai ficar na história por ter sido um dos maiores injustiçados do Oscar! 11 indicações e nenhuma estatueta!
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