O filme é baseado na obra de Adam Rex, um livro de mais de 300 páginas.
Oh é um alienígena curioso, divertido, espontâneo e entusiasmado, embora tudo conspire ao contrário, já que é desprezado pela raça Boov, que é antissocial e nada afetiva de início, mas que tem seu carisma e é apaixonante.
Tip não se encaixa nos padrões pré-estabelecidos para meninas e foge totalmente dos clichês, um diferencial positivo. É corajosa, decidida e moleca. Vale lembrar que Tip entra para a restrita lista de protagonistas femininas.
Temos então um parceria de originalidade entre os dois personagens, fortalecida pelas diferenças e também pelo que eles têm de mais interessante, que é a vontade de estar com o outro e ser feliz. Simples assim! Tudo isso resulta num filme agradável, que faz bem aos olhos (e ao coração), música de qualidade, doses de fofura é evidente, além de uma linguagem ímpar do personagem principal ( “O melhor dia ‘dos’ todos”, “Entrar pra fora”, Eu ‘conserti’ o seu carro”, “Igualidade”), algo marcante.
O filme aborda mais do mesmo: o valor da diversidade, da amizade, família e, sobretudo, do quanto somos imperfeitos e repletos de emoções - a julgar pela mudança de cores do personagem Oh. Uma receita funcional, que dá bilheteria e faz bem não só às crianças, mas aos adultos que amam desenhos. Uma graça de filme! Adorei!