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    Antes da Meia-noite
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    4,1
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    49 Críticas do usuário

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    Juninho S.
    Juninho S.

    6 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de outubro de 2013
    Esta obra tem um valor muito especial para mim. Acompanhei o desenvolvimento do casal desde "Antes do amanhecer". Entendo que o desenrolar do filme resulta num final explicativo em relação aos dois filmes anteriores. Um enredo realista com direito a todo o potencial que os protagonistas são capazes de desempenhar, sem clichês, sem tentativas de se criar um "Grand Finale" desnecessário. Os diálogos são totalmente espontâneos e ricos em detalhes, tudo isso voltado a um incrível trabalho de fotografia. Esta é a finalização do retrato de um casal perfeito, com todas as suas "imperfeições". Com certeza todos nós aprendemos muito com Jesse e Celine, que finalizam muito bem, e deixam saudades.
    anônimo
    Um visitante
    2,0
    Enviada em 14 de outubro de 2013
    Apesar de ser um clássico,em meio a grandes história d que envolve bons diálogos,o filme não cumpre o que realmente promete ou prometeu.A história do filme não anima em hora alguma,ficando apenas em empacado e falas,junto com fotografias de luxo.A cena inicial,é bem cansativa,onde se passa mas de dez minutos dentro do carro,sem nenhum â Hawke e Julie Delpy,dessa vez não se conectaram com a história e ficaram bem longe de se destacarem nas atuações solo.
    Tangrê S.
    Tangrê S.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de agosto de 2013
    Uma delícia de filme. Onde não há personagens perfeitos, as coisas são como são, e a vida não é nem um tantínho MENOS bela por isto! Adorei!
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.539 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de agosto de 2013
    Boa parte do encanto por trás de “Antes do Amanhecer” e “Antes do Pôr-do-Sol”, filmes dirigidos e co-escritos por Richard Linklater, se encontrava no fato de que as duas obras mais insinuavam do que realmente falavam, na medida em que a história de encontros e desencontros envolvendo Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) nos fazia crer que, apesar da conexão entre eles ser única e da atração física e emocional entre eles ser aparente, a relação entre os dois nunca passaria do terreno platônico.

    Por isso mesmo, quando foi anunciado o longa que – aparentemente – finalizará esta trilogia, foi grande a preocupação entre os fãs dessa história, pois “Antes da Meia-Noite”, também dirigido e co-escrito por Richard Linklater, finalmente mostraria aquilo que os fãs sempre imaginavam: Jesse e Celine juntos, com uma vida em comum, como casal. A transição do relacionamento da seara platônica para a da realidade deixou na mente dos aficionados pelos dois filmes anteriores a seguinte pergunta: será que isso faria com que a história perdesse aquele seu encanto inicial?

    Basta o primeiro ato de “Antes da Meia-Noite” para que esses medos sejam dizimados por completo. O relacionamento que se estabeleceu entre Jesse e Celine, nove anos após os acontecimentos retratados em “Antes do Pôr-do-Sol”, é tudo aquilo que a gente esperava que a união fosse. Casados, pais de duas lindas meninas gêmeas; os dois, antes de serem companheiros, são, acima de tudo, amigos. Conversam sobre tudo, sem medo de magoar um ao outro. Se, antes, as preocupações de Jesse e Celine eram com a vida deles em si e a forma como eles foram se modificando ao longo de todo aquele tempo; agora, eles lidam com problemas maiores, problemas de gente adulta – como os pontos turísticos que as filhas desejam conhecer, o ressentimento de Jesse em não ser um pai mais presente para o filho mais velho e as dúvidas profissionais de Celine, entre outros.

    “Antes da Meia-Noite” acompanha o período de férias de Jesse e Celine na cidade de Messínia, no sudoeste da Grécia. Na noite anterior à partida deles para Paris (cidade na qual eles fixaram residência com a família), eles ganham de presente do casal que lhes serve de anfitrião na cidade uma noite no hotel mais legal de Messínia. Boa parte dos 108 minutos de duração do filme acompanha o casal fazendo aquilo que eles sabem de melhor: conversar, durante o passeio que eles fazem pela localidade até chegarem ao quarto de hotel que continua a ser palco de um duelo de palavras, em que Jesse e Celine colocam em pratos limpos tudo aquilo que eles não conseguiam dizer um ao outro por causa do desgaste normal da rotina diária de um casamento que envolve filhos e uma vida profissional agitada.

    Já disse isso aqui uma vez, e faço questão de repetir: o maior apelo por trás do casal formado por Jesse e Celine não é nem o fato dos dois personagens terem sido construídos de uma forma quase impecável por Richard Linklater e os atores Ethan Hawke e Julie Delpy; e sim a questão de que essa é uma história que, ao contrário do normalmente visto no cinema, retrata um amor real, com o qual todos podemos nos identificar, uma vez que esta trilogia mostra o amor na sua fase mais sublime (o nascimento), na sua fase mais propícia (quando os dois vértices do relacionamento se encontram na mesma sintonia) e na sua fase mais madura (quando os problemas do dia a dia invadem e o diálogo, a sinceridade e o sacrifício são os ingredientes chaves para a receita de um relacionamento bem sucedido). Tudo isso está perfeitamente ilustrado por uma das cenas do ato final de “Antes da Meia-Noite”, quando Jesse olha para Celine e fala: “se você quer o amor verdadeiro, então é isso aí. E, se você não pode enxergá-lo, então você é cega”.
    Constance v.
    Constance v.

    5 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de agosto de 2013
    “Memory is a wonderful thing if you don't have to deal with the past.”

    O conceito de trilogia (ou quadrilogia, ou qualquer sequência cinematográfica) quase sempre remete às grandes produções hollywoodianas – a fantasia, os seres não humanos e os super-heróis são figuras carimbadas – com efeitos visuais e sonoros de primeira, atores milionários, investimentos de muitos dígitos e bilheterias de mais dígitos ainda. “Antes da Meia-Noite” (2013), terceiro longa de Richard Linklater, vem quebrar todos os paradigmas. A sequência de “Antes do Amanhecer” (1995) e “Antes do Por do Sol” (2004) é um brinde a quem aprecia bons filmes, e mais: fecha com dignidade e afeto uma história que se acompanha há muitos e muitos anos.

    A grande sacada da Linklater, Ethan Hawke e Julie Delpy (sendo estes os intérpretes do casal de protagonistas), os três roteiristas, foi a exploração da dimensão temporal para tratar de um tema que já é como um velho amigo a quem ninguém mais estranha: o amor. O enredo, porém, fez com que esse amigo assumisse novas feições, e, por isso, passasse a ser incômodo, intrigante e por vezes até provocante. O mérito da trilogia foi, portanto, a ressignificação do amor romântico a que já se está acostumado a ver nas grandes telas. E tal transformação de sentido só foi possível, justamente, com o auxílio do relógio.

    Em 1995, um filme deixava espectadores angustiados. Em “Antes do Amanhecer”, após um encontro ao acaso, os protagonistas Jesse (Hawke) e Celine (Delpy) dividem aquela que seria a noite de suas vidas. Em Viena, onde salta de um trem, o casal descobre a paixão e vive cenas que mais tarde deveriam figurar apenas na memória. É tocante o momento em que os apaixonados fazem registros mentais, como se fotografassem um ao outro, na esperança de guardar na memória o que não deveria se perder. Recheado de diálogos de profundidade impressionante, o filme mexe nas feridas de qualquer um que já teve os minutos de amor roubados pelo tempo. Escancara os desejos de quem não pode estar mais um pouco, “um minuto que fosse”, de quem deu o último beijo sabendo que ele não se repetiria, de quem quis aproveitar cada segundo por medo do instante interminável de solidão que se aproximava como algoz dos sentimentos... A irrevogável ruptura que só o tempo traz, e que todos os que amaram conheceram. Os protagonistas, de vinte e poucos anos, tornam-se íntimos – entre si e do público. Poucas vezes o “interior” (ou o extracorpóreo) de personagens é tão explicitado: o pretensioso e infantil Jesse inesperadamente mostra serenidade , compromisso e sentimentos que não se conhecem em um garoto imaturo e “aventureiro”. A responsável Celine, desde a decisão de saltar do trem, compartilha o embate que traz consigo, ou as pessoas que nela habitam: uma velha melancólica e neurótica e uma menina cheia de vida e inseguranças. A simbiose e a química do casal são emocionantes ao mais cético dos “desapaixonados” – há na tela a certeza de que grandes encontros podem acontecer onde menos se espera, e mudar vidas para sempre.

    No ano de 2004, nove anos após o anterior, o filme “Antes do Por do Sol” surge como um sopro de fôlego a quem teve medo que Jesse e Celine tivessem sua história interrompida sem um final que valesse. O uso dos mesmos atores para os papéis protagonistas deu uma carga extra de verdade e identificação. Se o primeiro encontro foi em Viena, o segundo se passa em Paris. Diferentemente da primeira produção, essa se dá quase que em tempo real – os 80 minutos em que os dois conversam são dispostos como em uma mesma cena para a tela. A gravação efetivamente não se deu em um só plano, há cortes e retomadas, mas o tempo ficcional acompanha quase que perfeitamente o tempo real. E é esse o ponto alto: quanto amor pode ser compartilhado em oitenta minutos? O diálogo pode preencher um hiato tão severo? Há amor que resista a nove anos? E mais: era amor? É amor? – Os questionamentos são vários, e o que aconteceu no intervalo entre os dois encontros é somente existente na conversa. Mais uma vez, a palavra é a construção do passado, do presente... e, por que não?, do futuro. Surpreendentemente, Jesse está agora em um papel que não se esperava do garoto nove anos mais jovem. Já passado dos trinta, ele se torna pai, esposo e escritor. Ela, ainda em sua neurastenia descontrolada, também mantém um relacionamento com outro homem, mas não se sente presa a nada – embora não se sinta tampouco livre. Ambos explicitam a ideia de que suas vidas tomaram rumos que não eram o que esperavam, como se a resposta para as angústias de quase uma década morasse no outro. O final do filme, surpreendente, deixa completamente em aberto como seriam os próximos dez anos do casal; ou mesmo a próxima hora. Mais uma vez, o tempo é determinante para estabelecer os perfis dos personagens que, embora os mesmos de antes, mostram-se tão mudados. É interessante notar que, com o grande feito de manter os mesmos atores, a passagem dos anos é transformadora – esteticamente e por “dentro”. E o pretenso amor também não resiste às mudanças.

    Se em algum momento se duvidou da história de Jesse e Celine, “Antes da Meia Noite”, de 2013, é alentador. A quem torceu pelo casal, uma certeza: eles foram, de fato, um casal, e não aventuras esporádicas. A temática do terceiro filme também reside no reencontro, dessa vez na Grécia, mas sob outro prisma. Muito mais adulto que os anteriores, a maturidade dos personagens é posta à prova quando o que tenta os separar é o tempo do dia-a-dia, a rotina, os filhos, as crises, os ciúmes, e não mais a contagem regressiva antes da despedida. O horário da meia noite traz a figura do ocaso, do fim, da escuridão. Mas pode significar também o renascimento, o início de um novo dia – e é esse embate – fim ou recomeço – que se estabelece em toda a trama. Destaque para a cena em que Jesse lê a carta que teria sido escrita por uma Celine idosa, em um papel totalmente em branco – de arrancar as lágrimas que antes eram duramente cerceadas. O choro torna-se inevitável, a poesia com que a história é contada é universal, e os sentimentos existem em todos – impossível não se identificar. Em determinados momentos, crê-se que a película vai acabar. Em alguns, um final feliz, em outros, o fim que nenhum fã da trilogia espera. Mas, mais uma vez, o final é surpreendente. Não há como descrevê-lo. E quem ousar contá-lo não estragará a surpresa de quem ainda não assistiu ao filme: há obras que não podem ser reproduzidas, sobretudo diante das falhas que a escrita apresenta ao tentar retratar a realidade. (Sim, porque o que acontece no filme não pode ser chamado de nada além de realidade). É preciso viver a experiência de assistir aos três filmes.

    É uma obra dolorosa. Para quem ama, para quem amou, para quem tem medo de perder um amor, ou medo de encontrá-lo. Para quem usa o tempo como aliado ou quem o tem por inimigo. Para quem vive de passado, não pensa além do presente, ou só projeta para o futuro. Para quem tem vinte, trinta ou quarenta anos. É dolorido ver que o tempo muda tudo, mesmo que para melhor. Nada se repete, nada volta ao que era. A incongruência do que é, mas já não é mais, ou já era. Mas é esclarecedor, também. É nessa permanente mudança que o verdadeiro amor se constrói. Impossível amar na estabilidade, inviável conhecer o amor sem a dor da perda, ilusório pensar que amar é viver uma noite de sorrisos. O verdadeiro amor resseca, ressente e renasce (ou não). Mas só ele muda, só ele transforma. O tempo gera o amor, o amor muda a percepção sobre o tempo. E só o verdadeiro amor – o real, humano e falho – conhece os instantes de eternidade que se pode experimentar, quando o tempo paira por uns instantes na categoria de coisa à toa, de inutilidade. Tempo?
    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de agosto de 2013
    O carisma do primeiro encontro entre o casal Jesse e Celine, em Viena no ano de 1994, já não é mais o mesmo. Ainda assim, o filme consegue manter a vitalidade, principalmente ao abordar o inevitável no universo de qualquer casal, por mais romântico que seja: a crise conjugal. Dessa vez, Celine conseguiu ultrapassar os limites da chatice. Ela tenta intimidar e encurralar Jesse de qualquer forma. Talvez a crise de meia-idade. Rodado em meio as ruínas da Grécia, com belíssimas locações, o diretor Richard Linklater nos convida a acompanhar mais um dia na vida do casal sem abrir mão da câmera, acompanhando as longas sequencias sem cortes, com diálogos inteligentes e pertinentes as fissuras de um relacionamento de longos anos, mesmo que de forma casual.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.831 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de agosto de 2013
    Um bom filme. Uma terapia de casal, onde conversam de tudo o que os envolve, de bom e de ruim. Bem dirigido e com ótimos atores.
    Mauricio D.
    Mauricio D.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de julho de 2013
    Ótimo filme, é uma profunda reflexão do amor romântico e das dificuldades em mante-lo.
    Amar o outro pelo que ele é, depois de um linda historia de amor. É uma verdadeira versão romântica do seculo XXI, das canções dos trovadores do seculo XVI e dos profundos estudos da psique humana de Jung.
    Mauricio F.
    Mauricio F.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de julho de 2013
    Fantástico filme que através da simplicidades aborda temas tão profunda psique humana, pelo ponto de vista de Jung. Aborda o amor romântico e dificuldades das relações apesar do grande sentimento que permeá este personagens.
    Luiz O.
    Luiz O.

    10 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de agosto de 2013
    Simples, apaixonante e original, tudo que é preciso para um belo romance sem nenhuma pitada de clichês, você realmente não sabe o que esperar no final do filme, ou na próxima cena, assim como na vida, não pode-se prever o que vai acontecer com o casal.
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