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    Tese Sobre um Homicídio
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    3,6
    222 notas
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    13 Críticas do usuário

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    Lívia Ramos
    Lívia Ramos

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de novembro de 2020
    Um filme argentino de 2013, com nada menos que o ator Ricardo Darín que, aqui, faz o professor de direito criminal, Roberto Bermúdez, em uma bela trama psicológica, com um pano de fundo forense bem sedutor. O professor, audaz, seguro de si, divorciado, mas, de forma intrigante, mantém contato com a sua ex-mulher, Mônica (Mara Bestelli), mora sozinho e tem ajuda de sua diarista (Ana María Castel ). Em uma vida solitária, vive amores líquido e já demonstra a perda do brilho típico do entusiasmo juvenil. Ao iniciar uma nova turma, reencontra um filho de seu amigo, Gonzalo (Alberto Ammann), em uma cena que veremos ser um resgate de um passado indesejado. Tudo parece jogado e sem conexão até o assassinato de uma mulher ser revelado durante sua aula, visto por todos os alunos pela janela da universidade. Todos os personagens se conectam de uma forma interessante, mas, ao mesmo tempo, propositalmente aberta. A sua vida, já aparentemente sem muitas convicções, passa a girar em torno da descoberta do que aconteceu na noite do crime e se inicia uma investigação que o fará questionar o preço da verdade (um pouco parecido veremos anos depois, no filme "Homem Irracional", de 2015). Ocorre que toda a trama faz o espectador acreditar que o professor se encontra em um jogo psicológico de índole psicopata com o seu possível algoz, Gonzalo, mas fica em aberto se o professor consegue revelar a verdade que quer ver (como faz na vida pessoal, como apontou sua ex-mulher durante a trama) ou se, de fato, todas as pistas foram deixadas por Gonzalo e o crime teria sido "perfeito", assim como também teria cometido em Portugal. A dúvida, todavia, é justamente o mote do filme, dado que o professor, desacreditado pelos percalços da vida real, vive em torno de um problema que parece ser o seu remédio. Ao mesmo tempo, as pistas, por querer acreditar em sua verdade, sempre coincidem com o resultado almejado. Aquele filme com mil possibilidades ou será apenas uma? Tese de um homicídio nos faz refletir, tomadas as proporções, se não fazemos, em vários aspectos da vida, justamente como fez o professor, ao não percebermos que vivemos, muitas vezes, apenas em torno do que procuramos querer ver. Belo filme, bela reflexão. Bela trama. Ou será que enxerguei apenas o que eu quis ver?
    comH
    comH

    5 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 3 de abril de 2020
    O filme é lamentável. Se eu digo porquê? Mas é claro que sim. Aqui vai... Tem sido hábito de (alguns) roteiristas juntarem os mais comuns elementos para tentar tornar roteiros marcantes. Homicidios, investigação, evidencias, suspeitos estão entre esses elementos. A questão é que quando tudo isso é nada verossímil, ou seja, é arranjado, roteiros tendem a se tornar até mesmo peças de deboche, o que torna os filmes grandes tolices.

    Assim é esse "Tese sobre um Homicidio", filme argentino, dirigido por Hermán Golfrid e com a presença (sempre ele) do ator Ricardo Darín. Falou em filme argentino, lá está ele, quase sempre. O filme é um conjunto de situações arranjadas, na tentativa de se chegar a um belo filme de suspense, o que não conseguem, claro. Afinal, nem todos são Alfred Hitchcock ou Stephen King. Não são nem chegam perto.

    Se não, vejamos... O protagonista é ex advogado, especialista em Direito Criminal e professor universitario. Mas não é alguém sensato, controlado nem que age à luz do Direito. E ele cria um suspeito pela morte de alguém, em frente à universidade onde leciona. E tem acesso a tudo sobre o caso, por ter amigos na policia e na justiça (olha aí o roteiro arranjado). Na delegacia, numa daquelas coincidencias criadas só em roteiros, ele faz contato com a chorosa irmã da vítima e, pasmem, tornam-se tão íntimos que chega a embrulhar o estômago. Como pode algo assim?

    E tem mais: ele tem acesso ao corpo da vítima, lá no necroterio, por ligações com o médico legista (que lhe deve favores). Mais náusea e vontade de vomitar. O médico afasta-se um pouco só para ele roubar uma das evidencias: uma corrente com pingente de borboleta, usado pela vítima. Caramba... Um ex advogado, professor de Direito Criminal, amigo de gente da policia e da justica... Roubando uma evidencia e o médico sem notar. Tudo porque ele acha que é detetive, além de ser tolo. Que roteiristas, oh, raios!

    E a coisa continua... O sujeito tem odido do suspeito, que é aluno dele. Apesar desse odio, ele indica a propria faxineira para trabalhar no apartamento do suspeito. Assim fica resolvido, pelos roteiristas, mais um "problema": ele pega a chave do tal apartamento, na bolsa da faxineira, e vai visitar o local. Lá, com a maior facilidade do mundo, encontra recibo de uma farmacia e o passaporte do suspeito, onde consta, entre outras coisas, carimbo de entrada em Portugal, onde houve crime considerado parecido. Pronto: isso é mais um elemento para associar o suspeito aos crimes: o de Portugal e esse agora, em Buenos Aires.

    Pensam que acabou? Que nada! O criminosos usou luvas (perdendo uma no local, olha o roteiro arranjado). Usou também formol e serginga. O ex advogado e detetive de araque vai, então, à farmacia e compra os mesmos produtos, mais uma caixinha de balas (mania do suspeito dele) e pimba: o total das compras é o mesmo valor que gastou o suspeito. Que nojo! Que situação vergonhosa, acho! O sujeito poderia simplesmente conferir os preços, mas ele compra tudo e guarda no armario do banheiro do apartamento dele. Para quê? Ora, para alguém descobrir. E é o que acontece com a irmã da vítima, que o visita mais uma vez e, no banheiro, encontra tudo o que o criminoso usou quando da morte da irmã. Que solução pobre, criada por quem escreveu o roteiro.

    A corrente com pingente é ofertada à irmã da vítima que a usa imediatamente. Com isso, o detetive improvisado quer atrair o suspeito dele e consegue, mas não como ele desejava. E tudo segue assim nesse filme sem sentido e com situações arranjadas. Querem mais? Querem saber mais? Pois assistam o tal filme e voltem aqui para me dizer. Não posso deixar de mencionar o péssimo desempenho da menina, a irmã da morta. O nome dela é Calu Rivero e que trabalho ruim. Achei e fica "achado", a menos que me provem o contrario. 📽
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.182 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Ricardo Darín é um advogado que dá aulas e testemunhou com seus alunos o corpo de uma garota assassinada na frente de sua sala de aula, na Universidade de Advocacia de Buenos Aires. Na véspera havia ido ao lançamento de seu livro, A Estrutura da Justiça, onde tem uma conversa curiosa com um dos seus alunos, filho de um amigo de longa data. O aluno comenta que sua teoria sobre a justiça é que qualquer um pode matar borboletas se não pertencer a um poderoso, já que a lei só existe para protegê-los. Agora, adivinhe qual o inseto que havia no pingente que estava no pescoço da garota assassinada?
    Isis Lourenço
    Isis Lourenço

    7.320 seguidores 772 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de setembro de 2016
    Filme com um suspense que não é tão grande assim,visto que a cada cena vamos nos aproximando mais do culpado ou não,mas que força o raciocínio e a inteligência e merece ser visto,principalmente pelo final.
    Márcio T.
    Márcio T.

    3 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2016
    Bom filme! Jogo é mistério "professor e aluno" sempre rendeu bons resultados. O jogo intelectual proposto prende a atenção e nos orienta por caminhos contrários do que imagina-se. Pecou um pouco no final, na verdade por deixar essa incógnita no ar!
    Maiko D
    Maiko D

    1.599 seguidores 303 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de setembro de 2015
    Bom filme. Que ator! Aliás, todos muito bem, inclusive os coadjuvantes. Atuações que não devem em nada aos excelente dramas e suspensas que permeiam o mercado cinematográfico. Mais uma demonstração de como o cinema argentino está muito mais evoluído que o brasileiro. Aqui o negócio é arrecadar com Leandro hassum e Marcelo adnet. Ademais, as notas e críticas aqui postadas, atestam a dificuldade do brasileiro em aceitar finais diferentes das novelas globais e filmes hollywoodianos. Recomendo.
    Luluca C.
    Luluca C.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de junho de 2015
    3Quando assisto ou a um filme ou leio um livro ou uma peça de teatro que me fascinam, tendo a repetir o maior número de vezes possível, pois sempre é uma primeira vez.
    Discordo da crítica aqui apresentada que diz que o final não é digno do fim
    Para mim o duelo estabelecido tem pouco a ver com Gonzalo, o aluno e tudo a ver com Roberto , o mestre qiue o deseja, deseja a irmã da morta e desejava quiça a mãe de Gonzalo
    Seria Roberto o assassino
    Tecnicamente isso seria impossível pois estava em aula , mas incoscientemente ele poderia ter se sentido culpado e projetado sua desconfiança em Gonzalo
    Dou nota 1000 ao filme, naturalmente a darin e ao diretor;um dos melhores filmes do gênero
    luluca m cunha facebook
    Mateus Souza
    Mateus Souza

    7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de maio de 2015
    Um bom suspense psicológico que vai se desenvolvendo por hipóteses e pistas, com suspeito e investigador muito próximos. Interessante ver um filme Argentino do gênero tão sólido. O final fica em aberto e pode frustrar alguns, porem não acredito que seja um defeito do filme; fica na possibilidade, já que o filme é uma "tese sobre um homicídio".
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 25 de dezembro de 2014
    Uma produção,Espanha-Argentina,que deu certo.Talvez bem além daquilo que foi proposto.Tese Sobre um Assassinato consegue ser bem misterioso,e será um filme que vai mexer com nossas cabeças.Contém sim,personagens inteligentes.Já que a inteligência será colocada em prática em quase todo o filme.E quem irá trazer esse bom jogo de gato e rato será um professor e aluno (essa batalha sempre rende bons assuntos).O professor é vivido pelo o promissor Ricardo Darín,que se mostra bem esperto em sua profissão,e causa um certo tipo de interesse e admiração por parte de sua turma escolar.Já o aluno,é vivido por Alberto Ammann,que mesmo sendo tão jovem e não ter quase que um bom caminho percorrido,ele consegue se manter no nível de Roberto (Ricardo Darín).E pra compor ainda mais a boa história,temos romances que se tornam quase que um triângulo amoroso,e faz com que pensamos de outra forma ,que pensávamos no começo.
    Luiz Olimpio G.
    Luiz Olimpio G.

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 11 de agosto de 2014
    Este filme do Darin é um classico !!!! E impressionante a atual qualidade dos filmes argentinos e cito também Kantchaca / ingfancia perdida /conto chino ? e especialmente el secreto de sus ojos ! Parabéns ao Ricardo Darin , Soledad Villamil , e ao magico Campanella!!
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