O cineasta americano Wes Anderson nos diverte mais uma vez em O Grande Hotel Budapeste, uma obra-prima fantasticamente reproduzida através do trabalho do escritor Hugo Guiness. Com um elenco primoroso e um roteiro fantástico, Wes Anderson dirige uma de suas melhores películas: ação, comédia, romance, crime, aventura, suspense, todos os elementos estão presentes e surgem astronomicamente em O Grande Hotel Budapeste.
A maturidade de Wes Anderson, diretor de O Fantástico Sr. Raposo e Moonrise Kingdom, dirige seu melhor filme até o momento. O filme é uma narrativa inteligente e voraz das histórias que emergem dentro do Grande Hotel Budapeste, narrando consequentemente a amizade do famoso concierge do hotel e um jovem empregado, o roubo de uma pintura renascentista, a batalha pela fortuna que atinge uma família, entre outras situações que surgem entre duas guerras mundiais.
Ralph Fiennes, é certamente brilhante e loquaz em O Grande Hotel Budapeste, apesar de sua performance não ser tão marcante e profunda quanto em filmes como O Paciente Inglês ou A Lista de Schindler, mas boatos de sua presença no Oscar 2015 ainda tem uma esperança. Enquanto isso, há grandes destaques que podem aparecer na premiação: a performance-destaque de Tony Revolori no papel de Zero Mostafa ainda tem uma pequena chama de esperança. Apesar de não ser tão grandiosa, alguns críticos ainda presumem que a performance de Revolori pode ser aprovada pela Academia e aparecer em Ator ou Ator Coadjuvante (a mais provável). Enquanto isso, a presença de Jude Law, Willem Dafoe, Adrien Brody e F. Murray Abraham é constante para um desses quatro (mais possivelmente F. Murray) aparecerem na categoria de Melhor Ator Coadjuvante.
A presença de O Grande Hotel Budapeste nas categorias técnicas do Oscar 2015 é quase certeza absoluta. As categorias mais prováveis até o momento são Figurino, Direção de Arte, Efeitos Visuais, Maquiagem e Penteados e Trilha Sonora. Há boatos de vitória em Figurino e Maquiagem e Penteados.
Há quem diga que O Grande Hotel Budapeste possa aparecer em categorias como Melhor Filme, Direção ou Roteiro, porém os críticos estão com receio de que a Academia possa esnobar o filme de Wes e então, fazer o que fez com Inside Llewyn Davis esse ano: nomeá-lo em apenas duas categorias das todas que ele merecia. A obra-prima dos irmãos Coen foi devastadamente e surpreendentemente esnobada pelos membros da Academia. Enfim, o magnífico trabalho em O Grande Hotel Budapeste resulta numa encantadora, misteriosa, marcante, visualmente e tecnicamente rica, gloriosa, épica, majestosa, deliciosa, fabulosa, intensa, dramática e doce obra-prima visionária de Wes Anderson!