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    O Grande Hotel Budapeste
    Média
    4,3
    2604 notas
    Você assistiu O Grande Hotel Budapeste ?

    152 Críticas do usuário

    5
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    Sidnei C.
    Sidnei C.

    122 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 7 de julho de 2014
    Há sempre vantagem em assistir um filme no cinema, desde que seja uma sala de boa qualidade. Além do tamanho da tela e da qualidade do som, que não podem ser igualados por nenhum home theater e, é claro, a imersão no filme que somente a projeção no cinema proporciona, é interessante observar a reação da plateia, durante e após a projeção. Em Grande Hotel Budapeste, ouvi muitas risadas, gargalhadas gostosas durante o filme. Paradoxalmente, na saída do cinema ouvi o seguinte comentário: “Mas não é uma comédia”, num tom de reclamação, quase frustrado. Bom, Grande Hotel Budapeste é, sim, uma comédia. Na verdade, o gênero comédia decaiu tanto ultimamente, imperando o gênero besteirol, a paródia barata e a falta de criatividade, que uma comédia leve, mas inteligente, e que de certa maneira presta uma homenagem ao gênero na maneira como era produzido na época retratada pelo filme, faz com que o espectador atual nem consiga classificá-lo assim.

    Além disso, cada diretor ou roteirista tem seu estilo de fazer comédia. Uma comédia de Blake Edwards (da série Pantera Cor-de-Rosa), é bem diversa de uma comédia de Woody Allen, por exemplo. Wes Anderson admitiu que em Grande Hotel Budapeste se inspirou muito nas comédias clássicas de Ernest Lubitsch (como Ser ou Não Ser, Ninotchka). Mas o filme também lembra o estilo de Jacques Tati (principalmente de sua comédia de observação social Meu Tio). Na verdade, admitindo sua inspiração, Anderson foi modesto em não reconhecer que já consagrou o seu próprio estilo, que cedo ou tarde será copiado ou servirá de inspiração para outro diretor. Prova disso foi o comentário que ouvi fora da sala de cinema, de alguém que ao assistir ao trailer do filme, comentou: “Mas esse filme só pode ser do mesmo diretor daquele filme dos escoteiros (Moonrise Kingdom)”. Wes Anderson ficaria realizado em ouvir essa observação vinda de um espectador comum e não de um crítico de cinema. Filme após filme, desde Os Excêntricos Tenenbaums que o diretor vem construindo sua marca registrada. A simetria dos planos, a milimétrica construção dos movimentos de câmera, o seu particular uso da cor na direção de arte como comentário e complemento à construção da narrativa, a fina ironia e delicadeza de seus diálogos e a grande afeição por seus personagens, embora aparentemente uma galeria de tipos bizarros.

    Dizem que Anderson nunca mais foi o mesmo após dirigir O Fantástico Sr. Raposo, passando a incorporar abertamente, a partir de Moonrise Kingdom, elementos das animações. Esses elementos estão lá novamente, além de evidentes traços do cinema mudo. O que esses 2 gêneros têm em comum? Serem essencialmente visuais, quase cinema puro. Mas isso não quer dizer que Anderson descuide dos diálogos. Eles existem em profusão em Grande Hotel Budapeste, e nas cenas menos visuais são o ponto alto das sequências. E no mínimo uma frase, dita repetidamente no filme ficará na lembrança: “Ainda há um vislumbre de civilização nesse bárbaro matadouro que conhecemos como humanidade “.

    A frase é dita primeiramente por M. Gustave (Ralph Fiennes) como quase um testamento em relação à época tumultuosa do período entre-guerras em que se passa a ação. Para Zero (o lobby-boy ou melhor, Sr. Mustafa), M. Gustave é um de seus mais ilustres representantes. Para nós, espectadores, fica claro que ela se aplica aos 2, mas também ao comissário de polícia Henckels, vivido por Edward Norton. E, metaforicamente, é um elogio de Anderson a seu inspirador, Stephen Zweig. Não resta dúvida que é Anderson se referindo a Zweig, e seu livro “O Mundo que eu Vi – Memórias de um Europeu”, que lhe serviu de inspiração para o filme , a frase "Para ser franco, acredito que seu mundo desapareceu muito antes de ele sequer ter nascido. Mas eu vou dizer, ele certamente sustentou a ilusão com maravilhosa graça".
    A Europa do período entre-guerras de Wes Anderson é fruto de um imaginário coletivo que povoou e ainda povoa a mente de americanos quando tentam imaginar o que esta espécie de paraíso perdido foi um dia. O próprio hotel, praticamente um personagem do filme, é um apanhado dos grandes e tradicionais hotéis europeus, um misto de Ritz de Paris, Pupp, em Karlovy Vary ou Lido, em Veneza. A imaginária república de Zubrowka poderia ser qualquer país do leste europeu durante o Império Austro-Húngaro. E a polícia militarizada um arremedo, tanto no visual quanto no comportamento, de nazistas, stalinistas e fascistas ao mesmo tempo. Seus personagens, e habitantes do hotel, também são fruto de clichês: uma aristocrata viúva e rica, um concierge “Don Juan” de idosas incautas, um lobby-boy de bigodinho pintado.

    Sou, na verdade, muito suspeito para falar de um filme de Wes Anderson, que considero um dos realizadores mais interessantes do cinema americano atual. O Grande Hotel Budapeste é tão delicioso de assistir quanto o recente Moonrise Kingdom, exemplo de filme que costumo assistir várias e várias vezes, sem me cansar. Aqueles críticos a quem Anderson não agrada, costumam se queixar que seus filmes são somente visual bem elaborado, sem conteúdo. Não concordo, absolutamente. É possível que Wes Anderson não se dedique a “grandes temas”, como atualmente fazem diretores como Michael Haneke – que parece obcecado em dissecar o período pós-moderno em que vivemos, e que nos nega o prazer, no dever de nos alertar sobre assuntos relevantes da sociedade. Os temas de Anderson não são o social ou o sociológico, mas o subjetivo da alma humana: a percepção de fugacidade temporal da felicidade, a nostalgia, a saudade de tempos melhores, que na nossa lembrança sempre superam a objetividade real dos acontecimentos.

    Anderson é um chef das sobremesas, e não do prato principal. Não há nenhum demérito nisso. Para um viciado em doces como eu, às vezes a deliciosa sobremesa salva o jantar. As “sobremesas” de Wes Anderson são sofisticadas, de paladar refinado, e embaladas com capricho como os doces da confeitaria Mendl´s, onde trabalha Agatha em O Grande Hotel Budapeste. Anderson tem uma receita miraculosa para produzir seus filmes, e se superou desta vez, adicionando um elenco imbatível. É impossível que você não conheça de algum filme pelo menos uma meia dúzia dos atores convidados, na maioria deles, a uma pequena participação no filme. Além dos protagonistas Ralph Fiennes, F. Murray Abraham, Adrien Brody, Willem Dafoe e Jeff Goldblum, uma galeria de famosos desfila em aparições que os americanos chamam de “cameo” – em referência a um camafeu, um broche, um pequeno adereço e complemento das roupas das damas de antigamente, como a Madame D. (Tilda Swinton) do filme. Jude Law, Harvey Keitel, Bill Murray, Jason Schwartzman, Léa Sydoux, Tom Wilkinson, ou seja, ícones do cinema atual, e mesmo “habitués” dos próprios filmes de Anderson, aparecem em pequenas participações.

    O Grande Hotel Budapeste é um filme divertido, inteligente, de prazer visual indescritível, feito com cuidado e atenção aos mínimos detalhes, cujo roteiro, diálogos e montagem fazem dele um filme que “desce” redondinho como um legítimo whisky scotch. Não seria pedir demais que o filme merecia vir com um selo de qualidade, como aquele que recebem conceituados vinhos de boas safras. O crítico Colin Covert disse: “Não estou certo da definição correta do que é uma obra-prima, mas O Grande Hotel Budapeste me parece estar muito próximo disto”. Eu não poderia resumir melhor minha impressão sobre o filme.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de julho de 2014
    Sabe aqueles cineastas que de tão talentosos te fazem querer ver todos os seus filmes independentemente de qual seja o assunto de suas obras? Pois bem... Esses diretores são artigos raros. Uma seleta lista onde, pelo menos na minha, Wes Anderson tem lugar garantido ao lado de Aronofsky, Tarantino, Scorsese, Paul Thomas Anderson e Almodóvar, por exemplo. Para quem conhece um pouco da obra deste diretor, basta assistir a uma cena, ou as vezes nem isso, para identificar seu estilo bem próprio de fazer cinema. Aqui, ele faz o seu filme mais elogiado desde o premiado, excepcional e já longínquo Os Excêntricos Tenenbaums (de 2001), embora desde então tenha feito obras não menos incríveis como Viagem a Darjeeling (2007), O Fantástico Sr. Raposo (2009) e Moonrise Kingdom (2012). Em seu novo filme, Anderson continua nos brindando com histórias extravagantes, cores fortes, enquadramentos geniais, e , principalmente, personagens extremamente peculiares e cativantes, embora bizarros. A espinha dorsal do filme é relativamente simples, mas o desenvolvimento diferenciado de Anderson faz com que o filme tenha charme e criatividade únicos. Um autor (Tom Wilkinson) começa o filme descrevendo seu livro, onde narra os episódios de quando fora ao Grande Hotel Budapeste e encontrou seu enigmático dono contando como chegou àquele lugar, principalmente narrando sua amizade com o influente M. Gustave (Ralph Fiennes, em atuação inspirada), envolvendo aí um testamento polêmico, o roubo de uma valiosíssima obra de arte, cárcere, perseguição e muitas outras situações inusitadas. A narrativa de Anderson em seus filmes é bem diferenciada e além da estética marcante de seus filmes, ele sempre trata a comédia com um tom bastante próprio e fantástico. O desenvolvimento dos personagens (sempre em grande número, onde os secundários têm passagens rápidas, mas precisas) é bastante explorado. Aliás, são esses personagens excêntricos e numerosos que atraem tamanho número de amigos e colaboradores do diretor, que costuma sempre balancear atores com quem trabalha frequentemente com outros com quem trabalha pela primeira vez e acaba usualmente reunindo um elenco estelar, que aqui conta com os nomes de Bill Murray, Jason Schwartzman, Willem Dafoe, Owen Wilson, Edward Norton, Tilda Swinton (irreconhecível e brilhante aqui), Harvey Keitel, Jeff Goldblum, Adrien Brody, Ralph Fiennes, Mathieu Almaric (também ótimo em sua participação), Saoirse Ronan, Jude Law e F. Murray Abraham. Para juntar um elenco desse, com tantos rostos conhecidos e talentosos, o cara tem que ser bom mesmo. Fora Anderson, só o Woody Allen me vem a cabeça ao reunir elencos tão grandiosos em trabalhos tão bem realizados. O Grande Hotel Budapeste não é o melhor filme de Anderson, mas definitivamente é um filme excepcional, obrigatório para quem curte um cenário mais cult e alternativo que fuja dos blockbusters descerebrados, mas que ainda assim não é necessariamente um filme cabeça, reflexivo e chato, pelo contrário. Esse filme é um filme leve, descontraído e que não deixa de ter sua profundidade. Pode soar um pouco repetitivo para quem gosta do cineasta como eu, mas quando se tem o talento dele, ele pode se repetir à exaustão. Para quem não conhece o diretor, esse é filme bem interessante para começar a assisti-lo e procurar saber mais de sua filmografia. Se você já o conhece como eu, trata-se de mais um deleite saborosíssimo de como se fazer cinema de autoria sem ser chato, e com estilo apurado. De uma forma ou de outra, imperdível.
    Rafael S.
    Rafael S.

    23 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de julho de 2014
    Wes excelente como sempre, um trabalho muito bem feito, inferior ao Moonrise Kindoom, mas ainda sim, um dos melhores filmes no ano!
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de julho de 2014
    Wes Anderson está no auge. Não só narrativamente falando, mas também no momento em que, acima de tudo, compreende o Cinema que quer fazer, aperfeiçoa e transforma em algo quase palpável. O diretor, literalmente, anda fazendo um filme melhor que o outro, e esse O Grande Hotel Budapeste sela mais uma vez o título de "melhor filme de Wes Anderson até aqui". Difícil falar da história, porque qualquer coisa é entregar algo importante de se descobrir sozinho e aos poucos, e bem desnecessário falar da parte técnica, cuja excelência é tamanha que não há como qualquer pessoa reclamar de uma coisinha que seja. Impressionante como aqui, mais do que nunca, ele consegue usar o estilo que vem trabalhando há tantos anos à serviço da narrativa (ao menos nos filmes em live-action): nem aquele estranhamento inicial dos anteriores ocorre, tudo flui naturalmente desde o primeiro momento.

    O elenco é um personagem a mais. Cada participação especial é um deleite pra quem está assistindo do lado de cá, e reconhecer as pessoas que já trabalharam mais de uma vez com Anderson, voltando para participar por segundos, se torna até um atrativo a mais pro filme. Mas, quem domina mesmo é Ralph Fiennes. Sinceramente, há quanto tempo ele não atuava tão maravilhosamente bem dessa maneira? Finalmente um novo tour de force desse ator incrível, sem nenhum apoio em uma maquiagem pesada. Um forte concorrente a melhor interpretação do ano, desde já.
    Felipe A.
    Felipe A.

    8 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de março de 2015
    teria que ser poucas palavras, mas não tem como se impressionar com essa obra, fotografia, figurino, maquiagem, cenario, atuação. roteiro e é claro os minimos detalhes que fazem desse filme umm dos melhores que eu já vi em vida ate então, de uma forma megalomaniaca ele foi simples, fui surpreendido sim, não porque não esperava nada, mas porque eu não esperava que não seria a mesma coisa, mais filmes com este deveriam ser feitos, ou não, para manter esse unico! Mas unico de uma forma diferente, por não se tratar de mesmisses.
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    117 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de julho de 2014
    Seja muito bem vindo e aproveite a estada! O Grande Hotel Budapeste tem o prazer de bem receber você! São cinco estrelas de qualidade única e indescritível!

    Muito bem gerido pelo diretor Wes Anderson (O Fantástico Sr. Raposo), O Grande Hotel Budapeste fará você apreciar as aventuras do Sr. Gustave H, o lendário concierge de nosso famoso hotel aqui da Europa. O jovem Zero Moustafa, o mais fiel amigo do Sr. Gustave, será seu mensageiro por aqui. Mas já vou avisando: Tome cuidado. Aqui também acontecem roubos, surpresas, resgates, belas histórias de amor, amizade e batalhas épicas por heranças de família. Tempo difíceis, não é mesmo?

    Mas antes que você, caro hóspede, queira saber mais sobre nossa história, vamos aos fatos: Wes Anderson, o Diretor deste Hotel, foi inspirado pela obra do austríaco Stefan Zweig, um dos mais importantes escritores de seu tempo. A história do Hotel Budapeste é assim, por assim se dizer, uma grande homenagem do diretor Anderson ao escritor Zweig.

    Seguindo a história do dono deste hotel, você logo vai notar, ali ao fundo, os protagonistas: M. Gustave (Interpretado pelo magnífico Ralph Fiennes) e o jovem concierge Zero (Tony Revolori). Sim, há uma curiosa amizade entre patrão e empregado, pois há uma grande herança na história, brigas de família e um objeto muito especial em questão.

    Visite nossas luxuosas dependências e descubra as muitas vantagens de se hospedar aqui. Olhe a sua volta, caro hóspede: Vê alguém conhecido? Sim, eles estão todos aqui em nosso hotel! Adrien Brody, Edward Norton, Willem Dafoe, Jude Law, Mathieu Amalric, Saoirse Ronan, Jason Schwartzman, Harvey Keitel, Jeff Goldblum, Léa Seydoux, Owen Wilson, Tilda Swinton e Tom Wilkinson. Quanta gente famosa, não é mesmo?
    Só tome cuidado com Willem Dafoe, que interpreta um vilão de dar medo aos mais corajosos hóspedes... Sua motocicleta preta está parada lá fora, mas ele anda solto por aí... Um ator sensacional.

    Por fim, antes de descansar em seu quarto, saiba que nossa história é belíssima e trará momentos de diversão e surpresas para você, querido hóspede. Então abra as janelas, aprecie a paisagem, a neve, os figurinos, cenários e sinta o clima mágico do Grande Hotel Budapeste...

    Por Ricardo Brandes / Escritor
    isabellaroga
    isabellaroga

    8 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de junho de 2014
    Divertido e bem executado, com excelente elenco ...me diverti bastante!!!
    alerrandrorm
    alerrandrorm

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de junho de 2014
    Um grande elenco reunido e com um brilhante diretor, espero que surpreenda a todos, espetacular, esse filme e lindo nem sei como descrever... (Nota IMDb 8,3) muito justa, esse filme prende a sua atenção do inicio ao fim.
    Marcia D.
    Marcia D.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de junho de 2014
    Uma das coisas que chama à atenção no filme é a fotografia. Imagens maravilhosas. Um texto inteligente, divertido. O roteiro muito bom. Filme excelente!!!
    Mei O.
    Mei O.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de junho de 2014
    Adorei o filme, emocionante. Trata de situações trágicas de forma leve, sutil e elaborada. Para quem gosta de comédia fútil, não assista, o filme traz uma comédia reflexiva e conteudista. Fiquei leve depois de assisti e com vontade de ver novamente. Depois desse filme, acredito que, de fato, é possível encontrar um resquício de pensamento no meio da banalidade em que vivemos. Belo! Indico.
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