Foi bom ter assistido, ao filme O Grande Hotel de Budapeste, se fosse por algumas críticas negativas perderia um filme divertido com um roteiro genuinamente tipico do diretor Wes Anderson.Filmes deste estilo so era possível ate meados da década de 80, onde reunir um grande elenco, e alguns que eu gostei de rever como o F.Murray Abrams, de Amadeus, fora o Harvey Keytel, Tm Wilkinson, Jeff Goldblum entre outros.
Wes Anderson me surpreende sempre, desta vez, com uma comédia recheada de ótimos atores, muito bem preparados e trabalhados, a fotografia do filme é fenomenal, em cada detalhe, cada cena minimamente produzida, com a mais extrema cautela e mais delicado cuidado. A direção também, não deixou por menos, as expressões, por vezes exageradas, sempre se encaixavam na temática do filme, realmente, não é por menos que foi premiado, além das diversas indicações. É uma comédia leve, para rir sem falar mal de ninguém e para reavivar a criança adormecida, que adora àquela atuação exagerada e imagens bem trabalhadas, típicas aos mais adorados desenhos da infância.
Um jeito bem diferente de fazer cinema; Eu adorei sair daquele velho esquema e entrar em um mundo novo, pelo menos para mim! Inteligente, ágil e com um humor nada óbvio. Fotografia, locações e figurino muito bons; Além dos atores TOPS. ADOREI!
Acompanho as autuações do ator Halph Fiennes, aliás, tornei-me uma grande admiradora de suas personagens sempre tão bem construídas e bem interpretadas. Analiso sua bagagem teatral e cinematográfica e consigo enxergar em um mesmo homem que se torna com tanta maestria em um psicótico, um conde, um general nazista, num amante-escritor, em um vilão do séc XIX, como Romeu, enquanto diplomata passivo-atuante, como um principe encantado moderno, como um homossexual, como um juiz judeu e um atleta esgrimista ou mesmo na sutileza de um homem que sofre com a esquizofrenia. No filme em questão, O grande hotel budapeste, Fiennes surpreende com sua dramatização trágica-cômica e a película nos desperta para as relações de fidelidade, compromisso, amizade, nostalgia e muita sensibilidade. As memórias relatadas pela personagem são como objetos preciosos que são retirados de um cofre com a máxima delicadeza. Por isso, somos levados através desta película, a redescobrir o Grande Hotel Budapeste que encontra-se oculto em nossas próprias memórias e lembranças. Um filme muito rico tal qual as coisas simples do cotidiano.
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