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    O Grande Hotel Budapeste
    Média
    4,3
    2603 notas
    Você assistiu O Grande Hotel Budapeste ?

    152 Críticas do usuário

    5
    55 críticas
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    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de julho de 2014
    Sabe aqueles cineastas que de tão talentosos te fazem querer ver todos os seus filmes independentemente de qual seja o assunto de suas obras? Pois bem... Esses diretores são artigos raros. Uma seleta lista onde, pelo menos na minha, Wes Anderson tem lugar garantido ao lado de Aronofsky, Tarantino, Scorsese, Paul Thomas Anderson e Almodóvar, por exemplo. Para quem conhece um pouco da obra deste diretor, basta assistir a uma cena, ou as vezes nem isso, para identificar seu estilo bem próprio de fazer cinema. Aqui, ele faz o seu filme mais elogiado desde o premiado, excepcional e já longínquo Os Excêntricos Tenenbaums (de 2001), embora desde então tenha feito obras não menos incríveis como Viagem a Darjeeling (2007), O Fantástico Sr. Raposo (2009) e Moonrise Kingdom (2012). Em seu novo filme, Anderson continua nos brindando com histórias extravagantes, cores fortes, enquadramentos geniais, e , principalmente, personagens extremamente peculiares e cativantes, embora bizarros. A espinha dorsal do filme é relativamente simples, mas o desenvolvimento diferenciado de Anderson faz com que o filme tenha charme e criatividade únicos. Um autor (Tom Wilkinson) começa o filme descrevendo seu livro, onde narra os episódios de quando fora ao Grande Hotel Budapeste e encontrou seu enigmático dono contando como chegou àquele lugar, principalmente narrando sua amizade com o influente M. Gustave (Ralph Fiennes, em atuação inspirada), envolvendo aí um testamento polêmico, o roubo de uma valiosíssima obra de arte, cárcere, perseguição e muitas outras situações inusitadas. A narrativa de Anderson em seus filmes é bem diferenciada e além da estética marcante de seus filmes, ele sempre trata a comédia com um tom bastante próprio e fantástico. O desenvolvimento dos personagens (sempre em grande número, onde os secundários têm passagens rápidas, mas precisas) é bastante explorado. Aliás, são esses personagens excêntricos e numerosos que atraem tamanho número de amigos e colaboradores do diretor, que costuma sempre balancear atores com quem trabalha frequentemente com outros com quem trabalha pela primeira vez e acaba usualmente reunindo um elenco estelar, que aqui conta com os nomes de Bill Murray, Jason Schwartzman, Willem Dafoe, Owen Wilson, Edward Norton, Tilda Swinton (irreconhecível e brilhante aqui), Harvey Keitel, Jeff Goldblum, Adrien Brody, Ralph Fiennes, Mathieu Almaric (também ótimo em sua participação), Saoirse Ronan, Jude Law e F. Murray Abraham. Para juntar um elenco desse, com tantos rostos conhecidos e talentosos, o cara tem que ser bom mesmo. Fora Anderson, só o Woody Allen me vem a cabeça ao reunir elencos tão grandiosos em trabalhos tão bem realizados. O Grande Hotel Budapeste não é o melhor filme de Anderson, mas definitivamente é um filme excepcional, obrigatório para quem curte um cenário mais cult e alternativo que fuja dos blockbusters descerebrados, mas que ainda assim não é necessariamente um filme cabeça, reflexivo e chato, pelo contrário. Esse filme é um filme leve, descontraído e que não deixa de ter sua profundidade. Pode soar um pouco repetitivo para quem gosta do cineasta como eu, mas quando se tem o talento dele, ele pode se repetir à exaustão. Para quem não conhece o diretor, esse é filme bem interessante para começar a assisti-lo e procurar saber mais de sua filmografia. Se você já o conhece como eu, trata-se de mais um deleite saborosíssimo de como se fazer cinema de autoria sem ser chato, e com estilo apurado. De uma forma ou de outra, imperdível.
    Fernando M.
    Fernando M.

    31 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de maio de 2015
    Se você quiser ir ao cinema para ver algo diferente. Se quiser fugir dos blockbusters saturados de efeitos especiais. Se quiser fugir dos filmes ultraviolentos, fugir da overdose de realismo. Se você busca uma comédia que não seja um besteirol descartável. Se você procura um filme inteligente e original, de humor fino.

    Você precisa assistir "O Grande Hotel Budapeste".

    O filme é de uma história de outra história de outra história. De uma menina que lê um livro. Não, de um escritor (Jude Law) que conheceu Zero Moustafa, o fabuloso dono do decadente hotel. Não, a história deste próprio dono (Tony Revolori), quando era um mensageiro neste hotel nos anos de glória. Minto, a história é de M. Gustave H. (Ralph Fiennes), o "concierge" do Grande Hotel Budapeste, um homem que ama o que faz, se envolve com idosas milionárias e tem pretensões poéticas.

    Tudo acontece quando uma dessas idosas morre, e Gustave H. precisa correr contra o tempo para provar sua inocência.

    Neste novo filme de Wes Anderson, dá a sensação que tudo é limítrofe e difuso. O próprio filme passeia tranquilamente entre a comédia e o suspense. Os personagens excêntricos, quase caricaturais, e os cenários cheios de detalhes e com cores saturadas, dão o tom aproximado de uma animação, de um livro ilustrado para crianças.

    O filme brinca com a ordem cronológica das coisas. A cartada de mestre do longa é o mundo próprio, singular, criado por Wes Anderson, essa fictícia república de Zubrowska, um país perdido no Leste europeu. Uma Europa antes da Grande Guerra, fantástica e inocente, em que as pessoas brigam por uma obra-de-arte.

    Wes Anderson toca nas arestas de Woody Allen e Tim Burton, mantendo uma identidade autoral de se tirar o chapéu. Wes Anderson opta pela fábula como um gesto de resistência. Com muita beleza, viço e elegância.
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    117 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de julho de 2014
    Seja muito bem vindo e aproveite a estada! O Grande Hotel Budapeste tem o prazer de bem receber você! São cinco estrelas de qualidade única e indescritível!

    Muito bem gerido pelo diretor Wes Anderson (O Fantástico Sr. Raposo), O Grande Hotel Budapeste fará você apreciar as aventuras do Sr. Gustave H, o lendário concierge de nosso famoso hotel aqui da Europa. O jovem Zero Moustafa, o mais fiel amigo do Sr. Gustave, será seu mensageiro por aqui. Mas já vou avisando: Tome cuidado. Aqui também acontecem roubos, surpresas, resgates, belas histórias de amor, amizade e batalhas épicas por heranças de família. Tempo difíceis, não é mesmo?

    Mas antes que você, caro hóspede, queira saber mais sobre nossa história, vamos aos fatos: Wes Anderson, o Diretor deste Hotel, foi inspirado pela obra do austríaco Stefan Zweig, um dos mais importantes escritores de seu tempo. A história do Hotel Budapeste é assim, por assim se dizer, uma grande homenagem do diretor Anderson ao escritor Zweig.

    Seguindo a história do dono deste hotel, você logo vai notar, ali ao fundo, os protagonistas: M. Gustave (Interpretado pelo magnífico Ralph Fiennes) e o jovem concierge Zero (Tony Revolori). Sim, há uma curiosa amizade entre patrão e empregado, pois há uma grande herança na história, brigas de família e um objeto muito especial em questão.

    Visite nossas luxuosas dependências e descubra as muitas vantagens de se hospedar aqui. Olhe a sua volta, caro hóspede: Vê alguém conhecido? Sim, eles estão todos aqui em nosso hotel! Adrien Brody, Edward Norton, Willem Dafoe, Jude Law, Mathieu Amalric, Saoirse Ronan, Jason Schwartzman, Harvey Keitel, Jeff Goldblum, Léa Seydoux, Owen Wilson, Tilda Swinton e Tom Wilkinson. Quanta gente famosa, não é mesmo?
    Só tome cuidado com Willem Dafoe, que interpreta um vilão de dar medo aos mais corajosos hóspedes... Sua motocicleta preta está parada lá fora, mas ele anda solto por aí... Um ator sensacional.

    Por fim, antes de descansar em seu quarto, saiba que nossa história é belíssima e trará momentos de diversão e surpresas para você, querido hóspede. Então abra as janelas, aprecie a paisagem, a neve, os figurinos, cenários e sinta o clima mágico do Grande Hotel Budapeste...

    Por Ricardo Brandes / Escritor
    jpaschoal
    jpaschoal

    4 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 10 de agosto de 2014
    Confesso que esperava mais. Um ator de primeira (Ralph Fiennes) e um elenco com pontas de famosos mas com uma história meio confusa e com muitas cenas dispensáveis....ainda assim é melhor que qualquer blockbuster ou lixo nacional...
    Daniel V.
    Daniel V.

    4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 12 de janeiro de 2015
    Um filme que não tem nada comum com os outro filmes, com uma leveza de comédia que garante que o filme seja muito interessante, ótima fotografia, trilha sonora boa com músicas russas ou algo do tipo, vale a pena assistir!
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 2 de janeiro de 2015
    Não tem como assistir O Grande Hotel Budapeste,e logo não presenciar o espírito de Wes Anderson.Mas uma vez ele retorna,com um jeito bem único de dirigir seus filmes.Com bastante humor,ele cria todos os personagens do filme.Apesar de quase que todos no elenco,já terem trabalhado bastante com ele.A história é bela,e que não cansa quem a assiste.Muito movimentada,e sem longas pausas no diálogo,Anderson mostra mas uma vez como entreter.O elenco traz,como principal o grandioso Ralph Fiennes,que mostra mas uma vez uma beleza na atuação,simples e objetivo.A fotografia é maravilhosa,que enche os olhos e combina em tudo...
    Thiago C.
    Thiago C.

    14 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 27 de janeiro de 2015
    Fraquinho. A história é interessante, mas a execução do filme é muito vagarosa, lenta... não gostei
    Marcely S.
    Marcely S.

    9 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de agosto de 2015
    filme de conteúdo intelectual, sendo ao mesmo tempo engraçado e dramático.
    Clara M.
    Clara M.

    17 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 7 de julho de 2014
    Uma historia interessante e diferente dos filmes americanos enlatados que vemos por aí. Como sou fã dos americanos, sou meio suspeita a falar, mas tenho que confessar que o filme é bem dirigido, tem uma historia bastante dinâmica, e não é daqueles em que você fica entediado e com sono. Recomendo aos fãs de cinema alternativo e aos espectadores que gostam 'de tudo um pouco', como eu. Já os que SÓ gostam dos filmes americanos enlatados, sugiro que consultem a programação da sala ao lado e procurem por um filme do Tom Cruise. ;D
    Bernardo C
    Bernardo C

    6 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de janeiro de 2015
    Filme com uma fotografia magnífica, elenco excelente e com uma boa história! O filme é belíssimo!!
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