Um filme sobre loucura, com loucos, a onde o Jack Nicholson é a pessoa mais normal do filme, sim, isso é possível, “Estranho no ninho” é quase um ensaio sobre a loucura, aqui temos a historia de Randle Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um sujeito “normal” que é mandando ao manicômio, e lá convive com loucos fazendo-os redescobrir os prazeres da vida, e vice-versa, temos uma mensagem sobre amizade e a libertação homem sobre as rédeas sociais, além disso, temos ótimas atuações, não apenas Nicholson está fantástico, mas todos estão absurdamente loucos, você assiste o filme ansioso, pois a cada segundo alguém pode fazer uma loucura, loucura essas que acontecem varias vezes no filme, com gritos, barulhos, brigas, tudo sobre o sereno olhar da enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher),(que no caso, somos nós, os telespectadores), e você presencia isso e fica chocado e incomodado. A fotografia é cinza, sem cor e sem vida, passa todo o clima hospitalar do filme, mas poderia ter um colorido para passar mais o tom de choque ainda, sobre o roteiro, parece que o filme não tem um roteiro, parece que as coisas simplesmente vão acontecendo, na loucura mesmo, e seu ritmo é extremamente lento, parece que o filme não tem um desenvolvimento, muitos vão dormir, outros abandonar, e os que restarem, verão que valeu a pena.