Walter Mitty (Ben Stiller) é o responsável pelo departamento de arquivo e revelação de fotografias da tradicional revista Life. Ele é um homem tímido, levando uma vida simples, perdido em seus sonhos. Ao receber um pacote com negativos do importante fotógrafo Sean O'Connell (Sean Penn), ele percebe que está faltando uma foto. O problema é que trata-se justamente da foto escolhida para ser a capa da última edição da revista. É quando, Walter, com o apoio de Cheryl (Kristen Wiig) é obrigado a embarcar em uma verdadeira aventura. Filme Diverte Com Boas Atuaçoes e Uma Historia Muito Boa Recomendo Nota 7.5
pessoal assiti esse filme agora, gostei muito dele. ele comeca como uma comedia, mas depois vira uma aventura e tem um final que niguem espera. aconselho assitam. filme para toda familia. perfeito
Sem a intenção de ser sério, Ben Stiller consegue ser motivacional e te fazer sair do cinema com um sorriso no rosto.
Ben Stiller sempre foi, pra mim, um ator sem muita relevância de comédias descartáveis. Até pouco tempo cheguei a me perguntar “por que ele não se aposenta logo?”. Mas agora posso dizer “Até que em fim um filme do Ben Stiller que vale a pena assistir”. Stiller conseguiu construir um remake, do filme de 1947, com o equilíbrio certo entre seu estilo de humor já conhecido pelo público e um simpático tom motivacional próprio para essas datas festivas onde as pessoas tendem a fazer resoluções de ano novo.
O personagem principal, responsável pelo departamento de arquivo e revelação da revista Life, tem uma vida bem pacata pois nunca fez nada de interessante. Como válvula de escape vive criando em sua mente situações que não é de seu feitio realizar. O fato de trabalhar diretamente com fotografia em uma revista que dita estilo de vida faz a criatividade dar asas a sua imaginação, e peças publicitárias e referencias da cultura pop viram suporte para idealizar momentos mágicos e irreais em que ele os protagoniza, mas ao acordar de seu transe volta a triste realidade onde não consegue nem se declarar para Cheryl (Kristen Wiig), sua colega de trabalho que mais lebra uma Zooey Deschanel quarentona. Mas tudo isso muda quando Mitty precisa correr atrás do negativo desaparecido para a capa da última edição da revista, e acaba se descobrindo capaz de se tornar um corajoso aventureiro.
A transição da personalidade de Mitty é identificada pela perca de seus devaneios, que no começo do filme chegam a ser cansativos, mas conforme a história avança ele não vê a necessidade de sonhar, e sim de viver. Essa transição também é muito bem marcada pela direção de arte que no começo mostra um sujeito cinza e certinho em um ambiente azulado A principal quebra de sua personalidade é percebida quando ele tem que fazer a escolha entre dois carros: o azul, que é retratado como a cor dos sonhos e da tristeza; ou o vermelho, que representa paixão, energia e excitação; ou seja, tudo que Mitty precisa para sua vida. Dai para frente tudo muda, suas roupas, pentado e atitude.
Um filme como esse requer um trabalho visual especial e isso a direção de fotografia faz muito bem, encantando o público com ótimos enquadramentos, um olhar diferenciado para momentos do cotidiano e para paisagens belíssimas embaladas por uma brilhante trilha sonora regada de musicas indie de artistas como Of Monters and Men, David Bowie, José González entre outros.
Um filme com uma atuação fora de série do Ben Stiler, além de uma fotografia incrível (pudera, estamos falando do mesmo estúdio de Aventuras de Pi) e de um roteiro muito bom.
spoiler: Achei um saco aqueles apagões que o Walter Mitty tinha até metade do filme, mas depois entendi o porquê daquilo.
Fiquei absolutamente surpreso com a qualidade desta obra e fui às lágrimas no fim.
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