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F. V. Fraga
104 seguidores
64 críticas
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4,5
Enviada em 10 de novembro de 2014
Longa que esteve no circuito dos cinemas brasileiros ano passado, Depois de Lúcia / Después de Lucía(2013), trata de maneira pungente e chocante sobre o bullying, tema muito em voga atualmente. A história é sobre Alejandra jovem de 15 anos que se muda para a Cidade do México, após o falecimento de sua mãe, a Lúcia do título. A jovem tem de se adaptar a essa mudança e ao fato de seu pai, um ocupado chefe de cozinha, enfrentar a depressão de perder a esposa. Ao chegar na nova escola ela faz algumas amizades e pensa estar se encaixando, porém, em uma festa ela é filmada em um momento íntimo com um garoto e o vídeo acaba vazando, o que acaba dando início a um processo de exclusão e humilhação por parte dos outros alunos. O diretor Michel Franco mostra competência e segurança nesta que é apenas sua segunda direção, sua câmera é seca, direta e contemplativa, tanto nas cenas que mostram a violência psicológica e física enfrentadas pela protagonista quanto na letargia de seu pai que desconhece os problemas de sua filha, e que eclodem numa conclusão angustiante e desconcertantemente plausível.
NOTA 9: Perversidade humana tem limite? (Excelente)
Depois de Lúcia é um filme feito pra chocar, apenas. As características - nada originais - de seu diretor estão ali, como a falta de trilha-sonora e a câmera estática, mas ele não passa de uma história vazia e sem propósito. E o pior: absurdamente inverossímil.
NADA, absolutamente NADA faz sentido nesse filme depois que seu plot é realmente revelado. Se estava sendo bem conduzido até a "catarse", tudo vai por água abaixo quando a personagem principal subitamente muda de postura num passe de mágica, e passa a se submeter a coisas completamente surreais. Com um pai compreensivo e que, sim, também devia explicações na própria história. E é difícil confiar em um roteiro falho, em que a personagem principal não tem motivo algum pra agir, ou não agir, da maneira como acontece aqui.
Uma das coisas mais feias do filme são os furos, abismais, que ele tem. Por todos os lados. A sequência final, e as formas com que Michel Franco escolhe pra contá-las chega a causar vergonha alheia. Não há compromisso algum com a realidade.
De bom, fica a fotografia, que é bem pensada. Há um take, maravilhoso, em que Alejandra está sozinha encostada em um vidro, e nele vemos refletido todo o movimento da escola. Mostrando seu sofrimento interior, mesmo. Sofrimento esse, que seria legítimo caso conduzido ao menos decentemente. Por fim, Depois de Lúcia não se torna um filme enfadonho, mas um tipo de Cinema que causa humor involuntário de tão absurdo que é.
Chato e previsível. O único mérito do filme é que a personagem que sofre bullying consegue provocar raiva, justamente por não se defender em nenhum momento.
Lucía (Ia) e seu pai (Vega Jr.) mudam de cidade após um acidente no qual morreu a mãe e esposa respectivamente de ambos. Lúcia, sabendo do mal momento que vivencia o pai e suas complicações no novo trabalho como chef de um renomado restaurante, acaba omitindo do pai as situações crescentemente vexatórias que passa a vivenciar na escola, após ter deixado que um dos alunos filmasse ela e ele fazendo sexo em uma festinha.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2023/06/filme-do-dia-depois-de-lucia-2012.html
Um filme inquietante, com roteiro muito bem desenvolvido! A atuação da menina-protagonista também merece muitos elogios, pois ela consegue passar ao espectador com muita verdade a sensação de claustrofobia que acomete a personagem, uma vez que esta não consegue reagir às mais diversas e graves agressões das quais é vítima...O filme me impactou bastante... Mexeu muito comigo! Vale a pena ser visto!
O filme é bom, retrata o universo juvenil da classe média alta - jovens sem nenhum escrúpulo que acham que podem fazer o que quiserem e ficar impunes. O bullying que ela sofre tem muitos requintes de crueldade e sadismo. Lembra bastante "Dogville", quando a personagem principal chega ao seu ápice de humilhações. Mas é uma cópia, e como toda cópia, sai bastante piorada. É bastante chocante e serve como alerta para pais e adolescentes, pois neste mundo de redes sociais, se acontecer de não ter um mínimo de malícia, se descuidar e deixar cair na rede, já era.
Angustiante. O filme evolui numa intensa tortura psicológica, que reflete bem a maldade da adolescência. Por outro lado mostra a ausência dos pais em lidar com os problemas dos filhos na escola. Retrata a displicência em perceber as mudanças de comportamento dos filhos e encarar o porquê delas. Vale a pena assistir.
fortíssimo! Na minha opinião, filme que melhor mostra o bullying como ele é. nada de fitas k7, nada fantasioso... Em alguns momentos me remete àqueles tempos de escola (20 anos atras) que vc via seu colega sofrer chacota e nao sabia o que fazer. chocante!
Impactante. Não apenas por ser um filme impactante. Além de cenas com tal característica, há histórias reais que com certeza se aproximam, senão ultrapassam e muito, o nível de bullying retratado aqui, o que nos devasta ainda mais conforme as cenas cruciantes se amontoam. Por exemplo, recentemente conhecemos o caso da garota que se matou após fazer um vídeo na internet sobre o bullying que vinha sofrendo. O motivo? Uma imagem comprometedora vazada por um rapaz nas redes sociais. O filme se aproxima muito do retrato real, este que exibe cenas cruas, por meio meio de momentos silenciosos, longos, uma fotografia livre de edições e a respiração ofegante dos personagens como única trilha sonora. É o que o roteiro exige, afinal, intensificando ainda mais aquele primeiro adjetivinho do meu comentário. O fim? Bom...Eu retiro a expressão, "adjetivinho", do "impactante".
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