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anderson santana
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69 críticas
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4,0
Enviada em 1 de maio de 2023
Cris Pine e Ben Foster bem entrosados, e Jeff Bridges completam o elenco principal do filme. História interessante, drama, suspense, ação, tudo bem dosado. Baita filme!
O filme é bom, mas superestimado, e não há nada nele que justifique tantos elogios superlativos. A crítica ao sistema bancário talvez seja a causa dessa simpatia que o filme angaria, mas essa crítica fica sempre na superfície e nunca é aprofundada. Não há como um filme descer o sarrafo nos bancos e ao mesmo tempo conquistar Hollywood e ser indicado ao Oscar e quando isso acontece é sinal que a crítica fracassou e foi cooptada. Tenho a impressão que foi isso que ocorreu aqui!
Roteiro muito bom, atuações competentes, um daqueles raros filmes que consegue unir ação, humor e acima de tudo uma boa história. Vale a pena assistir.
A Qualquer Custo, um caso claro de faroeste moderno que conta a história de dois irmãos assaltantes de banco no Texas, grandes atuações, pitadas de comédia e um roteiro bem traçado resultam num filme dinâmico e gostoso de assistir e divertir-se, vale a pena conferir.
Isto, senhores, figura entre os melhores filmes de ação do mercado atual. Com excelente fotografia, roteiro bem montado, não é simples demais para desacreditarmos a trama, nem complexo demais para que venhamos a sentir um nó em nossas cabeças. A historia é boa e tocante, sem ser complexa demais. Alívios cômicos e piadas são constantes nesse filme, ele vem harmonizado e tem um equilíbrio invejável em todos os aspectos. A impressão que tive, foi a mesma de quando tomei um uísque bom com agua e gelo de coco. Paz interna. Reserve esse filme para um dia que queira ver algo feito com muito carinho. É exatamente oque temos aqui.
A Qualquer Custo de 2016 é uma excelente miscelânea de drama e faroeste moderno dirigido por David Mackenzie e com roteiro preciso de Taylor Sheridan. Os irmãos Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster) roubam bancos de uma forma nada convencional, por um motivo bem peculiar. Toby é racional, austero, amargurado, já seu irmão Tanner se contrapõem, sendo inquieto, precipitado, enfim, um barril de pólvora. Os dois recorrem a um plano desesperado para pagar a hipoteca e salvar uma fazenda da família no oeste do Texas. No encalço dos irmãos estão Marcus (Jeff Bridges) um homem da lei prestes a se aposentar e seu companheiro Alberto (Gil Birmiingham) que se gostam e se provocam constantemente. Um extraordinário filme com humor irônico, crível, cruel e dolorosamente trágico. Pontos fortes: trilha sonora impecável da dupla Nick Cave e Warren Ellis, e o grande embate final entre a caça e os caçadores. No geral, é uma boa visão de até que ponto as pessoas chegam em cenários desesperadores. Imperdível.
Com imagens cheias de plasticidade para mostrar a paisagem desértica contaminada pela surreal presença das bombas de petróleo do Estado do Texas, a história discorre sobre a transição da falida fazenda dedicada à criação de gado para a produção descentralizada e individual de petróleo, em pequenos poços localizados dentro das propriedades, em uma escala quase doméstica. Por sinal, o roteiro peca ao não esclarecer melhor essa produção familiar de petróleo, focando a trama no plano de 2 irmãos para liquidar uma hipoteca e salvar a terra da família, por meio do assalto a uma série de pequenas agências do próprio banco detentor da hipoteca. O segredo é que como a quantia roubada é pequena é possível trocar o dinheiro, ou lavar no nosso vulgar vocabulário da mídia política, em um cassino como se fossem simples apostas. Essa lavagem de pequenas quantias também não é explicada com muita clareza, da mesma forma que fez a operação Lava Jato por aqui que nunca explicou e provar nem se fala. Liquidando a hipoteca os irmãos poderão negociar a produção de petróleo com o próprio banco e nesse percurso de roubos bancários o Diretor, com muita técnica, mostra os personagens locais, sugerindo serem eleitores do atual presidente americano, um eleitor que preza por armas, são pobres e, por óbvio, bem roceiros. Direção excelente e profissional que valeu 3 merecidas indicações ao Oscar 2016, incluindo de melhor filme do ano.
O way of life norte-americano vem, sucessivamente, apresentando rachaduras profundas que acabam por influenciar todo o planeta. Crise econômica, crise da democracia, presidentes envolvidos em escândalos, desigualdade crescente, miséria persistente e guerras ao redor do mundo põem em xeque as conquistas dos EUA no século passado. A presente obra expõe fraturas do EUA profundo, em que passado e presente entram em conflito e transformam milhões de vidas. Com excelentes atuações, um roteiro muito bem pensado e amarrado, é uma obra excepcional que merece ser vista. Muitos vão se surpreender.
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