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    Blue Jasmine
    Média
    4,0
    778 notas
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    79 Críticas do usuário

    5
    21 críticas
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    Fernanda S.
    Fernanda S.

    3 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de novembro de 2013
    só consegue ser perfeito. N sei pelo que me apaixonei mais. texto de Woody Allen ou atuação brilhante de Cate Blanchett. filme pra Oscar. atuação pra Oscar. divino! sem mais
    Milene H.
    Milene H.

    16 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de novembro de 2013
    a atuação de Cate Blanchet está ótima, ela está perfeitamente bem no papel da rica, está a cara de riqueza, com Chanel, Hermes, entre outros, rsrs tem umas partes engraçadas, umas tristes, mostra a dificuldade de começar de novo, ainda mais para uma pessoa acostumada com tudo do melhor, e o problema é a personalidade dela, nada humilde, é bem interessante, só achei que podia ter um pouco mais no final, acho que sempre espero um final feliz....
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.840 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de novembro de 2013
    Um bom filme, um drama muito forte e triste. O despreparo de uma high society para viver uma vida simples. Esses fatos devem ter acontecidos aos montes nos Estados Unidos após a crise de 2008. Na verdade ela era despreparada para tudo, viveu um conto de fadas ilusório, e não teve forças para suportar uma separação. Sem preparo, destruiu seu castelo de cartas e não soube ressurgir das cinzas, preferiu afundar junto com seu navio, como um capitão, a aceitar uma nova vida dura, mas normal para todos os humanos. Uma grande lição para aqueles que tem ambição desenfreada. Vale a pena, embora um filme triste.
    Benedicto Ismael C. Dutra
    Benedicto Ismael C. Dutra

    84 seguidores 145 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de novembro de 2013
    Blue Jasmine
    Mais um filme da safra dos realistas derrotistas, daqueles que levantam os problemas sem dar esperança alguma. Cate Blanchette tem um desempenho colossal como Jasmine. Ela é o filme. Hal é um ricaço que ganha dinheiro iludindo as pessoas prometendo rendimentos de 20%. Jasmine tem todos os atributos de mulher socialmente eficiente, que capitaliza vantagens para o marido. Ginger, a irmã de Jasmine é mais pacata e quer viver a vida de forma leve, sem grandes ambições, trabalhando duro e aproveitando os momentos como pode.
    Qual seria a origem dessa safra de filmes que mostram o desdém e a frustração, sem no entanto apontar a saída, a não ser ir levando a vidinha como se pode, com trabalho, cerveja e televisão. Será porque a situação geral está apertando e está difícil achar a luz? Estamos saindo da bonança e adentrando na fase das vacas magras.
    Ginger é simples e sincera, mas vive na real sem planos mirabolantes. Jasmine aprendeu a enfeitar a realidade com mentiras, mas a mentira tem pernas curtas e não leva para muito longe. No mundo todo, as mentiras estão sendo colocadas à mostra para que as pessoas percebam que estão vivendo de ilusões por um longo período. Está passando da hora de despertar para a vida real.
    Alessandro V
    Alessandro V

    3 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de novembro de 2013
    O filme é além de ótimo. Acredito que muitos não vão concordar comigo. Só que de fato a vida das 2 protagonistas é realmente algo de muito real nos dias de hoje, onde uma prefere viver com o que tem a sua frente e a outra buscando algo que considera que merece.
    Blue Jasmine é um presente de 2013 para o cinema, que está muito ruim de filmes de qualidade.
    A atriz principal realmente vai concorrer ao OSCAR, o filme apesar de excelente acredito que não vá chegar a tanto.
    Maria Teresa M.
    Maria Teresa M.

    2 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de novembro de 2013
    Cinema: fonte, expressão e troca de sensibilidade.
    “BLUE JASMINE” – Woody Allen – EUA. 2013
    Colhemos o que escolhemos?... Escolhemos o que colhemos?...
    Eis aí a questão!
    Saí muito, muito incomodada do filme. Quase que a pensar que não gostara. Mas, conhecendo-me um pouco, sabia que eu estava era visceralmente enjoada com a “comida” que Woody Allen (WA) me (nos) havia colocado goela abaixo. Ele nos apresentou, de forma brilhante, uma personalidade narcísica, Jasmine (J.) (assim como o seu círculo social), brilhantemente interpretada por Cate Blanchet. Isso por si só já era motivo para incômodos, pois são pessoas totalmente voltadas para si mesmas, que geram e provocam incontáveis estragos em seu entorno, sem o menor escrúpulo, e ainda fazendo-se passar por “desentendidas” todo o tempo. É até um processo inconsciente, ok, mas não apenas, pois vimos como várias decisões foram conscientemente tomadas, não só por ela, como por Hal, seu marido. Mas, WA estava nos apresentando muito mais do que isso! Foram precisos alguns dias para que eu digerisse melhor todo o “assistido”. Ali estava uma feroz crítica à alta sociedade capitalista norte-americana, que por tão realista e atual, deixa-nos um gosto amargo na boca, sobretudo porque o mesmo acontece aqui, ao nosso lado, haja vista o escândalo do “mensalão”. Assim sendo, natural sair incomodada do filme! Não estamos apenas frente a uma mulher que precisa se redescobrir, depois de um colapso financeiro e emocional, mas frente a uma representação de classe e de maneira de viver que também vive um colapso, e pode e deveria) acabar perdendo o rumo. A cena final em que J. termina falando sozinha é emblemática. Terminará a classe dominante “falando” sozinha? Quando parece que Hal teria encontrado o amor, e não apenas casos e traições, ele é “morto” (denunciado) pela própria “cobra” (J.) que havia alimentado. E J., não suportando “perder” Hal, perde tudo. E depois, querendo “ganhar tudo”, perde tudo novamente, ao apresentar-se como uma grande mentira, ao futuro marido rico, que por sua vez também a queria transformar na “mulher apresentável de um político”. Ou seja, todos usam todos para seus próprios fins! Um retrato amargo de uma vida que se monta sobre manipulações e abusos.
    Através das duas irmãs, WA apresenta-nos duas formas antagônicas de escolher (?) viver a vida, e disso colher frutos. Serem irmãs adotivas é um acaso, pois poderia acontecer o mesmo se fossem irmãs biológicas; talvez seja um recurso para salientar as diferenças, sobretudo genéticas. Como elas diziam entre si: os genes de J. eram melhores! E talvez tomando isso como uma verdade, J. arvorou-se ser “rica” e Ginger (G.) tomou-se por “pobre”. Quantas vezes “vestimos” alguma verdade a nosso próprio respeito, e como isso pode determinar tantas situações e experiências em nossas vidas! Precisamos observar como estamos nos “vestindo” na vida! Para o nosso bem e o de quem nos cerca! Enfim... a pensar...
    De qualquer forma, é como estarmos frente a um time em que há os “ganhadores” e “perdedores”, um de cada lado. WA nos apresentou quadros estereotipados de ambos os lados; estamos com Jasmine x Ginger, Hal x Chitti, New York x San Francisco, endinheirados-elite x imigrantes-latinos, bom gosto-grife x mau gosto-não estilo, mentiras-aparência social x verdades-ingenuidade. De qualquer forma, estamos frente a um quadro real. A mim pareceu que WA nos deixa entredito que “a classe dominante” e/ou “alpinista social” (J. e H.) vai acabar falando sozinha; e que “a classe mais pobre” e/ou “verdade-ingenuidade” (G. e C.) é que vai encontrar seu rumo. É o que vivemos e observamos? Não sei... Embora WA tenha nos trazido temas complexos, densos e profundos, como o escolher o viver e colher frutos, não senti que ele nos ajuda a avançar no tema. Imagine! Mesmo a mim que busco sempre encontrar uma lição! Saí com o gosto amargo do real colocado goela abaixo! Isto pode ser uma lição? Não creio!
    De qualquer forma, o que muito me comoveu, pois genuíno, foi Jasmine ter desejado que sua mãe lhe tivesse dado o nome da flor que mais gostava! Mas não foi assim em sua vida; Jeanette já nasce com a dor de não existir para sua mãe! Enquanto escrevia, li algo sobre o filme. Aí entendi porque a personagem Jasmine permitiu tão brilhante interpretação!; é a mais densa e complexa, pois inspirada em Blanche, da peça de teatro de Tenessee Williams, Um bonde chamado desejo, que também veio a ser um grande filme. Enfim, o filme de WA vale ser visto, até mesmo para nos levar a rever este outro filme!
    manoelita1408@ – 18 de novembro de 2013
    Hercules Z.
    Hercules Z.

    26 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de novembro de 2013
    Não gosto das loucuras de Woody Allen, mas esse filme proporciona uma organização no enredo, facilitando a compreensão da história.
    Nelson Tadeu P.
    Nelson Tadeu P.

    4 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de novembro de 2013
    mostra a futilidade das pessoas e que quando são traidas são iguais a qualquer um Bom desempenho das artistas e musicas boas
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de novembro de 2013
    Um dos filmes mais inteligentes que o Woody Allen fez nos últimos anos, com um dos roteiros mais concisos, exuberantes e cheios de particularidades. O filme foge um tanto do estilo dele, porque o diretor e roteirista está bem mais amargo, ácido, cheio de veneno pra soltar por meio de uma personagem que é detestável. O humor está ali, mas de forma reduzida. Mas é uma coisa TÃO sensacional a maneira como ele abraça essa personagem, e sabe que o filme é completamente ELA. Algo meio parecido com o que Jason Reitman faz em Jovens Adultos, um tanto mais bem feito e com o adendo de que Cate Blanchett entrega a performance de sua vida.

    Há tempos eu não ficava tão impressionado com uma atuação feminina. Aliás, acho que desde Marion Cotillard e sua Piaf. De lá pra cá, fiquei horrorizado com a entrega absoluta de Charlotte Gainsbourg em Anticristo, chorei junto com Natalie Portman visceral em Cisne Negro, me emocionei com Viola Davis em Histórias Cruzadas, fiquei admirado com a contenção de Jessica Chastain em A Hora Mais Escura, mas nenhuma dessas atuações, que moram no meu coração, me deixou tão enternecido quanto o que Blanchett faz aqui com Jasmine. Sua construção, sua entrega, sua completa certeza do que está fazendo com a personagem, sua compreensão total da complexidade inclusa ali e do peso da culpa que carrega nas costas, são tão magnânimas que, pra mim, ela faz com que Jasmine entre pro hall de grandes atuações da história do Cinema. É incrível. Não aceito nenhuma outra atriz vencendo o Oscar ano que vem.

    Woody sabe muito bem o tamanho do show que a protagonista escolhida por ele dá, e, por isso, faz questão de enquadrar a personagem em closes por diversos momentos. Até quando está acompanhada, Jasmine pode ser vista como o foco da cena. Essa precisão, por incrivel que pareça, não funciona só como um recurso estilístico, mas também faz um ponto interessante dentro da própria narrativa, sempre situando Jasmine no centro da ação. O filme gira em torno dela e ponto. Até quando a câmera a deixa e vai filmar as peripécias da irmã ou do cunhado (ou dos dois juntos), ela está sempre presente, em discurso ou diálogo velado.

    E tudo para, na verdade, elevar Jasmine da mesma forma com que Elia Kazan faz com Blanche em "Uma Rua Chamada Pecado". Sim, porque Blue Jasmine é uma releitura feita por Allen da peça de Tennessee Williams. Com uma análise mesmo que superficial pode-se perceber isso, já que todos os personagens da peça dos anos 40/filme dos anos 50 estão representados e revitalizados pelos personagens de Blue Jasmine. E é muito bonito de ver quando Woody Allen resolve pegar um clássico universal e trazer pros dias de hoje, com sua visão tão particular de mundo, como já havia feito em Match Point, por exemplo. Só que aqui, em minha opinião, com ainda mais maestria, e uma montagem que vai de passado a presente com uma competência incrível. Absolutamente imperdível. Tanto como Cinema, quanto como obra de Woody Allen (não que as duas coisas não sejam a mesma).
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