Destruição Branca.
O diretor alemão Roland Emerich sempre foi conhecido pelas produções com foco voltado a catástrofes, algumas inclusive envolvendo destruições em grande escala, foi assim com 2012 e Independance Day. Nesta produção O Ataque, a situação se dá em escala menor, mas ainda sim com explosões e bom entretenimento.
Ambientado nos dias atuais, o filme segue o dia a dia do protagonista John Cale (Channing Tatum), um oficial da polícia do capitólio. Frustrado com suas tentativas para agradar a filha, uma fanática pela Casa Branca e pelo presidente, o cara consegue dois passes para uma visitação na casa símbolo do governo americano. Durante a visita, o local é invadido por terroristas que tomam conta de toda a segurança, desde portarias até sistemas eletrônicos que controlam a estrutura. É neste momento que entra em cena Cale, o esperado salvador do dia e, porque não dizer, do Presidente norte americano.
É interessante notar que há um toque de alegoria no comando de Emmerich, pois mesmo se tratando de um filme de ação, a sensação que dá é que ele não quis fazer um filme com tom mais sério. Não digo isso pelas pitadas de humor presentes, mas sim pela estrutura narrativa que dá a sensação de algo puramente teatral. Ainda mais quando consideramos que tudo aqui presente é clichê, desde o oficial que resolve tudo sozinho até o objetivo dos terroristas em tomar a Casa Branca e disparar misseis nucleares contra países árabes.
Pelo menos no aspecto entretenimento a produção se sai bem... muito por conta das boas sequências de ação orquestradas pelo experiente diretor e pelo elenco encabeçado por Tatum e Jamie Fox.
Repleto de efeitos visuais em sua composição, O ATAQUE é um filme pipoca que exige zero do cérebro, afinal de contas sua proposta é o mais puro entretenimento. Para quem quer ver tiros, explosões, pancadaria e agitação, o filme é uma boa aposta com suas 2h de duração cheias de correria e Jamie Fox tentando ser irreverente.