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    Trapaça
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    4,0
    1985 notas
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    132 Críticas do usuário

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    Celso M.
    Celso M.

    3 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2014
    Elenco de primeira linha.
    Trilha sonora uma impecável seleção dos anos setenta.
    O roteiro é conduzido de forma convincente e divertida com equilíbrio entre a realidade e fantasia.
    Marcio S.
    Marcio S.

    101 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2014
    David O. Russell vem sendo figurinha carimbada no Oscar há três anos. Em O Vencedor ele contou com boas interpretações, apesar de ser um roteiro um pouco clichê. Em O Lado Bom Da Vida tirando a interpretação da Jennifer Lawrence, vejo um filme comum que não tem nada demais. Em Trapaça ele consegue realizar uma obra consistente em que atores, roteiro, direção de arte e trilha sonora estão em sinergia e nos proporciona um filme muito bom.
    Irving Rosenfeld (Christian Bale) tem uma lavanderia e vende arte falsa como se fosse original. Conhece Sydney Prosser (Amy Adams) que logo começam a fazer negócios ilícitos. Isso acaba chamando a atenção do FBI que com seu agente Richie DiMaso (Bradley Cooper) acaba com o negócio deles. O FBI propõe ao casal uma missão conjunta para prender políticos corruptos em troca de não serem presos. O político que eles irão tentar prender é Carmine Polito (Jeremy Renner). O que começa com a intenção de prender um peixe pequeno se desenrola para peixes grandes e ainda há a mulher com que Irving não se separou, Rosalyn Rosenfeld (Jennifer Lawrence), que pode ajudar a estragar tudo.
    Neste filme o diretor apostou em um time de atores que ele já conhecia e que havia lhe dado no mínimo indicações a prêmios. Acertou em cheio, pois o time não decepcionou. Christian Bale é um dos atores mais consistentes de sua geração consegue compor seu personagem de maneira que conseguimos identificar suas características pessoais através de suas expressões. Ele pode ser um vigarista, mas não perde a pose. Amy Adams em minha opinião se entregou ao papel e se não fosse Cate Blanchett teria mais chance de ganhar o Oscar. Bradley Cooper tem momentos ótimos, como quando ele quer imitar a maneira que seu chefe reage ao sucesso de sua operação. Jennifer Lawrence tem uma bom desempenho e em minha opinião apresenta algumas características de atuação que ela utilizou no filme O Lado Bom Da Vida, porém para mim sua participação é muito pequena para ganhar um Oscar (apesar de que o Oscar tem umas peculiaridades...).
    A maneira em que o roteiro começa a história, com Rosenfeld compondo seu personagem, já tem um efeito de trapaça/enganação. É interessante o quanto o roteiro nos diz o tempo todo que mesmo não sendo, digamos, tão original, que você é aquilo que você quer que as pessoas acreditem que você é. Assim o filme passa o recado, que mesmo não sendo tão original se você contar uma história tão bem contada você passa a acreditar nela e mesmo não sendo original, o filme como uma cópia de outros se mostra tão original como os outros e dessa maneira não conseguimos mais distinguir entre a cópia e o original. É interessante também como apenas com a morte de um músico conseguimos pontuar a época em que o filme se passa. O roteiro colabora também para deixar um cheiro de trapaça/farsa a todo momento no filme. A direção de arte compõe os personagens e locações para enriquecer a época do filme. A música pop/rock em que a trilha sonora se baseia, apesar de não ser nada original, agrada.
    Um filme que acerta muito e que trabalhou como um filme deve ser: em conjunto.
    Elias N.
    Elias N.

    11 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de fevereiro de 2014
    Bem,acabei de chegar do cinema e não me arrependi nem um pouco de ter ido assistir Trapaça...Um filme dirigido por David O. Russel que mais uma vez fez questão de enfocar os personagens e consequentemente os seus atore que digamos, que atores não?Christian Bale,Amy Adams,Bradley Cooper,Jennifer Lawrence,Jeremy Renner e etc...e claro que não posso deixar passar a participação especial de Robert DeNiro fizeram um roteiro não tão bom assim, em um filme realmente ótimo,tanto é, que o diretor e o um elenco fabuloso conseguiram 10 indicações ao oscar,sendo 4 por atuação e levando David conseguir essa façanha duas vezes seguidas(a primeira foi com O lado bom da vida).Termino enfatizando o dever de vocês leitores do Adorocinema a irem ao cinema e assistirem esse grande am-se
    Valerio M.
    Valerio M.

    2 seguidores 14 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 8 de fevereiro de 2014
    Super elenco e com atuações é só isso!!
    Filme chato chato chato!
    Na minha sessão, algumas pessoas se levantaram e foram embora
    na metade do filme.E havia um espectador que não parava de bocejar.
    - Não recomendo -
    Lucas S. Lima
    Lucas S. Lima

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 8 de fevereiro de 2014
    Crítica: Trapaça

    David O. Russell se diz um diretor de personagens. Que dá total liberdade para os atores e atrizes criarem e, às vezes, até improvisarem. Inclusive, não à toa, pelo segundo ano consecutivo um filme seu coloca atores na disputa pelas quatro premiações de atuação no Oscar. Repetindo o feito de O lado bom da vida (Silver Linings Playbook, 2013) que colocou na disputa Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Robert DeNiro e Jackie Weaver. Agora com Christian Bale, Amy Adams e, novamente, Cooper e J. Lawrence, dessa vez na categoria de apoio.
    O filme mostra Irving Rosenfeld (Christian Bale), um grande trapaceiro, que trabalha junto da sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams) em um negócio que envolve obras de arte roubadas ou falsificadas, e enganando pessoas sob a promessa de ter contatos com bancos no exterior para conseguir empréstimos. Os dois são forçados a colaborar com o agente do FBI Richie DiMaso (Bradley Cooper), infiltrando-o no perigoso e sedutor mundo da máfia. Ao mesmo tempo, o trio se envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner), onde têm a chance de uma grande operação para flagrar políticos corruptos. Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo.
    Trapaça é um bom filme, porém, não mais do que isso. É divertido e conta com uma direção bem fluída em uma câmera bastante participativa, que vai de personagem à personagem e passea pelo cenário de forma dinâmica e natural, o que é uma característica marcante desse talentoso diretor.
    O ponto forte mesmo está nas atuações e composições de personagem. Christian Bale mais uma vez se transforma fisicamente para um papel. Com uma ‘meia-careca’ que exige um certo cuidado na hora de colocar a peruca e uma barriga bem avantajada, ele chama a atenção. Bale faz Irving, um trapaceiro que tem como desculpa o fato de que todo mundo precisa arrumar um jeito de sobreviver e não ficar pra traz. Aliás, é essa característica que chama a sua atenção para a bela Sydney Prosser (Amy Adams). Durante uma festa eles se conhecem e se dão muito bem. Um passa certa segurança e confiança para o outro, tanto que Irving se sente à vontade pra contar sobre todos os seus “negócios” pra ela, que, por sua vez, se oferece como um trunfo para atrair clientes.
    Bradley Cooper também se destaca protagonizando as cenas mais engraçadas do longa. Principalmente quando as divide com Louis C. K, que faz seu chefe Stoddard, e que nunca consegue terminar a sua história do gelo, sendo interrompido pelo apressado DiMaso.
    Fazendo o político bem-feitor Carmine Polito, está Jeremy Renner. O ator tem grande participação mas não muito destaque, sendo sempre ofuscado pelos outros atores. Vale destacar que o fato de ser retratado como um político com ótimas intenções causou um pouco de alvoroço, já que na realidade – o filme é baseado em fatos reais na operação conhecida como Abscam – o político era, também, um corrupto.
    E temos, ainda, a talentosa Jennifer Lawrence. Sensação em Hollywood, ela compõe uma personagem desequilibrada emocionalmente e que causa uma grande dor de cabeça para o personagem de Bale, que não consegue abandoná-la devido ao filho que têm juntos (por ele adotado), e aos seus talentos na cama.
    O filme conta ainda com a participação especialíssima da lenda Robert DeNiro, que interpreta o mafioso Victor Tellegio e está em uma das cenas mais engraçadas do filme.
    Outros destaques ficam por conta da direção de arte que faz um excelente trabalho de recriação de época, nas roupas, cabelos (perucas), telefones, etc. Na bela fotografia fria e dessaturada, e com uma paleta colorida que indica o tom cômico do filme. E na trilha sonora bastante apropriada para época em que o longa se passa – final dos 70 início dos 80. Com direito a “performance” de J. Lawrence na música Live and Let Die.
    Se você gosta de grandes atuações e composições de personagem e de um diretor que a cada novo trabalho mostra que veio pra ficar, esse filme é um prato cheio pra você.
    Mauricio J.
    Mauricio J.

    63 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de fevereiro de 2014
    Trapaça lidera junto com Gravidade a lista dos indicados ao premio mais importante do mundo do cinema com 10 Indicações, incluindo a de Melhor Filme e Melhor Diretor, mas o filme não merece ter 10 Indicações, e nem merece ganhar uma delas.

    Podemos dizer que Trapaça vale pelo super elenco que compõe o filme, nada mais, um filme com um roteiro cansativo, uma boa fotografia e um bom figurino, mas que não passa de um filme que é bom somente nas atuações e na área técnica. O roteiro do filme não ajuda, o filme se enrola em mais de duas horas de doze minutos em uma historia que ficaria muito melhor em um filme com meia hora a menos, a direção do filme também não ajuda, com cenas sem graça e desnecessárias. Entre Trapaça, O Lado Bom da Vida e O Lutador, posso dizer que Trapaça é o filme mais fraco de David O. Russeul indicado ao Oscar de Melhor Filme.

    As atuações do filme estão fantásticas, mas quem rouba a cena, como era de se esperar é Jennifer Lawrence, trazendo um papel meio que parecido com Tiffany de O Lado Bom da Vida, e atua como ninguém nunca atuou como coadjuvante, trazendo um ar de salvação ao filme e mostrando ao mundo que sua beleza é somente um caso a parte de seu talento, ela continua provocando e mostrando ao mundo a atriz maravilhosa que é. Amy Adams esta bem no filme com uma atuação excelente, mas ainda fico com minhas duvidas de que merecia uma indicação ao Oscar, mas ta valendo, ela atuou bem e é isso que importa. Christian Bale mostra como faz mudanças radicais para interpretar os seus personagens, depois de emagrecer mais de 40 quilos para o filme O Lutador, ele engorda 25 para viver o seu personagem em Trapaça e consegue atuar muito bem, mas muito bem mesmo. Não é somente Bradley Cooper e Jennifer Lawrence que arrasa como Coadjuvantes, Jeremy Renner, Louis C.K. e o próprio De Niro que dão um ar da graça no filme e atuam como ninguém em um filme que foi salvo pelo elenco.

    Em uma cena onde a personagem louca de Jennifer Lawrence beija Amy Adams todos ficam um suspiros na garganta, mas mesmo amando a cena, acho que ela foi uma das desnecessárias no filme, mas valeu, alias, não é todos os dias que vemos duas duas atrizes mais lindas de Hollywoods com roupas totalmente sexys beijando na frente das câmeras.

    Trapaça diverte, mas realmente não é tudo isso que estão falando, mas garante a diversão e vale o ingresso, caso você esteja disposto a ver um filme totalmente diferente do que imaginou, já que na verdade eu não tinha imaginada nada a respeito da historia do filme, não li nenhuma sinopse do filme antes de vê-lo, mas gostei razoavelmente. Em relação ao Oscar, pode ganhar em algumas categorias, mas na área técnica!
    Bianca P.
    Bianca P.

    9 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 17 de fevereiro de 2014
    Fui ao cinema esperando ver um filme do porte que toda aquela propaganda mostrava, o elenco é ótimo, o roteiro é muito bacana e com um humor bem 'dosado', mas o enredo em si não é essa coisa toda.
    Gabriel J.
    Gabriel J.

    13 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 7 de fevereiro de 2014
    Primeiramente eu quero avisar que esse é o primeiro filme do diretor David .O Russel que eu assisti , se vale a pena , ai é outra história ........

    Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um grande trapaceiro, que trabalha junto da sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams). Os dois são forçados a colaborar com um agente do FBI (Bradley Cooper), infiltrando o perigoso e sedutor mundo da máfia. Ao mesmo tempo, o trio se envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo.

    O primeiro ponto que eu devo destacar é que adorei tanto o visual , quanto a trilha sonora desse filme , que souberam criar uma representação decente dos anos 70 . Mas para mim o grande diferencial de Trapaça é sem dúvida a interação desse elenco espetacular ( com nomes como Amy Adams , Christian Bale , Bradley Cooper ,entre outros) , não houve nenhuma cena que esse elenco não conseguiu brilhar , mesmo nos momentos que o roteiro fica um pouco" preguiçoso '' a química entre os atores é fenomenal .

    Como ponto negativo só tenho um , mais que é muito " gritante" , o roteiro , esse filme prometeu muito , e infelizmente não cumpriu tudo devido ao roteiro que muitas vezes era raso e ficava mais preocupado em enfatizar no decote da Amy adams ( não que seja algo negativo,na verdade, muito pelo contrário) invés de criar uma profundidade maior no drama vivido pelos personagens .

    Para mim Trapaça é um filme bom , mas que poderia ter sido espetacular por isso vou dar para ele a N
    Asafi P.
    Asafi P.

    16 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2014
    Filme ótimo. Roteiro e enredo excelentes e bem "envolventes",alem de ótimas atuações. O final foi spoiler: surpreendente e imprevisível
    ao mesmo tempo ( tipo, vc sabe o que vai acontecer, mas não como HAHA). O Christian Bale foi SENSACIONAL, merece a indicação!! Sempre fui fã, agora sou mais. Tem uma cena do Bladley Cooper spoiler: no telefone
    que é espetacular. Amy Adams, Jeremy Renner mandaram super bem e Jennifer Lawrence não deixou a desejar. E uma aparição surpreendente spoiler: no final
    . Vejam, recomendo demais.
    Roberto R.
    Roberto R.

    22 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 7 de fevereiro de 2014
    Em tempo de premiações, chamam a atenção, os cartazes de muitos filmes apontando vencedores e indicações à prêmios. É claro que no caso de “Trapaça”, isso não foge a regra. 10 indicações ao Oscar, é algo que realmente impressionante para qualquer filme, principalmente por ele estar concorrendo em categorias de peso, como melhor filme, diretor, ator e atriz. Pois bem, então já podemos ver no cinema, o melhor filme do ano ?

    A resposta é não. Apesar do número de premiações e indicações, bem como a enorme quantidade de elogios, é até simples, entender porque o filme é apontado como, o perfeito retrato da discrepância entre público e críticos. O Oscar, o maior prêmio que um filme pode receber, tem uma tradição em superestimar certos filmes, que nem sempre são tão brilhantes quanto parecem. “Trapaça” se encaixa perfeitamente nessa situação. O diretor David O. Russell, mais uma vez apresenta um bom filme, que de certa forma ganha status de “novo clássico” para a academia.

    Já o público mais sensato, tendo em mente os filmes anteriores de Russel, e em especial, “O Vencedor”, vai perceber que esse é o seu trabalho mais simples e menos autoral. Ainda que siga um ritmo muito parecido com “O Lobo de Wall Street”, seu principal concorrente (já que tratam de temas similares: ascensão e declínio), não existe uma definição ao certo se o filme é um drama, um suspense ou uma comédia, prejudicante um pouco, à sintonia entre público e filme. Em certos momentos, o filme adota um estilo parecido com “Três Reis”, (também de Russell) principalmente no que tange a comédia, com os atores coadjuvantes prevalecendo em relação aos principais e um excelente trabalho de edição. Porém, são lampejos dentro de um filme, diferentemente do filme de Scorsese, que se mantém numa unidade só.

    O principal problema, fica então, por conta do roteiro, que emula situações pouco críveis, imaginando que pode se manter à par da realidade e mesmo assim, se estabelecer no plano de adaptação cinematográfica, baseada em fatos concretos. A história é simples, o vigarista Irving Rosenfeld (Christian Bale), junto com sua parceira e amante, Sydney Prosser (Amy Adams), são recrutados e forçados a trabalhar para um agente do FBI, Richie DiMaso (Bradley Cooper), que os utiliza para pegar agentes do poder, tal como prefeito de Nova Jérsei, Carmine Polito (Jeremu Renner). Porém, toda a operação pode ir por água abaixo, se Irving, não controlar sua instável esposa, Rosalyn (Jennifer Lawrence).

    Primeiramente, durante todo primeiro ato, a trama ganha um ritmo alucinante, demonstrando a ligação de Irving e Sydney e o surgimento de Richie, formando assim, um triângulo amoroso (tal como em “O Lado Bom da Vida”). É então no segundo ato, que começam alguns problemas. Ao serem “recrutados” para trabalhar com o FBI, são deixadas de lado, questões mais complexas como: o que aconteceu com o “negócio” anterior de Irving; como ele fazia para se sustentar, já que não recebia nenhuma contribuição pelo seu “trabalho”; e a mais crucial de todas, como ele e Sydney planejaram e imaginaram todos os cenários possíveis, antes de protagonizarem às reviravoltas do filme?

    O terceiro ato, por fim, demonstra que o filme se sustenta pelas atuações (soberbas, diga-se de passagem) de seu elenco. Se tudo não passava de uma trapaça, os únicos momentos de sinceridade e credibilidade dos personagens, são aqueles protagonizados no final. Porém, nada sustenta com força, todas as surpresas do roteiro, tirando assim, o impacto da mensagem passada pelo filme. É uma pena que todo trabalho de elenco, acabe perdendo sua força, porque foram tomadas saídas mais fáceis.

    É nesse ponto em que voltamos à discussão. Será que “Trapaça” foi superestimado ? Acho que a resposta é não. O filme funciona porque não mira um público só, ele se atrela à questões técnicas e emocionais, para conseguir uma ligação com o público (e crítica). E isso não se limita às excelentes atuações, temos também, uma ótima direção de arte, trilha sonora inspiradíssima, edição quase que perfeita e um figurino realmente estarrecedor (em especial, por causa da beleza de Adams e Lawrence). Mas como foi dito, não vermos uma unidade na tela e sim, aspectos individuais que juntos, criam um bom filme.

    Se ganhar alguns Oscars, vai ficar claro que a academia olhou o filme como um amontoado de ótimos aspectos individuais, que não funcionaram tão bem assim juntos. Talvez, esse seja o motivo, da discrepância entre a opinião pública e a especializada. Cinema também é emoção, e o Oscar, nem sempre leva isso em conta, priorizando o aspecto técnico, em detrimento do impacto causado pelo filme. A pergunta certa, não é se o Oscar esta certo ou não, e sim, o que para você, realmente importa ?
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