Canções: "Linda morena, Aí beim?" e "Moleque indigesto" de Lamartine Babo; "Boa bola" de Lamartine Babo e Paulo Valença; "Fita amarela" de Noel Rosa, "Mas como... outra vez?" de NoeI Rosa e Francisco Alves; "Formosa" de J.Rui e Nâssara; "E batucada" de J.Luís de Moraes; "Vai haver o diabo" de Benedito Lacerda e Gastão Viana; "Trem blindado e Moreninha da praia" de João de Barro, "Vai haver barulho no chato" de Walfrído Silva e Noel Rosa, "Good-bye" de Assis Valente, "Alô, Jone" de Jurandyr Santos, e "Opa-opa!" de Maércio e Mazinho.
Batismo de ouro do "filmusical" brasileiro, este semi-documentário mistura cenas reais do carnaval de rua e cenas posadas em estúdio.
Artistas desfilam com números musicais de sucesso da época.
É o primeiro filme brasileiro a ter o som gravado na película pelo sistema óptico Movietone.
Estréia oficial de Carmen Miranda (1909-1955) no cinema. Portuguesa de nascimento muda-se para o Brasil, mais precisamente para o Rio de Janeiro, em 1911, com dois anos de idade. Nos anos 20 já faz sucesso com marchas carnavalescas e nos anos 30 vem a consagração, com a mudança para os EUA e sólida carreira internacional, em vários filmes de sucesso. Sua estréia americana acontece no filme Serenata Tropical (Down Argentine Way),de 1940, seguindo outros sucessos como Minha secretária brasileira (Springtime in the Rockies), de 1942 e Morrendo de medo (Scared Stiff), de 1953, seu último filme. No mundo todo era conhecida como The Brazilian Bombshell. Morre prematuramente em 1955, aos 46 anos de idade, nos Estados Unidos.