Baseado no conto Nhá Colaquinha cheia de graça, de Nair Lacerda.
"Um filme brasileiro para o coração do mundo. Um poema de ternura para o seu coração".
Dionísio Azevedo como Mestre Zuza muito lembra Paul Muni no filme À noite sonhamos (A Song To Remember), 1945, de Charles Vidor.
Lima morreu em 1982 num asilo em Campinas, interior de São Paulo, pobre e esquecido e magoado com toda a comunidade cinematográfica Brasileira
Lima Barreto não conseguiria realizar mais nada no cinema. Este foi seu último filme, embora tivesse vários projetos, entre eles Inocência, cujo roteiro foi aproveitado por Walter Lima Júnior em 1983.
Apresentado em Cannes, teve fria recepção e no Brasil foi um fracasso de bilheterias.
A Igreja Católica investiu na produção do filme.
A montagem do diretor previa uma duração de 180 minutos mas os produtores cortaram para 90 minutos, fazendo com que o diretor renegasse o filme nos moldes como foi montado.
Este filme foi aclamado como retorno triunfal de Lima Barreto ao cinema, após o sucesso estrondoso de O Cangaceiro, em 1953. Lima planejou este filme por 4 anos.
Prêmio "Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos"
Ganhou
Melhor Ator - Dionísio Azevedo
Roteiro - Lima Barreto
Fotografia - H.C.Fowle
Prêmio "Saci"
Ganhou
Melhor Roteiro - Lima Barreto
Edição - Mauro Alice
Prêmio "Governador do Estado de São Paulo"
Ganhou
Melhor Ator - Dionísio Azevedo
Cenografia - Geraldo Ambrósio
Edição - Mauro Alice
Destaque no Festival de Cinema de Poços de Caldas, MG, 1961;
IV Festival de Cinema de Curitiba
Ganhou
Melhor Revelação - José Marianno Filho
Melhor Atriz Secundária - Margarida Cardoso
Roteiro - Lima Barreto
Prêmio "Cidade de São Paulo", Júri Municipal de Cinema
Melhor Revelação - José Marianno Filho
Troféu Cinelândia, RJ, 1961