É o único filme que Jô Soares dirigiu, além de assinar também o roteiro (em parceria) e interpretar diversos personagens, inclusive o protagonista, chamado O Magnífico Contreras, o ditador da Ilha da Silvéstria.
"Andava de carro quando, um dia, pensei nos monopólios que o Brasil já tivera e havia perdido. Possuíamos o monopólio da borracha e aí a Holanda arranjou uma muda da planta e acabou com a nossa festa. Tínhamos o monopólio do café e o perdemos para a Colômbia. Surgiu, então, a idéia desse monopólio sui generis, que dá ao homem brasileiro a primazia sobre todos os machos do planeta." (Jô Soares)
Para driblar a censura, Jô Soares situou sua ditadura bem longe do Brasil e até lhe deu um nome fictício. Não adiantou o filme teve vários cortes, não apenas de imagens, mas também de sons. Quando o filme chegou às salas, lançado no carnaval, para esvaziar ainda mais o público, muitas vezes os personagens abriam a boca e moviam os lábios sem que se ouvisse nenhuma fala.