A década de 60 em Belo Horizonte é evocada por meio de citações de poemas, filmes e lembranças da época. O bar, mais uma vez, faz parte da geografia e da cultura da cidade. É o local do enclausuramento, da solidão e do tédio. Nele, um lunático se embevece com as menininhas. Um mendigo discute ética e moral com um político. Os personagens se sucedem: o amolador de faca passa com seu canto triste e ritmado; os funcionários da empresa de lixo caminham sem direção; uma garota tenta tocar flauta, mas desiste por falta de inspiração.