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Marcioo Costta
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9 críticas
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5,0
Enviada em 29 de dezembro de 2015
Nossa:( assistir hj jogos vozares e não acredito que foi último filme da trilogia.. Vai deixar muitas saudades.. Recomendo muito ver esse filme pessoal, pra quem já conhece a série vaai deixar saudade vendo esse último filme..
Chega ao fim mais uma saga de enorme sucesso nos cinemas: Jogos Vorazes: A Esperança - O Final, que vem para fechar a franquia literária de Suzanne Collins. Cabe citar que a trilogia literária acabou sendo dividida em quatro filmes: Os dois primeiros geniais e muito elogiados pelo público e crítica, fizeram história na sétima arte. Enquanto o terceiro filme, reflexivo e com pouca ação, veio somente para gerar lucros e abrir espaço para a última parte em questão, gerando críticas negativas entre os espectadores e críticos especializados. Jogos Vorazes: A Esperança - O Final surge assim com menos apoteose, em ritmo lento e arrastado. A guerra se anuncia e domina a cena em mais de duas horas de luta e batalhas ferozes entre rebeldes e a capital, focalizados na figura do Presidente Snow e o símbolo dos insurgentes, Katniss Everdeen e a Presidente Alma Coin. Mas o amor também se faz presente através do triângulo amoroso de Katniss, Peeta e Gale, que provoca reflexões entre o trio e gargalhadas nos espectadores, nas cenas mais intensas e marcantes do filme. A guerra impera neste último filme, mas as questões familiares, amorosas e as disputas de poder se tornam intensas e vão crescendo aos poucos, até os momentos mais assustadores e sombrios, capazes de arrepiar os fãs mais apaixonados. Um fato importante é a presença do personagem Plutarch Heavensbee, que tem grande importância na saga como projetista dos Jogos Vorazes. A profundidade do personagem mostra bem a questão do jogo político entre a capital e os rebeldes. O personagem foi interpretado pelo ator Philip Seymour Hoffman, falecido durante as gravações. A questão da exibição em 3D do filme (o único da franquia que utilizou essa tecnologia) parece desnecessária, com poucas cenas de real importância para justificar o uso do 3D. Quem vê em exibição 2D não perde muita coisa. Cabe relembrar aqui a importância da saga Jogos Vorazes, destinada ao público jovem, ao tratar com tanta propriedade da questão da guerra e das disputas de poder, das revoluções e de todo o jogo político, que atravessam a fantasia e se confundem com o mundo real. Afinal, no mundo de hoje, até que ponto as armas, bombas e exércitos em guerra podem lutar e garantir a paz do mundo? Até quando os seres humanos irão acreditar que a paz só será alcançada através de armas e da violência? Para quem assiste a saga Jogos Vorazes, fica claro que o mundo não precisa de ódio, de armas e guerras. Só precisamos lutar, por um mundo unido, e em paz.
Sobre Jogos Vorazes A esperança parte II: decepção, mesmo com ótimas cenas de guerra. Mortes injustificadas, imperdoáveis e não convincentes. Um oficial experiente e de alto escalão morrer de forma boba/ingênua, como um civil amador na guerra; o melhor guerreiro ser deixado pra trás pelo grupo sem cobertura, é inaceitável. Que guerreira é essa que não sabe correr? Katines parece um pato correndo, fez cinco filmes de guerra e não aprendeu? Ta pior que o Edward Cullen, guerreira padrão é a Gamorra, corre e bate muito bem. Nem preciso falar do final, de uma saga toda baseada em analisar a dinâmica das sociedades, domínio de massas e busca pelo poder, e não simplesmente uma história de amor, porque seria muito óbvio criticar aquela cena sem graça. Triste fim dos jogos vorazes.
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