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    O Massacre da Serra Elétrica
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    3,9
    288 notas
    Você assistiu O Massacre da Serra Elétrica ?

    31 Críticas do usuário

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    Eldo .c
    Eldo .c

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de dezembro de 2021
    simplesmente eu amo esse filme um filme muito real muito cru muito verdadeiro e ainda o bom dele é que ele 80 minutos de puro terror. "Não presisa o sangue pra ser violento".
    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de dezembro de 2021
    ---------------------------------
    Coca-Cola
    We Slaughter Barbecue
    -----------------------------------

    Essa combinação grotesca de placas no posto de gasolina em que personagens de Massacre da Serra Elétrica param sugere significados muito presentes no filme de Hooper, numa dialética com aspectos culturais estadunidenses. O país do progresso capitalista, simbolizado pelo líquido preto gasoso é, ao mesmo tempo, um país de espaços datados, deliberadamente esnobados pelo progresso das grandes metrópoles, mas sempre presentes num imaginário muito bem explorado pelo diretor através da estranheza. O “we slaughter barbecue” possui um caráter perturbador para o “homem civilizado”. Sua presença no quadro é inabalável, esta placa pode muito bem existir até os dias de hoje, talvez tenha sempre existido, relembrando algo desagradável ao homem da cidade grande, algo que o filme todo aborda em diferentes níveis.

    A automatização dos abatedouros, diminuindo em certo nível a brutalidade para com os animais, é vista como ruim para um dos assassinos. O motivo, algo aparentemente incompreensível para os jovens da van, está ligado à perda de empregos de diversos habitantes. Um problema onipresente desde o advento das máquinas no meio produtivo, e que até hoje se desdobra em aspectos políticos no país (o aparente descaso da administração Obama com a situação de desemprego no sul do país foi um grande propulsor para a eleição de Trump). A serra e a marreta, antes instrumentos comuns no abate de animais, tornam-se ferramentas para os psicopatas do filme, numa espécie de purgação vingativa para com esse progresso capitalista, simbolizado aqui pelos jovens forasteiros.

    O medo que ressoa das ações do filme é capitalizado pela sensação de estranheza por conta dessa população caipira que age de modo inesperado. A fotografia “crua” amplia uma sensação documental do que acontece, como se estivéssemos assistindo uma gravação amadora de um grupo de amigos que percorre o interior texano, deparando-se com diferentes peculiaridades. Contudo, mesmo com esse aspecto plástico primitivo, Hooper não trabalha numa ideia de found footage. Há uma estilização evidente quando o diretor utiliza bem os zooms e a repetição de movimentos na montagem para pontuar a quebra da normalidade através de um choque cênico. Um diálogo no interior da van que, inicialmente, é apenas constrangedor, torna-se rapidamente bizarro através de ações abruptas.

    Existe um imaginário latente no cidadão americano urbanizado a respeito do atraso da população caipira. O filme explora muito bem essa situação no sentido de extrair um medo a respeito de espaços onde as leis do mundo civilizado não parecem sobreviver. Hooper coloca isso em evidência não somente nas cenas de assassinato, mas também no grotesco de pequenas situações: um homem fica bêbado sentado dentro de um pneu, o ato trivial de limpar o para-brisa da van é ressaltado de modo perturbador pela montagem, como se a ação do personagem no posto representasse uma tentativa de intrusão daquele ambiente seguro aos jovens.

    Quando a violência é concretizada, torna-se ainda mais perturbadora pela mise-en-scène não apresentar um abalo evidente. Mesmo os já citados zooms e cortes rápidos funcionam muito mais numa ressonância do choque das vítimas do que numa transição de comportamentos por parte dos assassinos. Afinal, diferentemente de muitos outros slashers, não são as vítimas aqui que sofrem uma perturbação de seus cotidianos pela chegada do insólito. Há, na realidade, uma inversão: são os jovens que vão ao encontro daquilo que parece muito bem estabelecido como realidade de um local estranho. Tudo nesse ambiente parece natural, cotidiano, àqueles homens perturbados. O trio de psicopatas age com trejeitos de perturbação que remetem a distúrbios mentais, um sadismo que possui algo quase infantil nos seus movimentos.

    Nesse sentido, o filme não se dedica em momento algum na análise psicológica de seus personagens. À parte a construção de sugestões que remetem aos resquícios do progresso tecnológico nessa população caipira, não existe uma racionalização a respeito do que acontece, nem mesmo uma verbalização que busque dramatizar de modo mais frontal esses contrastes entre personagens urbanos e rurais. A situação simplesmente existe, o mal está ali, nativo àqueles espaços. O conflito torna-se inevitável quando a entrada forasteira denota um choque de forças que traz de modo latente aspectos culturais e históricos dos Estados Unidos, ampliando sua repercussão para o que de melhor pode ser feito na exploração dos medos humanos através do horror.

    Se o progresso das máquinas resultou em problemas para muitos habitantes, a resposta de alguns deles parece ser a transfiguração. Os assassinos do filme tornaram-se, assim, máquinas humanas que não conseguem controlar seus movimento sádicos. Seus instrumentos remetem a um passado onde o emprego era pleno e as placas de “Coca-Cola” e “We Slaughter Barbecue” não representavam mundos tão distintos. Quando Leatherface brande sua serra contra o sol, obstinado, num plano de beleza perturbadora, Hooper encerra seu filme num descontrole que é atestador da natureza desse ambiente alheio a questões cosmopolitas.
    Viih Vii
    Viih Vii

    3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 6 de julho de 2021
    E filme e bom só que eu achei que falto alguma coisa para fica mais com suspense eu acho de colocasse alguma coisa mais suspense ia ser mais legal
    Jhordan Santiago
    Jhordan Santiago

    5 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 8 de agosto de 2020
    Depois de vários anos, finalmente assisti O Massacre da Serra Elétrica. Sinceramente, esse foi um dos piores filmes que eu tive o desprazer de assistir, uma verdadeira perda de tempo, atuações horríveis, final extremamente previsível, muita gritaria sem necessidade, vários pontos soltos spoiler: como o assassino de serra elétrica próximo da Sally e não matando, no final aparecendo um caminhão do nada e ela entra dentro do caminhão e não foge (simplesmente sai de dentro dele, qual o sentido disso?), depois, novamente do nada, aparece um carro e ela pula dentro. Cadê o motorista do caminhão? E muitas outras coisas. Em 1974 poderia até ser um "filmão", mas...
    Mauriciomessiasvargas
    Mauriciomessiasvargas

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de abril de 2020
    Para mim é o melhor filme de terror do mundo. O jeito em que a historia e o clímax se dá, acaba te levando a terminar o filme de boca aberta. O mais genial foi conseguirem fazer um filme tão bom com poucos recursos.
    Bcampos5164
    Bcampos5164

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2020
    Maravilhoso, o pioneiro do slasher movie tinha que ser ótimo, música de fundo, história e toda tensão é ótima fora as críticas sociais para a época e a dancinha final é ótimo
    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    59 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de janeiro de 2020
    O Filme sofre com a falta de tecnologia, pouco, quase nada de sangue, se tivesse recursos com certeza seria muito mais
    aterrorizante, porém mesmo sendo antigo, em certos momentos o filme consegue causar angústia, principalmente na perseguição da última sobrevivente, o Filme tem cenas bem Macabras, o clima é macabro, entre os filmes bem antigos que eu já assisti até a década de 80 esse é o melhor na minha opinião, que mais chega perto de realmente dar Medo, e ainda hoje é melhor que muitos péssimos filmes de terror atuais, pra época é excelente, e ainda hoje vale bastante a pena assisti-lo.
    Thaís R
    Thaís R

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de outubro de 2019
    AMO! AMO! AMO! Assisti todos!! São verdadeiros clássicos!! Um dos meus filmes de terror favoritos..
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.639 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de julho de 2019
    Clássico! Um dos maiores filmes de terror de todos os tempos! Divisor de águas do estilo. levou o público há momentos de horror nas salas de cinema pelo mundo. Elenco todos desconhecido e com diretor Tobe Hooper iniciando uma grande carreira, fazem desse filme um terror reconhecido e idolatrado até hoje, vale muito a pena sempre ser revisado.
    Alexandre C.
    Alexandre C.

    5.083 seguidores 525 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de março de 2019
    O que falar do Massacre da serra elétrica, simplesmente um classico sombrio, a comecar pela abertura.
    Um filme que inspirou varios filmes do gênero que viriam nas décadas seguintes como sexta-feira 13 por exemplo.
    Quem gosta do gênero nao pode deixar de assistir esse filme, é de fato o pai de varios outros filmes de serial killers.
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