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    Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim
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    3,2
    99 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Emerson Ricardo Pereira de Moraes
    Emerson Ricardo Pereira de Moraes

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    0,5
    Enviada em 30 de novembro de 2020
    Uma tragédia Julieta cometeu suicídio se vc assistir o filme inteiro vc sabe o quão psicopata q é o diretor Gnomeu morre por causa de um dragão meu deus do céu né véi triste pra carai um filme infantil completamente inapropriado para crianças que foda uma história fodona
    William J
    William J

    3 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 6 de março de 2019
    #GnomeuEJulieta é uma das animações mais fofas dos últimos anos e a indústria do cinema resolveu resgata-la em uma sequência com foco em outro personagem famoso da literatura: Sherlock Holmes, que aqui, tornou-se o Sherlock Gnomes.
    Confesso que achei a ideia do primeiro filme interessante, e desse aqui tambem, porém temos diferenças grotescas na realização de ambos: A animação em si mudou muito, tecnicamente falando, agora não se passando apenas no jardim mas em espaços amplos, a trama exigiu um trabalho bem mais ambicioso dos profissionais do ramo da animação e isso foi feito.
    No quesito roteiro temos alguns problemas:
    Na premissa, os gnomos foram raptados e cabe a Sherlock, Wtason, Gnomeu e Julieta os resgatarem, dentro disso, o longa tenta adaptar -se e apresentar uma trama aventuresca que entretenha, o que funciona, em certos momentos. Neste filme, o casal de protagonistas se separa e temos seus arcos próprios de desenvolvimento, o que é uma decisão acertada tendo como pano de fundo, o mistério a ser resolvido. A trama entrega um plot twist bem óbvio mas que até tem tem um fundinho de surpresa. Temos também diversas referências a obra de Arthur Conan Doyle, incluindo o vilão Moriarty, que é terrível. Ele beira entre o ameaçador e o cômico, e acaba não sendo nenhum dos dois.
    A #dublagem não tem mais os star-talents do primeiro longa, o que é um alívio.
    Um dos pesares e a falta das músicas de @eltonjohn que eram uma das partes mais divertidas do primeiro filme.
    Gnomeu E Julieta: O Mistério do Jardim é uma aventura desnecessaria, mas divertida e engenhosa.
    Fernando 100000 1
    Fernando 100000 1

    1 seguidor 7 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de julho de 2018
    Filme bom . Divertido todos os personagens , o Sherlock , seu assistente e os gnomos , história boa .
    Alexandre M.
    Alexandre M.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de junho de 2018
    A história surpreendeu minha família, as crianças gostaram do enredo de mistério e fantasia. Os efeitos em 3D são ótimos.
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    18 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de maio de 2018
    Gnomos são criaturas mitológicas inclusas entre os seres elementais (ligados à natureza) da terra no folclore europeu. Segundo a crença, são pessoas de tamanho minúsculo que vivem embaixo da terra, em minas ou em troncos ocos de árvores onde também guardam seus tesouros. Sua função principal é equilibrar as energias das plantas e dos minerais. Existem três tipos de gnomos: da casa (cuidam das pessoas e animais domésticos e, em troca, recebem alimento), do jardim (cuidam das flores) e da floresta (cuidam das árvores, plantas e animais silvestres e evitam contato com os humanos).

    Os gnomos estão presentes na literatura. O texto mais antigo conhecido sobre essas criaturas é o Ex Livro de Nymphis, Sylvanis, Pygmaeis, Salamandris et Gigantibus, etc, de autoria do místico suíço Paracelsus (1493-1541), escrito no século XVI. Foi a partir dessa época que iniciou-se o costume das pessoas colocarem imagens de gnomos feitos de porcelana e/ou gesso para enfeitar os jardins das casas. Por aqui, essas imagens receberam o infame nome de "anões de jardim".

    Pode-se encontrar menção sobre eles na série de livros sobre o reino encantado de Oz - o mais conhecido é O Mágico de Oz - de autoria de L. Frank Baum (1856-1919); na série As Crônicas de Nárnia, de autoria de C. S. Lewis (1898-1963); no livro Cartas de Papai Noel, o escritor J. R. R. Tolkien (1892-1973, autor da saga O Senhor dos Anéis) apresenta os gnomos como ajudantes do Bom Velhinho. Os gnomos também aparecem nos livros de Harry Potter, escritos pela autora J. K. Rowling. Muitos desses livros, como o bom cinéfilo sabe, foram adaptados para o cinema.

    Em 1976, o escritor holandês Wil Huygen, em conjunto com seu compatriota, o ilustrador Rien Poortvliet, lançaram com grande sucesso internacional o livro Gnomos (lançado no Brasil em 1987 pela Editora Siciliano que, atualmente, está fora de catálogo), um verdadeiro "tratado" sobre as simpáticas criaturinhas, que acabou por gerar o desenho animado de mesmo nome, em 1980, indicado ao prêmio Emmy (o Oscar da televisão estadunidense) de Melhor Animação.

    Em 2011, os gnomos reapareceram no cinema na animação Gnomeu e Julieta. Dirigido por Kelly Asbury (Shrek 2), este desenho animado fazia uma original adaptação da peça teatral Romeu e Julieta, de autoria de William Shakespeare (1564-1616). Os personagens-título eram dublados por James McAvoy (O Último Rei da Escócia) e Emily Blunt (A Garota no Trem), os consagrados Michael Caine (franquia Kingsman) e Maggie Smith (série Downton Abbey) dublaram Lorde Tijolinho e Lady Azulejo; além do rockeiro Ozzy Osbourne, que dublava o personagem Corça, e Patrick Stewart (franquia X-Men) que fazia a voz do Bardo de Stratford-Upon-Avon.

    Gnomeu e Julieta foi um grande sucesso de bilheteria e muitos perguntavam quando viria uma sequência. Foi preciso esperar até o ano da graça de 2018 para essa continuação chegar às telas dos cinemas, mas a espera valeu a pena, como pode ser visto no igualmente original Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim.

    Gnomeu (McAvoy), Julieta (Blunt); seus pais, Lorde Tijolinho (Caine) e Lady Azulejo (Smith); e demais gnomos de jardim, mudaram-se de Stratford-Upon-Avon para Londres. O casal de namorados é escolhido como os novos líderes do jardim. Julieta leva a responsabilidade muito a sério e, devido a isso, Gnomeu sente-se rejeitado.

    Paralelamente a esses acontecimentos, o grande detetive Sherlock Gnomes (Johnny Depp, de Era Uma Vez no México) e seu assistente, o Dr. Gnomes Watson (Chiwetel Ejiofor, de Doze Anos de Escravidão) estão a perseguir o arqui-inimigo de Sherlock, Moriarty (Jamie Demetriou, de Paddington 2). Durante a perseguição, Moriarty, aparentemente, se quebra ao cair. Tudo parece terminado, mas Sherlock e Watson logo tomam conhecimento de um novo caso: vários gnomos de jardim desaparecem misteriosamente.

    Assim como Shakespeare, o criador de Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), é um dos grandes autores dos países de língua inglesa. Seu personagem inseriu-se de tal forma no imaginário popular a ponto de, até os dias de hoje, muita gente achar que ele é real e enviarem cartas ao seu endereço na rua Baker 221-B (a rua existe, mas o número não), para pedir sua ajuda para resolver um caso.

    Nenhum outro personagem literário teve tantas adaptações nas telas grandes ou pequenas, seja em filmes live action ou desenhos animados - dentre estas está uma elogiadíssima série de TV produzida na antiga União Soviética (URSS), na década de 1970.

    Muitos grandes atores interpretaram Holmes e Watson ao longo dos anos, indo desde Basil Rathebone e Nigel Bruce (de uma série de 14 filmes nas décadas de 1930 e 1940 e considerados os seus melhores intérpretes), passando por Nicol Williamson e Robert Duvall (Visões de Sherlock Holmes, 1974), Roger Moore e Patrick Macnee (Sherlock Holmes em Nova York, 1976), Christopher Plummer e James Mason (Assassinato Por Decreto, 1979), Joaquim de Almeida e Anthony O'Donnell (no filme brasileiro O Xangô de Baker Street, 2001) e chegando até Ian McKellen (Sr. Holmes, 2015).

    Devo dizer que eu mesmo sou um grande fã do detetive e de seu assistente médico. Sou de uma geração que, quando criança, conhecia Holmes pela sua aparência (chapéu e capa), manias (cachimbo e violino), grande inteligência e seu infalível bordão: "Elementar, meu caro Watson". Comecei a ler os seus romances e contos quando era um pouco mais velho, no início da adolescência, o que aumentou meu fascínio.

    Sem querer ser saudosista, a grande dificuldade em Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim está justamente no pouco conhecimento da obra de Conan Doyle pela geração atual.

    Embora, de uns anos para cá, haja um "renascimento" da dupla Holmes-Watson com filmes como os da franquia Sherlock Holmes (2009), com Robert Downey Jr (Homem de Ferro) e Jude Law (A. I. - Inteligência Artificial); e séries de TV como Sherlock (2010), com Benedict Cumberbatch (Dr. Estranho) e Martin Freeman (Pantera Negra), e estejamos em uma era tecnológica com informações em tempo real, a garotada de hoje lê muito pouco os livros do investigador da rua Baker e seu melhor amigo.

    Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim está cheio de referências aos romances e contos de Sherlock Holmes como, por exemplo, "O Problema Final" e "Um Escândalo na Boêmia", com a personagem Irene (dublada pela cantora Mary J. Blige), que é a astuta Irene Adler do conto, e, no desenho, é uma ex-namorada de Sherlock. Essas referências podem deixar as crianças menores um pouco no ar.

    Apesar disso - ou talvez por causa disso -, o diretor John Stevenson (Kung-Fu Panda) consegue fazer a historia fluir muito bem, quase não se sente o tempo passar com cenas movimentadas e divertidas e ritmo dinâmico. O roteiro de Ben Zazove (O Fada do Dente 2) mescla com sucesso e muita naturalidade personagens de gêneros literários tão díspares e de épocas tão distantes um do outro.

    A dublagem original feita por grandes astros e estrelas (no Brasil, não haverá nenhum nome conhecido na dublagem em português) é muito bem feita, o que garante a qualidade por si só. Chamou-me a atenção que o estadunidense Johnny Depp tenha sido escolhido para dublar Sherlock ao invés de um britânico "da gema" como Colin Firth (O Discurso do Rei), ou o próprio Benedict Cumberbatch. Mas, Depp faz bem o sotaque da terra de Avalon e não compromete.

    A trilha sonora de Chris Bacon (sériede TV O Tick) é bem adequada a essa produção, mas o que chama mais a atenção são as canções do excêntrico, engraçado e supertalentoso cantor de Pop-Rock Elton John (O Rei Leão) feitas em parceria com o seu velho chapa, o letrista Bernie Taupin. É possível identificar grandes sucessos de Elton tais como Crocodile Rock e Saturday Night's Alright for Fighting, entre outros.

    A propósito, Elton John é o produtor-executivo de Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim por meio de sua companhia, a Rocket Pictures, que já havia produzido o desenho anterior e que vai continuar investindo em filmes do universo infantil e infanto-juvenil, sendo que uma de suas próximas produções será uma adaptação de uma série de livros infantis chamada N.E.R.D.S. - bem ao gosto de Elton - em data ainda a ser anunciada.

    Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim é o tipo de filme que as crianças vão amar - mesmo não conhecendo muito os livros de Arthur Conan Doyle - e os adultos vão curtir pacas devido ao seu apelo fácil e divertido, afinal ninguém resiste a um caso policial cheio de mistério e aventuras. É elementar, caros leitores e leitoras.
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