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4,0
Enviada em 22 de janeiro de 2020
Mais Forte que Bombas é um filme melancólico sobre pessoas melancólicas que vivem dramas familiares insólitos, ou seja, é um típico indie movie norte-americano. O diretor norueguês Joachim Trier realiza seu primeiro trabalho em língua inglesa, há uns anos dirigiu o denso Oslo, 31 de Agosto, e agora aposta em uma linguagem mais intimista. O longa conta a história de Jonah, Conrad e Gene Reed, que após a morte de sua matriarca Isabelle, uma fotógrafa de guerra do New York Times, são convidados para ajudar o jornal a fazer uma retrospectiva dos trabalhos e Belle, para isso vão precisar recolher todas as fotografias guardadas por ela. Jonah, que acabara de ser pai, volta para a casa de infância para ajudar o pai Gene e o irmão casula Conrad a reunir todo o material. Ao mesmo tempo em que revisita os momentos que teve ao lado da mãe, ele percebe a relação difícil que seu pai e seu irmão passaram a desenvolver após a morte de Isabelle. Então o foco do filme passa a ser justamente a construção do relacionamento dos três (buscando cada um a sua maneira superar a dor) bem como a convivência constantemente conflituosa que estes desenvolvem. Todo o elenco está muito bem, menos Amy Ryan, no piloto automático. É um filme que abraça as convenções do gênero, mas surpreende pela direção distinta de Trier e fotografia estilizada, pena que a edição e a direção de arte não acompanham. Vale apena ver.
Mais Forte Que Bombas Isabelle Reed (Isabelle Huppert) uma grande e famosa fotografa, sofre um acidente de carro fatal, deixando esposo e dois filhos, a história começa mostrando o filho mais velho Jonah (Jesse Eisenberg) que está num hospital vendo o nascimento do seu primeiro filho, ele parece meio perdido e preocupado com tanta responsabilidade, depois a história foca em Gene (Gabriel Byrne) marido prestativo que tem que lidar com agencia, que gerenciava a carreira da esposa e o fato de que eles quererem fazer um artigo sobre a carreira e a morte de Isabelle, que no caso fora suicídio, Gene se preocupa, pois Conrad (Devin Druid) seu filho caçula, nem imagina isso e ainda sobrevive ao trauma de ter perdido sua mãe, ele precisa contar logo para o filho mais novo, pois o artigo já esta sendo escrito, a família precisa organizar e fornecer fotos pessoais e dos últimos trabalhos de Isabelle, Jonah resolve dar uma conferida e encontra alguns segredos que a mãe escondia, bom galera é um filme frio, mas bem inteligente e muito bem elaborado, o filho mais velho bem sucedido mas abalado emocionalmente, um pai que tenta seguir em frente mesmo sabendo muitas coisas que poderia deixa lo triste, o fato do filho mais novo se fechar completamente e sempre fugir das suas conversas, um adolescente calado com um talento impressionante de escrever seus sentimentos, buscando entender a partida precoce da mãe.
Muito bom filme com ótimos atores. Uma fotógrafa de guerra entra em depressão sempre que está longe dos campos de batalha e morte. Após ser ferida tenta viajar menos, mas a indiferença das pessoas para com os horrores fotografados acabam por levá-la a morte. O filme trata das consequências na sua família
Mais Forte que Bombas é um filme melancólico sobre pessoas melancólicas que vivem dramas familiares insólitos, ou seja, é um típico indie movie norte-americano. O diretor norueguês Joachim Trier realiza seu primeiro trabalho em língua inglesa, há uns anos dirigiu o denso Oslo, 31 de Agosto, e agora aposta em uma linguagem mais intimista. O longa conta a história de Jonah, Conrad e Gene Reed, que após a morte de sua matriarca Isabelle, uma fotógrafa de guerra do New York Times, são convidados para ajudar o jornal a fazer uma retrospectiva dos trabalhos e Belle, para isso vão precisar recolher todas as fotografias guardadas por ela. Jonah, que acabara de ser pai, volta para a casa de infância para ajudar o pai Gene e o irmão casula Conrad a reunir todo o material. Ao mesmo tempo em que revisita os momentos que teve ao lado da mãe, ele percebe a relação difícil que seu pai e seu irmão passaram a desenvolver após a morte de Isabelle. Então o foco do filme passa a ser justamente a construção do relacionamento dos três (buscando cada um a sua maneira superar a dor) bem como a convivência constantemente conflituosa que estes desenvolvem. Todo o elenco está muito bem, menos Amy Ryan, no piloto automático. É um filme que abraça as convenções do gênero, mas surpreende pela direção distinta de Trier e fotografia estilizada, pena que a edição e a direção de arte não acompanham. Vale apena ver.
O filme carrega uma negatividade muito grande, talvez seja esse o objetivo, a consequência da morte em uma família e os meios até ela. As atuações são boas, você sente a negatividade, a tristeza mesmo que a compreensão não seja tão simples, mesmo que pareça.
Concordo. As relações humanas são bem mais fortes que bombas. E também na sociedade, assim como na fotografia, a escolha do enquadramento é decisivo para o resultado que se deseja obter. Mais ainda: o momento em que se dispara o diafragma, ou os instantes em que se tomam atitudes, irá, irão, trazer alguma consequência positiva para o outro ou é apenas mais um fator de exaltação do próprio ego? Atuações discretas e closes introspectivos em primeiros planos fazem com que invadamos as intimidades dos personagens que, individualmente ou em conjunto, remetem às nossas próprias experiências. São três homens e uma mulher cuja ausência, provocada pela morte que nunca se declara proposital ou acidental, detona a bomba do título.
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