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Thalita Uba
62 seguidores
52 críticas
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3,5
Enviada em 15 de agosto de 2013
O filme começa superbem. Planos de câmera interessantes, cores atraentes e trilha sonora absolutamente perfeita (aliás, a trilha é um dos pontos altos do filme, pois, apesar de ser completamente pop, embala a história com maestria). Os atores também foram escolhidos a dedo e isso já se nota logo nas primeiras cenas do filme. Não tem como não falar da performance excelente de Emma Watson, a eterna Hermione Granger. Linda, magérrima e totalmente incorporada à personagem (ela representa Alexis Neiers, cujo nome, no filme, foi alterado para Nicki Moore), Emma se mostra uma atriz versátil e comprometida com seu trabalho, interpretando a patricinha fútil e interesseira de maneira brilhante e convincente.
Além disso, nas primeiras vezes em que os ladrõezinhos invadem as casas das celebridades, é tudo muito divertido e a gente sente aquela sensação bizarra de estar torcendo por aqueles que estão fazendo algo “errado” (como quando assistimos Dexter). “Isso aí, pega aquele colar ali; gente, que sapato lindo, leva também” e por aí vai. Funciona bem até o terceiro ou quarto roubo. Você ainda está conhecendo os personagens, se adaptando ao sentimento de gostar de ver alguém fazer besteira, e está completamente envolvido no clima bastante realista criado por Sofia Coppola. Legal, bacana.
O problema começa quando aquilo vira um loop que parece que nunca mais vai acabar. Um roubo, OK. Dois, três, OK. Quatro, começou a ficar cansativo. A partir do quinto, você começa a pensar: “Tá, já entendi, vira a página”. E aí é que o troço começa a degringolar. O roteiro se perde em meio aos incontáveis closets repletos de objetos de luxo e aos milhares de dólares que rolam pra lá e pra cá sem parar. O filme se torna repetitivo e até um pouco chato. Até que chega aquele momento em que você não vê a hora do filme acabar.
Sofia perdeu, na minha humilde opinião, a chance de utilizar a arte que o cinema proporciona para dar mais “encanto” aos fatos já conhecidos do público. Com personagens tão complexos, ela se limitou a apresentá-los, não desenvolvendo a fundo suas personalidades, que certamente daria um belo “tchan” na história. Ficando um tanto preso demais aos fatos, faltou ao filme um pouco de profundidade.
A partir do momento em que a história começa a se resolver, o filme tem um novo gás e consegue segurar as pontas. O final, é verdade, é um tanto corrido e apressado, mas não dá pra dizer que o filme não acaba bem. Apesar de Sofia Coppola ter perdido tempo demais com o “meio” da história e ter acelerado desnecessariamente a parte final, a história consegue cativar sua atenção de volta e você sai do cinema um pouco mais satisfeito.
O filme é bom? É. O filme é excelente? Não. Especialmente pra quem tá acostumado com as produções mais que excelentes de Sofia Coppola, como As virgens suicidas e Encontros e desencontros. Mas com certeza vale a pena assistir – nem que seja pra ver como a Hermione mudou depois que saiu de Hogwarts.
Roteiro superficial demais! Nada mais vazio q esse filme... Algumas cenas mostram potencial para um aprofundamento da trama, mas a diretora preferiu recortar várias visitas a casa de famosos, uso de drogas, pais ausentes e coisas do gênero... bem, o resultado foi essa porcaria.
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