Apertando a esponja
Pode-se dizer que o canal Nickelodeon já desponta como um dos que possuem grande acervo de desenhos originais da TV. Não necessariamente de qualidade notável, mas cuja extensão já se provou funcional a ponto de recebermos lançamento periódicos no cinema e demais meios, como é o caso de Bob Esponja.
O roteiro dessa nova empreitada gira em torno do sucesso alcançado pelo restaurante do Sr. Sirigueijo, cujo produto de maior vendagem é um sanduíche de siri que possui uma fórmula desconhecida e guardada a sete chaves. Seu maior concorrente comercial, o Plankton, decide elaborar um plano para obter o segredo do sanduíche de siri para alçar seu restaurante Balde de Lixo para as alturas. Como nada do planejado dá certo, a fórmula desaparece, levando o caos total à Fenda do Biquíni que já não sabe mais como sobreviver sem o saboroso e viciante alimento.
Sem saber para onde a fórmula foi parar, o calça quadrada chama os amigos Patrick, Cindy, Siriqueijo e Lula Molusco para sair na busca pelo item desaparecido, levando inclusive o Plankton. As aventuras pelas quais eles passam são bem próximas das vistas na telinha: muita correria, caretas, situações malucas até para o mais receptivos, porém, sempre com ar mais voltado aos pequeninos, certamente os mais interessados na produção. Quando descobrem que precisam sair do mar e assim se transformam do formato 2D para o tridimensional em CG, a coisa até fica mais extensiva quanto a comédia física, pois mistura-se com humanos e objetos reais, permitindo ainda mais risadas para o público mirim.
O calça quadrada que diverte a garotada, vez ou outra, retorna aos cinemas com uma produção em formato mais extenso, porém com cara de curta esticado para ser exibido na telona. Mesmo com a mistura de 2D com 3D (em CG), o longa não atrai muita atenção dos espectadores com mais de 10 anos, a não ser que sejam profundos admiradores da esponja amarela que adora esticar os olhos e gritar.