Média
4,2
1807 notas
Você assistiu Azul é a Cor Mais Quente ?
2,0
Enviada em 11 de março de 2014
falou-se tanto no filme, assisti e simplesmente fraco. Muita pompa pra absolutamente nada
2,5
Enviada em 18 de janeiro de 2014
Quase 3 horas de diálogos fúteis, torna o filme desinteressante. Poderia ser resumido em no máximo 1h30.
2,5
Enviada em 27 de março de 2014
Assisti ao filme. Achei o desempenho das duas atrizes extraordinário, entretanto não gostei. As cenas de sexo são longas e chocantes. Admito que essa sensação possa ser fruto dos meus preconceitos. Mas também achei o filme "boring" e triste. Não assistiria de novo e não recomendo.
2,0
Enviada em 27 de janeiro de 2014
Filme francês de 2013 dirigido por Abdellatif Kechiche ( Vênus Negra),estrelado por Adèle Exachorpolous e Léa Seydux, a obra é uma adaptação dos quadrinhos escritos e desenhadas por Julie Maroh, e tem o título original de "Le Blue este une Couleur Chade".
A história é sobre Adèle que se apaixona por Emma, quando andando tranquilamente pelas ruas de Paris, ela encontra uma garota com o cabelo azul e a partir desse momento, Adéle fica fixada na misteriosa mulher com madeixas coloridas, até que finalmente o romance concreto acontece.
Bem, para quem não sabe, "Azul é a cor mais quente" foi um dos filmes mais aclamados de 2013. Entrou para a lista do ano como "um dos melhores", ganhou vários prêmios e devo destacar aqui primeiramente a atuação brilhante de Adèle Exachorpolous, uma jovem atriz que desempenhou sua Adèle de forma madura, dedicada e muito competente. Não há dúvidas de que é uma atriz promissora.
Originalmente o nome do filme é "La vie d'Adèle", o que em tradução livre signficaria "A vida de Adèle", é um forte paralelo com o livro que a adolescente esta lendo no início: "A vida de Marianne", e que segundo ela mesma estaria adorando o livro e não sabe exatamente explicar a razão, mas percebe-se uma certa identificação entre Adèle e Marianne. Um outro paralelo interessante entre a literatura e o cinema, Adèle aprofundada nos estudos enquanto o professor discorria sobre um livro que aparentemente falava do primeiro amor, e em seguida vemos a jovem completamente fascinada por Emma. A troca de olhares foi recíproca.
Quero deixar claro que não conheço a HQ e nem a filmografia de Kechiche. Por isso não posso dizer o quanto o filme foi fiel aos quadrinhos. Não se trata de um filme pelos direitos dos casais homoafetivos, ele não tem esta linha política, a história nada mais é que a relação entre duas meninas que se apaixonam e o declínio desta paixão. Nada de novo. O que foi retratado para as telas do cinema foi o trivial, e devo ser honesta: existem vários filmes que discutem as relações sejam elas heterossexuais ou homoafetivas de uma forma bem mais interessante. Obra longa demais para retratar o óbvio.
Adèle é uma menina que torna-se mulher do dia para a noite, mas particularmente não consegui enxergar esse amadurecimento na personagem. Sempre com o mesmo cabelo desalinhado, parece deslocada de todos os lugares que frequenta, é uma personagem que parece estar buscando algo.
Diferentemente, Emma já é uma mulher mais velha, faz faculdade de belas artes, é intelectualizada, resolvida sexualmente e sabe onde quer chegar profissionalmente. E era isso que ela queria de Adèle: que ela buscasse, ousasse. Mas as duas já morando juntas, Adèle se contentava em cozinhar para sua amada e trabalhar como professora. Nada contra os professores, até porque sou uma! Mas logo no início do filme o que vi foi uma garota com opinião, que escrevia, gostava de ler, e isso parece ter sido deixado de lado quando se envolveu com Emma.
A jovem perdida vinha de uma família tradicional. E eu gostaria de ter visto como foi o rompimento com esse tradicionalismo. E aí fica à cargo de quem assiste interpretar: será que ela enfrentou a família ou mentiu para morar com Emma?
Um ponto delicado que pretendo discutir agora ( e para quem viu o filme deve estar louco para ler), é sobre as polêmicas cenas de sexo entre duas garotas. Quem acompanha meu trabalho, sabe que já assisti vários filmes com temática LGBT (alguns excelentes por sinal), por isso, nada contra as cenas de sexo. Eram necessárias para o enredo, para o contexto.
O que questiono foi a exposição dos corpos das atrizes, e cenas que são dignas de filme pornô. Cenas mal dirigidas, que causam sim um certo desconforto porque você vai assistir um drama e de repente se depara com sexo puramente explícito! Desnecessário? Sim. No caso de "Azul é a cor mais quente", a insinuação ao sexo cairia melhor, e devo destacar aqui que a própria autora dos quadrinhos não aprovou as tais cenas, mas elas foram ao ar assim mesmo porque segundo consta Julie Maroh não foi consultada em nenhum momento durante as gravações do filme.
Alguns podem achar que estou sendo hipócrita, mas não estou. Não tenho problemas com sexo, tenho problemas com excesso, e o que aconteceu com "Azul é a cor mais quente", é que duas mulheres fazendo amor ganhou muito mais destaque que outros assuntos que o filme aborda. Como por exemplo a discriminação que Adèle sofre no colégio simplesmente por conversar com Emma. Não vi nenhum comentário que abordasse tal cena. Os comentários tanto de mulheres quanto de homens é sobre a excitação em ver as duas. As atrizes até fizeram um ensaio "lesbian chic". Cristo! Não sei qual é a orientação sexual das meninas e nem me importa, mas honestamente? Discutir um único ponto sobre um filme que tem quase três horas de duração, isso me faz perguntar se é apenas fantasia ou se o lesbianismo virou "modinha". Seja qual for a resposta, é deprimente.
Lembro-me quando foi lançado "O Segredo de Brockbreak Montain" do diretor Ang Lee. Gerou muita polêmica e piadinhas sobre o amor entre os dois cowboys, e o filme nada mais é que uma história de amor. PONTO. Mas aí tiveram os desocupados de plantão que fizeram uma montagem com o cartaz do filme colocando duas atrizes, aí não haveria piada. E isto sim é hipocrisia. Mulheres lésbicas viraram fantasia de 90% dos homens, e é lamentável que filmes com temáticas LGBT sejam vistos para satisfazer onanistas de plantão. (REDTUBE esta aí para isso).
Não sou de ler críticas de filmes porque gosto de formar minha própria opinião. Mas uma em especial que foi publicada no site Pragmatismo Político me chamou atenção até a metade. Tudo estava indo bem, quando me deparo com a seguinte frase: "não há nada mais bonito que duas mulheres fazendo algo bonito".
Natalie Portman disse certa vez: " a indústria do cinema é predominantemente masculina, e nós atrizes temos que nos submeter". Esta frase cabe perfeitamente em "Azul é a cor mais quente". Exposição em demasia de corpos femininos nus. Nada contra a nudez e o sexo, mas o excesso fica cansativo, tira o foco da obra e acaba sendo enfadonho. No filme brasileiro "Como Esquecer", Ana Paula Arósio faz o papel de uma professora lésbica que foi abandonada pela companheira. Há um beijo lésbico e uma cena muito sutil entre ela e uma pintora. Não precisou de mais nada para que o expectador compreendesse a mensagem sem que isso desfocasse o contexto do filme. Palmas!
"Azul é a cor mais quente" não merecia estar na lista dos melhores de 2013. Filme longo para contar uma história trivial, mas que poderia ter um roteiro mais interessante e que pudesse proporcionar discussões acerca da homossexualidade e das relações amorosas sejam héteros ou homos.
2,5
Enviada em 16 de março de 2014
Filme supostamente para intelectuais. Se você não conhece Sartre, não sabe o que é existencialismo, não compreende a frase " A existencia precede a Essencia", e não concorda que "somos condenados a sermos eternamente livres" e que não somos os unicos responsaveis pelas nossas decisões, decidamente esse filme não é para você. Excluindo talvez essas questões que estão nas entrelinhas do filme, as vezes explicitas, as vezes implicitas ( no caso implicita na propria trama do filme ) o que resta são 3 horas de obsessiva dissecacão da intimidade de Adele e sua descoberta como homossexual. Obessiva tanto na invasão da intima privacidade da relaçao sua com a companheira, quanto na obsessão por esquadrinhar, por analisar ao microscopio o corpo de Adèle, o mundo de Adèle. Tentativa mal sucedida, visto que a camera, mesmo que amplifique as partes do corpo de Adele e suas emoções, não consegue relamente penetrar no seu mundo. O problema aqui esta no fato que a lente que tenta devorar Adèle sem sucesso em decifra-la, pois é apenas um olhar curioso, é uma lente masculina, e portanto distante anos luz do verdadeiro mundo de Adèle, a não ser que seja um olhar masculino que por sua vez seja também feminino, que não é o caso. Portanto tenha isso em mente quando escolher este filme para ver, pois se não é esse o teu caso talvez seja melhor rever o seriado "The L World", que trata do mesmo tema visto pelas lentes de gente que sabe o que está narrando.
PS: As atuações das atrizes Léa Seydoux, Adèle Exarchopoulos, que trabalham marcadamente com rosto para se expressar estão monstruosamente fenomenais.
2,5
Enviada em 3 de setembro de 2022
O filme foca realmente nas emoções da personagem principal onde Inocência,Curiosidade, Desejo e Solidão são mostrados no seu rosto durante sua vida .Onde grande parte do público vai ver o filme pela polêmica cena lésbica, e não por 3 horas de as vezes partes desnecessárias e um final sem emoção.
2,5
Enviada em 16 de dezembro de 2013
O filme é interessante... mas não acho que deva ser um filme para assistir no cinema. Contém nudez, sexo explícito (hetero e homo), no cinema havia todos os públicos e deu pra sentir um clima de desconforto no ar (até porque na sala tinha muitos casais lésbicos).

Pois bem, o filme. Retrata a transposição da adolescência para a fase adulta. Vendo por esse lado, o filme teve muito a oferecer aos telespectadores.

spoiler: Voltando os olhos para o mundo GLS: o filme deixa bem evidente que a mulher não pode viver sem pênis. As personagens principais tem um lindo caso de amor, mas deixa bem claro que qualquer homem que 'chegar mais junto' à Ladie (a mais feminina) leva o prêmio para casa. Já a 'bofinho' (mais masculina), fica se assanhando por qualquer rabo de saia.


Acho que o mundo GLS já não é bem visto por conta das diversas exposições que alguns sofrem (ex. Parada gay) . O filme deveria investir mais na homofobia (primeiro a auto-aceitação, depois familia e sociedade), como elas conseguem dar a volta por cima e construir uma familia.

Filme de 3 horas, muito cansativo. Vai preparado!
2,5
Enviada em 13 de janeiro de 2014
Azul é a cor mais quente - um filme nem tão quente assim.

Li tudo sobre o filme antes de assistir, incluindo as polêmicas que incluiam exaustivas sessões de sexo supostamente simulado, horas por dia, e semanas a fio; e o constrangimento que as atrizes alegaram ter em função do filme, por serem ambas hetero sexuais. Mas bem, não estou aqui para ser o defensor dos bons costumes.

La Vie d'Adèle - título original - pode não ser um título tão inovador, mas com certeza caberia melhor na descrição de um filme que promete muito mais do que entrete. Super elogiado(e premiado) em Cannes, o filme foge dos padrões de filmes hollywoodianos, mas segue com a fotografia padrão de filmes alternativos produzidos na europa; segue também a péssima mania de filmes cult franceses de ter cenas quase infindáveis, com conteúdo vazio e som ambiente (ex: personagem andando por um corredor por longos 30 segundos), que além de deixar o filme massante - são quase 3 horas de drama - o deixa meio sonolento.

O enredo tem pouco o que desenvolver e a trama gira em torno da vida da personagem principal Adèle, e sua crise existencial e dificuldade de aceitar sua sexualidade. O diretor busca na realidade, atrair garotas com situação semelhante a da protagonista, num esforço para, além de excitar, fazer-se identificar com as personagens.

Sobre as polêmicas cenas de sexo, a película não deixa a desejar em nudez explicita e qualidade de fotografia, cenas estas - como já foi dito, e isso torna-se algo positivo - são intermináveis, como a primeira cena de sexo entre Emma e Adèle, que dura intermináveis 7 minutos, quase um filme erótico soft.

Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux - atrizes principais - por sua vez merecem apenas elogios, uma atuação primorosa que vai desde as emoções e demonstrações de choro, até as cenas eróticas reais que convencem até os mais exigentes expectadores.

Vale a pena assistir com muita paciência, diga-se de passagem, e é sobretudo, um prato cheio para amantes de drama, simpatizantes lgbt e apaixonados por sexo.
Luciana B.

4 críticas

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2,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2016
Apesar das cenas bem feitas achei que faltou profundidade na construção do amor entre as duas personagens.
Nandans

1 crítica

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2,0
Enviada em 6 de março de 2014
Me critiquem mas achei esse filme chato, arrastado para dizer o mínimo.. inclusive desnecessário manter o espectador durante quase três horas assistindo para talvez se surpreender com um final inusitado, mas NADA!! Um enredo pobre, história rala, e pouca emoção de verdade que segure a atenção! Já assisti filmes com a temática Lgbt infinitamente melhores por exemplo : "Meninos não choram", "Transamerica" entre outros.
spoiler: Só pra terminar, achei as cenas de sexo são longas demais, constrangedoras eu diria e por vezes desnecessárias!!

Não vale as 3 horas em 1 hora e meia no máximo dava para ter passado o recado...
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