A Floresta das Esmeraldas (1985) segue a história de Bill Markham (Powers Boothe), um engenheiro norte-americano que trabalha na construção de uma represa na Amazônia, o que leva à devastação de terras indígenas. Em retaliação, uma tribo conhecida como "os índios invisíveis" sequestra seu filho, Tommy, de sete anos, e o cria dentro de sua cultura. Dez anos depois, Bill reencontra Tommy, agora chamado Tommé (Charley Boorman), e o choque cultural entre eles gera um conflito, mas também uma reflexão sobre preconceitos e os valores que os dividem. O filme explora o impacto da modernização e da destruição ambiental sobre as culturas indígenas, ao mesmo tempo que aborda a relação pai-filho e os dilemas de identidade cultural.
A Floresta das Esmeraldas apresenta uma narrativa interessante sobre o conflito entre culturas e a destruição ambiental, com uma premissa poderosa e um elenco sólido. No entanto, a abordagem do filme, por vezes, parece superficial em sua reflexão sobre os temas e carece de maior profundidade na exploração emocional dos personagens. A direção de John Boorman cria uma atmosfera envolvente, mas a execução poderia ser mais incisiva, especialmente ao tratar do choque cultural e das relações familiares. É uma obra de valor histórico e visual, mas que não alcança seu pleno potencial.