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    Era uma Vez Eu, Verônica
    Média
    3,5
    46 notas
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    7 Críticas do usuário

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    Phelipe V.
    Phelipe V.

    494 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 12 de junho de 2013
    Por mais que Marcelo Gomes tente filmar sobre o vazio que habita o ser-humano, inclusive fazendo uma ótima relação ao fazer de sua protagonista uma psiquiatra, o filme acaba caindo na própria armadilha de falta de conteúdo. É vazio, Verônica é desinteressante e o filme gira, gira, e não diz absolutamente nada.

    Os problemas começam e terminam quando o filme se baseia completamente em cima de uma personagem que tem alguns dilemas um tanto quanto inexplicáveis. Ainda que o drama de com o pai (interpretado com excelência pelo W. J. Solha) façam jus à melancolia de Verônica, todo o resto a sua volta passa longe de profundidade. Verônica, é, de certa forma, até fútil. Uma personagem de difícil identificação pra um filme que, notoriamente, pede a todo o momento isso.

    Como para se autossabotar, como se precisasse ainda mais disso, lá pelas tantas o filme apresenta uma personagem que passa rapidamente pela história para se consultar com Verônica. Ela relata seu drama, de forma convincente e verdadeiramente tocante: tem tudo, e ao mesmo tempo sente um profundo vazio consigo mesma, está entregue à depressão e "parece que dorme, dorme, mas o sono não acaba". O roteiro a coloca ali para que Verônica criasse uma identificação com ela, e a protagonista realmente mostra entender o sofrimento da mulher que estava a sua frente. Mas o problema está aí. Essa identificação soa extremamente falsa. Forçada mesmo. E é complicadíssimo quando, naquele momento, o desejo de quem está do lado de cá da tela seja de que a câmera abandonasse Verônica e passasse a acompanhar aquela coadjuvante, que parece tão mais irresistível.

    Era Uma Vez Eu, Verônica só não é um completo fiasco porque seus atores dão um show. Hermila Guedes não está em seu melhor momento, mas continua fabulosa, tentando dar consistência a uma personagem bastante rasa. Todas as pequenas participações de personagens inseridos ao longo da narrativa como pacientes da recém-formada médica também são bem trabalhados, de modo que as cenas dos atendimentos clínicos são as melhores de se assistir aqui. O pseudo-romance com Gustavo também é outro ponto tratado de forma bastante negligenciada nesse roteiro, o que também expõe a superficialidade de sua protagonista. E não vou nem entrar no mérito da apelação... Eu esperava gostar bastante do filme antes de assisti-lo, mas quando subiram os créditos a única coisa que eu pensei foi: ainda bem que não gastei dinheiro em um ingresso de cinema com esse filme no ano passado.
    Crismika
    Crismika

    1.097 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de abril de 2021
    O filme é totalmente nostálgico, se passa em Recife e o único destaque fica para Hermila Guedes com sua perfeita atuação, no mais o filme é cansativo e arrastado. Pensei em desistir, mas consegui ir até o final.
    Dieferson D.
    Dieferson D.

    52 seguidores 58 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de julho de 2013
    Era Uma Vez, Eu Verônica.

    O cinema nacional vive um momento de evolução com grandes bilheterias e filmes que são sucessos comerciais sem precisar apresentar um à história cativante, contendo apenas boas cenas de comédia, ação, suspense ou sexo, mas é engraçado como este processo vem tirando a magia do cinema nacional, aquele brilho poético característico dos grandes filmes nacionais da década de 90 e do inicio do milênio vem sumindo e os filmes nacionais vêm cada vez mais sendo um puro produto de entretenimento. Era uma vez, eu Verônica é um filme que vem na contramão desta vertente usando um tom poético para descrever o dia a dia de uma jovem residente de medicina que está em busca de seu próprio eu, com uma direção impecável e uma atuação brilhante de sua protagonista Hermila Guedes, este filme nos leva á uma incrível viagem sobre o interior das mulheres de hoje que conseguem se multiplicar em varias personalidades para enfrentar os objetivos do dia a dia.

    Nesta bela história Verônica (Hermila Guedes) é uma jovem residente de medicina que mora com seu pai, com o fim dos estudos e o inicio na nova profissão ela se coloca em um verdadeiro carnaval de sensações graças às novos desafios e aos desabafos feitos por seus pacientes, para se afastar deste mundo ela procura no sexo um momento de distração sem entra em uma busca louca pelo o amor apenas com o objetivo de saciar seus desejos, nesta busca pelo seu eu interior ele começa a utilizar um radio gravador para realizar auto consultas e avaliar seus próprios sentimentos, frustrações e vivencias entrando em uma viagem de descoberta dentro de si mesma, vivendo com intensidade sua experiência profissional, sua vida sexual e sua relação com seu pai.
    O filme é de uma beleza impressionante com sequencias muito bem encaminhadas e cenas de nudez que não são exageradas e são totalmente coerentes com a histórias diferente dos atuais filmes nacionais.
    Dante Diesel
    Dante Diesel

    7 seguidores 73 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 15 de abril de 2018
    Assisti e gostei. Alguns momentos um pouco lento, mas com realismo excelente, explicitando muito bem a problemática dos brasileiros urbanos sofridos. Filme brasileiríssimo!
    Natália P.
    Natália P.

    5 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 12 de novembro de 2012
    nem sei oque é pior isso ou filmes da xuxa ! _|_ spoiler:
    Janaina Q.
    Janaina Q.

    10 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 2 de fevereiro de 2013
    Era uma vez Verônica, eu, você, nossas inquietações, a realidade aflita e um banho de mar para nos salvar. Eu mergulhei na história.
    Julio César Santtos
    Julio César Santtos

    16 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de março de 2015
    Por muito tempo queria assistir a esse filme e confesso que a princípio, queria ver apenas por ser ambientado na minha cidade, Recife. Fui surpreendido por uma atuação muito boa da Hermila Guedes, que soube passar para a personagem todo o sentimento vivido. É simplesmente fantástico quando conseguimos viajar no mundo de Verônica, sentir todos os dilemas, todas as angústias e dúvidas sobre esse mistério chamado vida. Acho que todo mundo um momento ou outro, para para pensar sobre sua vida e sobre tudo que está passando. Esse filme soube mostrar, com bastante simplicidade e naturalidade, como é a vida real. Não achei as cenas de sexo exageradas, muito pelo contrário, foram fundamentais para a construção da personagem, que buscava no sexo uma saída de emergência dos seus problemas. O único ponto que ficou a desejar, foi o fato de não entrarem muito na vida da paciente que a Verônica sentiu empatia e a levou para casa. Poderiam ter explorado rapidamente, com um breve desfecho sobre a vida dela. Em geral, considero um filme muito bom e bem explorado. Recomendo que assistam e tirem suas próprias conclusões.
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