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Pablo M.
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25 críticas
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3,0
Enviada em 6 de janeiro de 2014
È sempre bom ver produções brasileiras de qualidade como essa. Uma animação/drama/ficção narra a história de um jovem índio tupinambá que recebe o dom da imortalidade em 1666 mas também a missão de sempre lutar contra as forças do mal, que ele interpreta sendo o governo sádico e violento que sempre o separa de seu grande amor em suas vidas. Tornando-se revolucionário em cada vida, o filme conta com maestria vários pontos e revoltas populares da história do Brasil, desde a colonização portuguesa até um futurístico Rio de Janeiro em 2094. Mas os filme começa a ficar repetitivo em cada vida o tornando cansativo e perdendo pontos em um final previsível.
A história do filme, na verdade, é minima... o filme praticamente copia história do Brasil, só é bom para quem é muito aficionado por história, e mesmo assim, somente aqueles que admiram revolução e acreditam no comunismo de forma geral. Chega um momento no filme que o diretor parece achar bonito ser errado. A bandidagem é enaltecida como se fosse justiça. E para juntar as partes ele cria uma historinha superficial que agrada quem gosta da quimera dos filmes estrangeiros. Quimera ainda maior quando chega no final e faz uma crítica tosca às empresas de capital aberto - sim as mesmas que patrocinam os amantes da sétima arte.
Recomendo ver um bom curta-metragem e deixar as animações para a Pixar. As estrelinhas que dei, são mérito da ótima dublagem e esforço para se desenhar tudo. Na verdade eu ficaria com vergonha de utilizar minha voz numa produção destas.
Que adorável surpresa. Estamos acostumados a ver animações brasileiras voltadas apenas para o público infantil. Essa não. Ela é voltada para o público mais adulto. Foi muito interessante o roteiro que contou o amor do casal de protagonistas passando por vários pedaços da história do nosso País e ainda deixa uma mensagem no final: não podemos desistir nunca. Ótimo o filme. Descobri ele por acaso. É uma pena que teve pouca divulgação. Parabéns por essa obra inesperada.
Espero que o Brasil faça mais animações, principalmente animações voltadas para adultos como essa. Acho que o filme só falhou com o roteiro envolvendo vários tempos da história brasileira, ficou aquele ar que determinada história poderia ter sido contada melhor -- ou seja, o filme é um tanto raso, no entanto isso não atrapalha muito. Alguns pontos: A dublagem está ótima; os efeitos visuais são excelentes, mas acho que ficou faltando mais quadros de animações (frames por segundo) só que talvez essa lentidão na animação tenha sido intencional...
As poucas animações brasileira que foram produzidas, de longe, são as melhores em comparação ao mundo . Este filme já é um bom começo, inovador e diferente, mas ficou um pouco esquisito, talvez por não vermos produções assim, ou o público não esta preparado para tais animações. É um bom começo, quem sabe se produzirmos pelo menos uma animação por ano, poderemos sair deste buraco e vazio que sempre foi, em terras tupiniquins, o campo de animações.
n gosto muito de animaçoes de adultos,assisti e chato como das maiorias dos filmes do brasil sibem q isso e bem raro de assistir tambem temos q dar os creditos ne pode sair por ai q n vai ver uma animaçao de adultos! : {(
Ótimo!!!! É animação totalmente brasileira, voltada para adultos! A história do casal de protagonistas (vozes de Selton Mello e Camila Pitanga) tem como cenário e pano de fundo a história do Brasil. O roteiro se desenvolve em épocas diferentes e acontecimentos reais, como a guerra entre índios Tupinambás e Tupiniquins / colonização portuguesa, a Balaiada, a ditadura militar e também um fictício Rio de Janeiro futurista no ano de 2096, servem de mote para o desenvolvimento da trama que envolve os protagonistas!!!!! É muito interessante, muito legal... Imperdível!!!!!!
Muito bom, dá orgulho saber que tem brasileiros capazes de contar a nossa verdadeira história de forma tão bela. A arte proporciona educação, transformação social, reflexão, sem deixar de lado a diversão! Este filme é a prova! Dez anos de trabalho não são dez dias... Só é triste ver a sala vazia... temos que divulgar este filme pois é um marco no nosso cinema, sem dúvida!
O filme surpreende por não ser uma simples animação. Pra mim, um bom filme de animação é aquele que você esquece que ele é deste gênero. Boa estória, paralela com nossa verdadeira história do Brasil. Recomendo!
A história do filme é fenomenal, e mesmo que o traço do desenho e suas limitações incomodem inicialmente, rapidinho o filme arrebata. Cada passagem é bela à sua maneira, e o filme nunca cai no lugar-comum. Além disso, é pouco clichê e surpreende sempre por nos pegar na maior desprevenção. A montagem, um pouco caótica em alguns momentos, nos situa bem dentro da trama, principalmente nas transições de tempo. O que pesou, pra mim, talvez seja o gostinho de 'quero mais'. Ele parece que aprofunda pouco no que poderia ir muito mais além, e sua pouca duração injustifica esse ato. No entanto, o filme é maravilhoso. Encantadoras são todas as suas formas de lidar com o tempo, a lenda, reencarnações, amor, ódio, natureza... Uma maneira de contar a história do nosso país de forma mágica, inventiva e bem criativa. Sutilmente insere os personagens para que possamos identificar as passagens que tantos ouvimos falar.
A parte futurística merece um destaque maior, inclusive. É a mais chocante, e a mais legal de se assistir. Importante, porém, é notar as pequenas inserções e referências do 2096 criado aqui, como por exemplo, a falta extrema da água, Rio de Janeiro sendo uma das cidades mais seguras do planeta (numa ironia clara) e o "Deserto da Amazônia", que é colocado bem sutilmente no filme. São pequenos cuidados bem gostosos de se assistir.
Selton Mello e Camila Pitanga dublam muito bem os personagens, e, se num primeiro momento não compramos a ideia de Selton emprestar sua voz a um personagem tão diferente dele próprio, com o tempo isso cai por terra. O filme é sobre o amor dele a Janaina. O filme é sobre o que ele sente por ela todos esses anos, e ao criar diversas revoltas com ambos envolvidos (de várias formas) pra mostrar essa via-crucis os trata como lendas. E o fim, poético na medida certa, não poderia ser mais maravilhoso. Ponto pra Luiz Bolognesi!
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