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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Blogs Pop
Renato recebeu um ótimo desenvolvimento psicológico. Podemos vê-lo e, até certo ponto, entendê-lo como a pessoa complicada, por vezes atormentada que ele era. O gênio forte, as brigas e suas manias pintam um quadro interessante da personalidade do músico.
Cinema em Cena
O longa dá vexames ocasionais e irrita em certos momentos, mas, quando nos damos conta, estamos de fato envolvidos por seu carisma, impressionados com seu alcance e chegamos a lamentar sua partida súbita.
Estado de São Paulo
Claro que "Somos Tão Jovens" é destinado aos fãs. Mas não apenas. Tem um tom, uma honestidade e uma vitalidade que abrem a vida de Renato mesmo para os de gerações diferentes e até para quem não curte muito a sua música.
Cinepop
Thiago Mendonça interpreta, ou melhor, encarna Renato Russo. O rapaz fica tão parecido com o cantar que até seu jeito de falar, dançar e se expressar te leva para um universo real, onde parece estar vendo o próprio Renato a contar sua bibliografia.
Preview
Thiago Mendonça impressiona, chegando a cantar melhor do que o próprio biografado, numa produção bem-cuidada que transpira juventude, sem parecer datada ...
Rolling Stone
Thiago Mendonça convence vivendo o controvertido personagem e as cenas de palco ganham verdade quando se nota que o ator canta e toca ao vivo.
CineClick
Mesmo com lacunas a preencher, "Somos Tão Jovens" é um filme bom e necessário por fazer um registro autêntico de uma época tão importante para a música nacional.
Cineweb
"Somos tão jovens" não esconde que é um filme para fãs de Renato Russo. Não traz nenhuma novidade, conta algumas histórias conhecidas e deixa de fora outras tantas – novamente, vide "Rock Brasília". No fundo, é um filme bem convencional ...
Diário de Pernambuco
O ponto forte do filme é a interpretação de Thiago Mendonça (o Luciano de 2 filhos de Francisco), que encarna um Renato Russo tão intenso, melodramático e inconstante como o que povoa o imaginário coletivo.
Folha de São Paulo
Na medida em que mostra a aura de Russo feita de contornos humanos, com falhas comuns, "Somos Tão Jovens" deixa de ser um caça-níqueis e ajuda a entender como o mal-estar de um pôde trazer à tona os sentimentos de uma legião.
Gazeta do Povo
Mesmo nessa levada mais suave, o filme consegue ter momentos intensos e emocionantes. Grande parte dessa visceralidade está nas passagens musicais do longa.
O Globo
A trajetória de professor de inglês precoce a cantor de rock é mostrada de forma clara e didática, sem atropelos ou ousadias formais. Por vezes, a impressão é a de que estamos diante de um episódio de “Malhação”, onde as aventuras juvenis são intercaladas com lições de moral e pinceladas educacionais.
Zero Hora
Diferentemente do apenas correto e convencional retrato de Cazuza esboçado por Sandra Werneck e Walter Carvalho, o longa de Antonio Carlos da Fontoura imprime na tela a energia e a inquietação que agitavam Renato Russo – e também gerações Coca-Cola desde o começo dos anos 1980.
Cineplayers
No entanto, se acerta ao captar a essência de Renato, Somos Tão Jovens também sofre com uma série de problemas narrativos. O principal deles – e um mal que aflige boa parte das cinebiografias – é o caráter episódico da produção.
Rubens Ewald
Me pareceu bem contada a historia dele com a família, com os colegas sempre em discussões e polemicas [...] Mas também me deixa a triste sensação de que deixaram de fora a melhor parte. São os excessos e os extremos que as pessoas gostam de ver e discutir.
Cinema com Rapadura
Um dos compositores mais aplaudidos da História do País é transformando em um rapaz inconsequente, que decide rasgar a roupa por simples vontade, que invade a festa alheia apenas para mostrar como o rock é mais divertido e que termina uma parceria profissional por nenhum motivo convincente.
Estado de Minas
O tom forçado recai no exagero, fazendo com que cenas importantes fiquem risíveis [...]. Mas o filme cresce na parte final. Somente na última sequência, por sinal, 'Somos tão jovens' chega a emocionar. Não é muito, ainda mais pelo tamanho que Renato Russo ocupa no imaginário pop brasileiro.
Omelete
O que se cria, no fim, é uma sessão de pequenos fetiches que só contribui para alimentar a mítica. Ficamos sabendo no filme como surgiram canções como "Eduardo e Mônica", "Faroeste Caboclo" e "Ainda É Cedo", por exemplo, e é essa compilação de curiosidades que move o filme.