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Com todo o respeito ao filme, às pessoas que gostaram e, principalmente ao cinema brasileiro que tem de fato grande relevância na história do cinema, o filme "O palhaço" não está com essa bola toda. Não é o pior filme que já vi, mas está longe de ser o melhor e longe de ser o melhor do ano passado...
O problema dele nem é o fato de ser devagar, pois quando um filme se propõe a impressionar pelas imagens, fotografia, planos, linguagem, a ação é apenas complemento. Entretanto, o filme do Selton Mello peca tanto em texto, expressão, quanto em ação. Falta profundidade às personagens, e o drama de todo artista entediado com a vida e sua arte não é problematizado com a densidade que conheço de outros filmes.
Confesso que esperei mais de "O palhaço", e talvez seja esse o grande problema, pois se eu não tivesse ouvido um tanto de gente equivocada falando que ele é bom demais, eu não o veria esperando um grande impacto e não teria me decepcionado tanto.
O problema dele nem é o fato de ser devagar, pois quando um filme se propõe a impressionar pelas imagens, fotografia, planos, linguagem, a ação é apenas complemento. Entretanto, o filme do Selton Mello peca tanto em texto, expressão, quanto em ação. Falta profundidade às personagens, e o drama de todo artista entediado com a vida e sua arte não é problematizado com a densidade que conheço de outros filmes.
Confesso que esperei mais de "O palhaço", e talvez seja esse o grande problema, pois se eu não tivesse ouvido um tanto de gente equivocada falando que ele é bom demais, eu não o veria esperando um grande impacto e não teria me decepcionado tanto.
Eu custo a entender porque os filmes nacionais são tão devagar, quando você pensa agora vai ter ação, emoção ou qualquer outro tipo de acontecimento impactante e então nada acontece. Mais um filme nacional que só assistirei uma vez porque já perdi meu tempo assistindo uma vez.
Esse filme é péssimo ! Um dos filmes mais monótonos que assisti.
Acho o Selton Mello um excelente ator, mas como diretor ficou devendo muito dessa vez.
A minha nota é 0,5 só por ter Selton Mello e Paulo José atuando juntos, pois o roteiro ..........
Acho o Selton Mello um excelente ator, mas como diretor ficou devendo muito dessa vez.
A minha nota é 0,5 só por ter Selton Mello e Paulo José atuando juntos, pois o roteiro ..........
Não gostei. Selton Mello é excelente ator, mas não diretor. Não é fácil dirigir a si mesmo. Poderia ser melhor. Foi feito com bom gosto e com um ótimo elenco, mas poderia ser melhor.
Um dos melhores filmes q assisti na minha vida... Simples, singelo, direto, emocionante...
As vezes eu não consigo entender as criticas do AdoroCinema, principalmente as criticas dos filmes Brasileiros, a maioria dos filmes a minha critica é igual ou bem perto da opinião do site, mas em alguns casos foge do perto, como por exemplo "Até que a Sorte nos Separe" para mim é filme digno a no minina 3 estrelas e meia a 4 estrelas, o site deu 1 estrela, eu já não concordo, e em "O Palhaço" o site deu 5 estrelas, eu não entendo mesmo o porque do critico do site ter gostado tanto do filme... Se a Ideia do Selton Mello era fazer um filme para concorrer ao Oscar e mais uma vez não ganhar nada, a sua ideia deu muito certo... É meio obvio que "O Palhaço" não ganhará o Oscar, ainda mais concorrendo com o drama "Os Intocáveis" é muito bom esse filme e muito digno de ganhar um prêmio no Oscar. O Genero desse filme é comédia, mas não consegui dar risadas em nenhum momento, o filme é fraco, chato, mas o roteiro até que está bem escrito. Parabéns ao Selton Mello por ter escrito um filme para representar no Oscar, pois se não fosse esse filme, eu não conseguiria pensar em nenhum outro filme nacional para nos representar no Oscar...
Sorrisos embargados de emoção
“ O gato bebe leite, o rato come queijo e eu sou palhaço!" Esta frase pronunciada pelo protagonista Benjamin, no filme o Palhaço, resume a trajetória do personagem de Selton Mello , porém a palavra palhaço poderia ser facilmente substituída por talentoso. Seria redundante reafirmar o talento de Selton como ator, mas sua empreitada na direção cresce a cada filme realizado.
O diretor mostra firmeza ao conduzir a história e explorar a riqueza de cada personagem. São vários, o que em determinados momentos poderia tornar o filme extremamente confuso, mas Selton consegue extrair de cada ator o essencial, e assim, nos apresentar pessoas simples e ao mesmo tempo complexas. Cada personagem possui seu momento para explorar características e trejeitos particulares em cenas que encantam o espectador. Em vários momentos nos envolvemos com cada história pararela e participações especiais de atores consagrados ou esquecidos do público.
A riqueza de detalhes do roteiro e o comprometimento do elenco são a base de O Palhaço. Podemos sair mais leves do cinema após o término da sessão, mas as gargalhadas do espectador se mesclam com momentos de extrema emoção vivenciados pelo protagonista. Selton consegue transmitir a simplicidade e ternura do personagem, mas também a angústia de se anular para viver em função dos demais ao seu redor. Em uma cena cativante Benjamin diz : ” Eu faço os outros rirem, mas quem vai me fazer rir ?” Este momento de reflexão faz o espectador participar ainda mais da história retratada.
Conflitos internos do protagonista ganham intensidade e dramaticidade na metade da trama, onde Selton consegue explorar perfeitamente esse lado mais introspectivo do personagem. O filme enche os olhos do espectador de encantamento e emoção.
“ O gato bebe leite, o rato come queijo e eu sou palhaço!" Esta frase pronunciada pelo protagonista Benjamin, no filme o Palhaço, resume a trajetória do personagem de Selton Mello , porém a palavra palhaço poderia ser facilmente substituída por talentoso. Seria redundante reafirmar o talento de Selton como ator, mas sua empreitada na direção cresce a cada filme realizado.
O diretor mostra firmeza ao conduzir a história e explorar a riqueza de cada personagem. São vários, o que em determinados momentos poderia tornar o filme extremamente confuso, mas Selton consegue extrair de cada ator o essencial, e assim, nos apresentar pessoas simples e ao mesmo tempo complexas. Cada personagem possui seu momento para explorar características e trejeitos particulares em cenas que encantam o espectador. Em vários momentos nos envolvemos com cada história pararela e participações especiais de atores consagrados ou esquecidos do público.
A riqueza de detalhes do roteiro e o comprometimento do elenco são a base de O Palhaço. Podemos sair mais leves do cinema após o término da sessão, mas as gargalhadas do espectador se mesclam com momentos de extrema emoção vivenciados pelo protagonista. Selton consegue transmitir a simplicidade e ternura do personagem, mas também a angústia de se anular para viver em função dos demais ao seu redor. Em uma cena cativante Benjamin diz : ” Eu faço os outros rirem, mas quem vai me fazer rir ?” Este momento de reflexão faz o espectador participar ainda mais da história retratada.
Conflitos internos do protagonista ganham intensidade e dramaticidade na metade da trama, onde Selton consegue explorar perfeitamente esse lado mais introspectivo do personagem. O filme enche os olhos do espectador de encantamento e emoção.
Simplesmente lindo...quando assisto à filmes como este...me orgulho do lindo trabalho que muitos brasileiros fazem e o Selton Mello é o que há de melhor aqui...excelente ator e dirigindo este filme...foi espetacular.
“A direção e o roteiro não são dos mais geniais e fascinantes como pregavam por aí, mas é um projeto muito, muito acima da média dentro do cinema comercial do Brasil, repleto de momentos inspirados e muito bem produzido. Destaque para a Trilha e Direção de Arte”
Filme de uma beleza e sensibilidade ímpar. Apresenta uma riqueza de símbolos de maneira simples, e de maneira sensível permite-nos abstrair sobre seus significados. A abordagem da crise existencial do palhaço Pangaré é leve, sem complexidades desnecessárias, mas com uma profundidade que torna-o extremamente familiar, como nos vendo em espelho, palhaços sem identidade. A simplicidade do convívio circense, as dificuldades do cotidiano nômade, a contraposição de valores opostos (Lola x Guilhermina), a malandragem do cidadão interiorano (o mapa da Venezuela, o delegado corruptível), o emblemático ventilador... muitas contraposições cuidadosamente apresentadas, sendo aperfeiçoadas com o humor leve e com o talento de um elenco muito bem escolhido. E, como a simplicidade deste filme excede toda e qualquer complexidade do problema central do mesmo – a crise existencial – a sabedoria popular é exaltada quando o Pangaré plageia o Juca Bigode, dando leite ao gato, queijo ao rato e palhaçadas ao respeitável público dos circos e cinemas.
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