Apesar da boa protagonista e algumas situações engraçadas, o longa erra ao disfarçar convenções tradicionais com um ar moderno. Apesar de abordar assuntos atuais, como o prazer feminino, brinquedos sexuais e a mulher no mercado de trabalho, o longa é superficial em todos esses pontos, levando tudo na brincadeira e chegando ao ponto de passar mensagens machistas. O filme reafirma que para a mulher ser feliz precisa de um marido, um filho e todo o resto do tradicional pacote. Querendo debater temas moderninhos, a comédia acaba alimentando convenções desnecessários. Além do mais, faltam muitos elementos narrativos para a esteriotipada estória do casal principal soar convincente e o roteiro não tem medo de apelar para piadas desgastadas e escatologicos. É verdade que há boas piadas, o que torna o filme divertido, mas não é o suficiente para ele se tornar bom.