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    As Aventuras de um Paraíba
    As Aventuras de um Paraíba
    24 de fevereiro de 1983 No cinema | 1h 20min | Comédia
    Direção: Marco Altberg
    |
    Roteiro Antonio Calmon
    Elenco: Paulo Villaça, Claudia Ohana, Chico Diaz
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    3,0 2 notas
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    Sinopse

    Zé (Caíque Ferreira), um nordestino, é recebido no Rio de Janeiro por seu amigo Zé Preto (Lourival Félix), que o acolhe em casa. Zé arranja trabalhos e biscates como pode, seja na construção civil, pedindo esmola em frente a uma igreja ou até mesmo participando de um programa de TV. Até que um dia conhece Branca (Cláudia Ohana), uma jovem cega que ele salva de ser atropelada.

    Elenco

    Claudia Ohana
    Personagem : Branca
    Tamara Taxman
    Personagem : Débora

    Fotos

    Curiosidade das filmagens

    Prêmios

    FESTIVAL DE BRASÍLIAGanhouMelhor Ator Coadjuvante - PaulãoMelhor Atriz Coadjuvante - Tamara Taxman

    Detalhes técnicos

    Nacionalidade Brasil
    Distribuidor -
    Ano de produção 1982
    Tipo de filme longa-metragem
    Curiosidades 1 curiosidade
    Orçamento -
    Idiomas Português
    Formato de produção -
    Cor Colorido
    Formato de áudio -
    Formato de projeção -
    Número Visa -

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    Comentários

    • Andries Viljoen
      Canhestro filme que não consegue se definir com substância em qualquer gênero, dado ao seu amadorismo. Explorando o tema do retirante nordestino sobretudo como pretexto para exploração sexual, o filme igualmente parece beber em várias fontes diversas e longe de coesas. Existe desde referências soltas ao movimento operário, através da greve na qual Zé Preto apanha e desperta para uma consciência de que somente poderá ganhar algo entrando para a criminalidade , muitas cenas evocativas do universo da pornochanchada – incluindo uma cena de sexo de Zé com um gay de Copacabana- e romantismo barato.Talvez a melhor descrição de quão incongruente é o filme seja o da união no casal de Luzes da Cidade (1931), de Chaplin, com Perdidos na Noite (1969), de Schlesinger, ou a sensível (e aqui também sensitiva cega) que é florista com o gigolô que topa tudo por dinheiro. Soma-se a isso, paisagens do Rio, uma ida do protagonista ao programa do Chacrinha, a um jogo do Flamengo (no auge do estrelato de Zico, que surge numa breve ponta) e nos desfiles carnavalescos. A “morte” vivida por Zé Preto ao final, é uma evidente referência ao Orfeu do Carnaval (1959), de Camus e, se pretende ser um comentário sobre o racismo – afinal os dois personagens são conhecidos como Zé Branco e Zé Preto – acaba por involuntariamente reforça-lo ao destinar ao negro a maior virtude de morrer para que o amigo branco possa vivenciar sua história de amor em paz, matando igualmente o vilão.Ou seja, mesmo depois daquele ter avisado que esse era um negócio dele, Zé Preto não apenas não abandonará o amigo como se sacrificará por ele o livrando de fazer justiça com suas próprias mãos. A figura do personagem vivido por Ferreira, que faria apenas mais um filme antes de sua precoce morte, seria a própria representação de uma cordialidade camaleônica que trafega por todos os mais diversos ambientes e grupos. Em diversos momentos de sua odisseia pelo imaginário mais tipicamente associado ao Rio, o filme não deixa de explorar a nudez, seja apresentando brevemente um jogador de futebol despido no vestiário ou garotas seminuas ou completamente nuas no baile carnavalesco.Resenha sobre o filme:Zé (Ferreira), retirante nordestino recém-chegado ao Rio, é acolhido pelo amigo Zé Preto (Félix). Acontece que logo o destino os apartará. Enquanto Zé passa a ganhar a vida a partir do sexo e amizades, sobretudo com uma namorada de classe média, Débora (Taxman), Zé Preto envereda pelo mundo do crime. Mesmo se tornando uma figura inserida em meio a zona sul carioca, e vivendo uma relação aberta com Débora, Zé jamais esquece a cega Branca (Ohana), que salvou de ser atropelada e é vítima de Miguel (Villaça), policial envolvido com a criminalidade, que a quer por força como mulher. Em meio a orgia de um baile carnavalesco, Zé encontra Branca, porém não consegue se aproximar dela, sendo espancado pelos seguranças. Ferido e magoado, ele é acolhido por Zé Preto, que o leva para seu barraco. No noticiário da TV, ele observa Miguel dando uma entrevista e afirmando que se encontrará no desfile das escolas de samba. Vai até o local, e enquanto Miguel fala para a TV, Zé leva com ele Branca. Miguel e seus capangas o perseguem, então Zé Preto dá cobertura ao casal e é assassinado.Como sempre é a ridicularização e a estigmatização do nordestino. depois utiliza-se um ator carioca que como sempre não sabe as nuances do sotaque nordestino, quanto mais o paraibano, como o próprio título do filme que generaliza o estado da Paraíba como sendo todo o Nordeste na cidade do Rio, assim como o sinônimo de Baiano em SP, p/ todo o Nordeste... seria legitimado assim o sinônimo de Sudeste para todos de MG-SP-ES e RJ.. Gostaria então saber se os habitantes dessa região gostariam de ser chamados assim os do Sudeste... assim como creio que os da região Norte ou do Sul não gostam de serem diminuídos.... e chamados generalizantes... A cena do preto de bate bola me fez lembrar da época que eu saía com amigos no subúrbio de minha cidade.O ator Caique Ferreira morreu onze anos depois desse filme. Ele foi mais uma vítima da Aids. Caíque Ferreira... Um dos atores mais brilhantes da época! Saudades !!!
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