Imagine o que você faria se pudesse voltar no tempo, em um momento especificamente traumático da sua vida, e pudesse mudá-lo para que, no futuro, sua existência outrora miserável ganhasse um novo significado? Esta pergunta basicamente paira em quase todos os filmes que adotam viagens no tempo como tema. E se, no processo, o protagonista, consciente ou inconscientemente, é motivado por um amor do passado, então a promessa de epifania está garantida... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO)
O cara que disse que o humor deste filme é inteligente deve ser uma porta. O que se tem nesta coisinha fraca são diálogos capengas, interpretações irregulares e completa falta de lógica no comportamento dos personagens (esse não era o propósito, se fosse não tinha problema). O pior de tudo é que é uma produção nacional que paga um tributo miserável (e ainda incompetente) às comédias românticas roliudianas: tem o baile, tem o tribunal com martelinho de madeira, tem a maldita cena romântica do aeroporto e, pra fechar, os personagens encontram a felicidade montados em um monte de grana. Nota: já é difícil lidar com os paradoxos da viagem temporal, mas neste filme é ridículo, tem muita coisa sem sentido.
Sem dúvida o segundo melhor filme Brasileiro já feito, só fica atrás de Tropa de Elite. Atores muito bons e a trilha sonora nem se fala. Se todos os filmes nacionais seguissem este padrão certamente bateriamos de frente com os americanos.
O filme é maravilhoso. Leve, tranquilo e lindo. Wagner Moura e Alinne Moraes arrebentam. Vale muito a pena. O cinema nacional deveria ousar mais, em temas diversos, como neste filme.
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