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Um visitante
2,0
Enviada em 4 de julho de 2020
Um ótimo filme brasileiro, para americano ver...Um produto completamente sem alma, pasteurizado, e batido no liquidificador para ser consumido pelo público mais sem critérios possível. Wagner Moura, apesar de ridículo aqui, consegue salvar o filme do fracasso total justamente pela sua caricatura intencional, que diverte na maior parte do tempo.
A história se passa na década de 90 no Rio de Janeiro, onde temos um cientista chamado Joao (que é interpretado por Wagner Moura). QUE Apesar de ser extremamente inteligente, ele é um cara triste, amargurado, que vive reclamando e lamentado os acontecimentos do passado. Daí então que meio que por sorte e competência, Joao cria uma máquina do tempo que é capaz de fazê-lo voltar ao passado para que ele arrume a sua vida. Então ele volta ao passado e começa a mexer os pauzinhos principalmente para que ele reviva da maneira certa o seu grande amor por helena (que é interpretada por Aline Morais). A premissa do filme é essa e como todo filme de viagem ao tempo e esse negócio de tentar mudar o passado não dá muito certo, daí a gnt já pode imaginar as enrascadas que o nosso protagonista vai se meter. Acontece que, aqui nós vamos criando uma grande empatia pelo protagonista e realmente torcendo para que as coisas funcionem do jeito que ele quer. Achei o roteiro bem redondo, muito bem encaixado, a trilha sonora fenomenal, com um clássico do legião urbana chamado tempo perdido que intencionalmente faz uma alusão a proposta do filme. Gostei demais também do cenário, das vestes, do figurino em geral, principalmente quando voltamos ao passado na década de 90. E quanto aos efeitos especiais, considerando que é um filme Brasileiro e não é nenhuma grande produção holliodiana, eu achei até muito bem trabalhada.
Olha, não sei porque mas esse filme me marcou muito, para mim um dos melhores filmes que já assisti. Interpretação excepcional de Wagner Moura um baita de um ator, sem contar a trilha sonora da banda que vai existir pra sempre nos nossos corações. Excelente filme!!!!
Dá pra resumir o filme só com a cena spoiler: em que tratam o Museu de Arte Contemporânea de Niterói como se fosse uma casa.
A interpretação é mais oscilante que um pêndulo, e alguns diálogos são tão clichê que parecem fazer uma sátira de si mesmo. Achei uma pena o resultado do filme, visto que a boa parte do elenco principal mostrou destreza na execução do que lhes foi dirigido.
Pra mim o filme é excelente. Não entendi a baixa nota que recebeu da Adoro Cinema, Quer dizer que se fosse produzido em Hollywood receberia uma nota melhor? O mundo segue um padrão americano, talvez porque seja o mais bem sucedido...
Diante a tantos filmes com a mesma temática, esse é mais um que aborda o tema de viagem no tempo. Que é algo complexo para ser abordado de forma tão simples, mas o filme consegue seguir uma linha de forma sutil, com um personagem que de certa forma sabe o que está fazendo, e isso é legal no filme. Sem se prender tanto na coerência, porque eu nunca me aprofundei em assuntos de física. Então não busquei me aprender a coerência. Mas o filme consegue ser divertido e leve, é um filme brasileiro diferente, que segue um modelo de filme americano, e conseguiu transpor o filme de uma forma bem construtiva com reflexões sutis e bem objetivas. Talvez faltou mais elementos brasileiros, para parecer um filme brasileiro, pq você não identifica muitos aspectos brasileiros no filme, a não ser a música de legião urbana que é muito foda. Mas de tantos filmes brasileiros batidos, esse conseguiu se sair muito bem, sem humor forçado e exagerado, tudo de uma forma mais sutil e leve. Conseguiu ser um Filme diferente, uma ideia que sempre é bem vinda, para inovar o cinema brasileiro.
O novo longa de Cláudio Torres (dos divertidos A Mulher do Meu Amigo e A Mulher Invisível) flerta com mais um tema que faz parte do imaginário coletivo: quem nunca desejou mudar algo que fez no passado, principalmente se isso teve implicações negativas por toda sua vida?
Acabei de assistir, e devo admitir foi uma surpresa bem agradável, lembro que na época do lançamento eu vi no Furo MTV a Dani Calabresa e o Bento Ribeiro fazendo piada sobre Wagner Moura cantando legião urbana, devo admitir que a performance é um pouco engraçada mesmo, mas acho que isso é meio que uma característica do personagem desajeitado na época da universidade, a fotografia do filme esta maravilhosa! O longa conseguiu fugir dessa coisa de todo filme nacional mostrar necessariamente pobreza, gente falando errado, a miséria nos grandes centros e o uso desenfreado de drogas, isso por si só já é algo maravilhoso pro cinema nacional, que esta finalmente a entreter e não chocar as pessoas com uma realidade brasileira que espero, muito em breve deve [e vai] acabar, espero de coração que outros filmes como esse sejam lançados, e que a miséria e pornochanchada não tenham mais tanto espaço no cinema nacional.
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