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    Vampiro em Vegas
    Críticas AdoroCinema
    1,0
    Muito ruim
    Vampiro em Vegas

    TERROR BANGUELA

    por Roberto Cunha

    Você se lembra ou já ouviu falar de Tony Todd? E de Delia Sheppard? Quem foi rato de locadora nos anos 90, certamente, conhece os dois. Ele por ter sido protagonista do clássico slasher O Mistério de Candyman (1992) e ela, por ter estrelado filmes soft porno, que misturavam suspense, terror e boas doses de erotismo. Vampiro em Vegas está longe de ser um exemplar do gênero, mas até que apela para o expediente com algumas cenas de nu, uma delas, inclusive, protagonizada por uma atriz que mais parece um travesti. Assim, fica fácil entender que trata-se de uma produção C, bem legal e indicada para os amantes de filmes trash.

    Na história, um vampirão (Todd) cansado de viver nas sombras encomenda de uma cientista (Sheppard) uma fórmula mágica para enfrentar a luz do dia e assim se lançar com poderes na política. Mas a polícia de Las Vegas investiga mortes misteriosas e pode colocar tudo a perder. O começo já é uma amostra e tanto. Sob o pretexto de apresentar o personagem principal, a cena inicial é totalmente dispensável. Com efeitos especiais sofríveis, roteiro primário e elenco de quinta categoria, o longa assusta de verdade, pela falta de qualidade. Ainda assim, os diálogos pra lá de toscos ("Imortalidade é a mãe de todas as maldições.") e as sequências de ação (?) podem divertir os menos exigentes. Afinal de contas, o que dizer de um vampiro sendo morto por um lápis ?!?

    Entre os destaques, os movimentos bruscos de rosto, principalmente da atriz Sonya Joy Sims, lembram muito as interpretações do cinema mudo. Não será estranho também se alguém notar (alguma) semelhança do ator Edward Spivak (Jason) com o brasileiro Wagner MouraVampiro em Vegas é aposta ruim para quem não curte este estilo de filme, mas tem alto cacife para os amantes de cenas engraçadas (de tão mal realizadas) e interpretações que beiram o ridículo.

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