A Atlântida Cinematográfica foi fundada em 18 de setembro de 1941 por Moacir Fenelon e José Carlos Burle.
Os dois primeiros anos foram dedicados exclusivamente aos cinejornais. O primeiro deles é antológico e bem conhecido pelos frequentadores dos cinemas brasileiros: o "Atualidades Atlântida".
O primeiro longa, um documentário, foi sobre o IV Congresso Eucarístico Nacional, seguido do média-metragem Astros em Desfile (1942).
A companhia Atlântida realizou uma grande quantidade de chanchadas e tornou-se sinônimo do gênero no Brasil. Atlântida: Moleque Tião (1943), com Grande Otelo e dirigido por José Carlos Burle, é um de seus grandes sucessos.
Assim Era a Atlântida é composto de cenas dos filmes produzidos pelo estúdio, entremeadas com depoimentos de personalidades que vivenciaram seus maiores momentos.
Foram utilizadas cenas de 33 filmes produzidos pela Atlântida entre 1946 e 1962:
Fantasma por Acaso (1946), de Moacyr Fenelon;
É com esse que eu vou (1948), Falta Alguém no Manicômio (1948), Também Somos Irmãos (1949), Maior que o Ódio (1951), Barnabé tu és meu (1952), Três Vagabundos (1952) e Carnaval Atlântida (1952), de José Carlos Burle;
Caçula do Barulho (1949), de Ricardo Freda;
E o Mundo se Diverte (1948), Carnaval no Fogo (1949), Aí vem o Barão (1951) e Aviso aos Navegantes (1951), de Watson Macedo;
Escrava Isaura (1949), de Eurides Ramos;
Amei um Bicheiro (1952), de Jorge Lieri e Paulo Wanderley;
A Dupla do Barulho (1953), Matar ou Correr (1954), Nem Sansão Nem Dalila (1954), O Golpe (1955), Guerra ao Samba (1955), Papai Fanfarrão (1956), Vamos com Calma (1956), De Vento em Popa (1957), Garotas e Samba (1957), Esse Milhão é Meu (1958), Cupim (1959), O Homem do Sputnik (1959), Os Dois Ladrões (1960), Duas Histórias – Cacareco Vem Aí (1960), Entre Mulheres e Espiões (1962) e Pintando o Sete (1962), de Carlos Manga;
A Outra Face do Homem (1954), de Josip B. Tanko;
Chico Viola Não Morreu (1955), de Roman Barreto;