Gália, 72 A.C.. Varínia (Rhona Mitra) é uma bela jovem que nascera livre, mas vira uma escrava quando sua pacífica aldeia é atacada pelos romanos, pois nada nem ninguém poderia detê-los. Há vários anos Roma se debatia em guerras civis entre os plebeus e seus aristocráticos rivais, os patrícios, liderados pelo senador Marcus Crassus (Angus Macfadyen), o homem mais rico do mundo, que quando criança tinha presenciado o assassinato do pai no Fórum. Crassus renascera das cinzas da desgraça de sua família e é possuidor de uma ambição desmedida, ambição esta só refreada por rivais como o senador Antonius Agrippa (Alan Bates). As guerras civis findaram e os homens sorriam uns aos outros, mas as inimizades não tinham fim. A fortuna de Crassus se percebia pelo ouro e pela prata, mas era medida pela carne de milhares de escravos que viviam sua curta existência em um mundo de sofrimento, sob o capricho de seus amos. Paralemente, em uma mina do Egito de onde saia o ouro que adornava as mulheres dos aristocratas, escravos de várias partes do mundo viviam um inferno constante, onde o mais simples ato se torna doloroso. Lá havia um escravo trácio, Spartacus (Goran Visnjic), que não se dobrava ao chicote e estava para ser crucificado, assim como também acontecera com seu pai. É quando foi comprado por um lanista, Lentulus Batiatus (Ian McNeice), dono da maior escola de gladiadores da Itália, que coincidentemente também comprara Varínia. Os dois logo se sente atraídos e Batiatus os faz ficarem juntos para "cruzarem", pois não passavam de animais para os romanos. Mas Spartacus e Varínia tem um comportamento muito diferente do esperado, pois se respeitavam como humanos. Durante o início dos treinamentos ficou claro que ele não sabia lutar, mas Spartacus aprende depressa e logo se torna o gladiador preferido nos combates em Cápua. Ele gostava desta fama, mas tudo muda quando Marcus Crassus chega na escola de gladiadores com sua mulher e outro casal de patrícios. Os dois casais foram até lá pedindo dois combates até a morte. Isto era fora do convencional e poderia causar um clima tenso na escola. Batiatus estipulou para a realização dos combates uma enorme quantia e Crassus concordou. Os visitantes escolheram os gladiadores e as lutas começaram. A primeira luta logo terminou, então chegou o momento de Spartacus ter de lutar com Draba (Henry Simmons), um etíope que após alguns minutos derrotou Spartacus e recebeu a ordem de dar o golpe fatal. Em vez de cumprir o ordenado, Draba tentou atacar os patrícios e foi morto. Após refletir, Spartacus entendeu que Draba preferiu morrer como um homem do que viver como um animal. Isto seria o ponto de partida para Spartacus liderar uma rebelião de escravos, que abalaria todo o Império Romano.
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