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Fernando Schiavi
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389 críticas
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4,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Sem dúvida um filme de muita qualidade, primeiramente por ter a coragem de adaptar um clássico da literatura e apresentá-la à audiência de hoje. Na minha opinião foi boa a escolha do diretor Daniel Filho e dos produtores em trazer o romance do século XIX para meados do século XX e ainda em São Paulo ao invés de Lisboa. A questão das doenças que matavam muita gente assim como na época em que a obra original se passa e o paralelo traçado com a construção de Brasília foi uma boa adaptação dos roteiristas.
De fato é uma boa adaptação, fiel ao original resguardando às necessárias adaptações e com um ótimo apuro técnico. esta certo que parece mais uma novela das 18 horas de época não só pelo elenco, mas pelos cenários e estilo de direção, porém não tira o mérito da obra. Ótima direção de arte, excelente figurino, boa edição e boa trilha sonora, exceto nos momentos das cenas de sexo. O elenco está muito bem, destaque especial pára Débora Falabella e Glória Pires, além de Fábio Assunção que deu o ar debochado, cafajeste e galanteador que o personagem exigia de forma competente.
Mais um bom trabalho de Daniel Filho e mais uma boa obra do cinema nacional. Ótimo nos quesitos técnicos apesar de que faltou um pouco mais de emoção para o espectador. De qualquer maneira merece ser visto e recomendo!
Excelente! O enredo e a atuação dos atores entraram em perfeita sintonia. Destaque para o desenrolar do filme a partir das chantagnes da empregada Juliana. As cenas finais são ótimas. O final é surpreendente.
Apesar do apuro na escolha do elenco, achei totalmente inadequado o o processo de adaptação, uma vez que a trama do livro discute situações extremamente ligadas ao momento literário português em que ele foi escrito (Realismo português) e faz críticas à sociedade lisboeta da época, que ficaram perdidas pela mudança de espaço e época. Entre todos os equívocos cometidos, o pior foi ter modificado o motivo da morte de Juliana (uma traição ao texto original, que pontua desde o início os problemas cardíacos da empregada e que o atropelamento ignora). Eça de Queirós é um dos meus autores preferidos e quem realmente quiser mergulhar numa trama bem feita, com descrições riquíssimas, deve gastar tempo lendo o livro. Só assim se poderá perceber como o filme fica devendo.
O filme Primo Basilio acho absurdo da forma como a história foi escrita O final deveria ser diferente e feliz. O personagem do casal devia ter tido a cabeça para mudar o final. Se eles estavam vivendo juntos e felizes porque então não lutaram? Pelo menos o final encerraria mostrando não há ninguém no mundo que possa interferir na vida e no destino de um casal. spoiler:
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