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    Noel - Poeta da Vila
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    3,6
    31 notas
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    5 Críticas do usuário

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    Simone C.
    Simone C.

    31 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de junho de 2015
    A gente reclama de ser feio , gordo , magro , baixo , alto , branco , preto .... Enfim, reclamamos e reclamamos... Usamos a tecnologia da comunicação por redes sociais para reclamar das redes sociais , usamos a liberdade de expressão para reclamar da falta de liberdade de expressão ... e por ai vai.

    Imagine-se um jovem , magro , feio , com hipoplasia mandibular ... Em 1927, éeeeeee naquele tempo as diferenças entre brancos e negros , católicos e espíritas , morro e asfalto não eram meros debates em facebook. Era fato muito muito e muito maior do que qualquer coisa que que ainda ocorra.

    Esse rapaz branco , magro , feio , com defeito no rosto decidiu gostar de coisas de “ preto “ , esse menino que estudava medicina e era de classe média gostava mesmo era da companhia de operários, negros favelados e prostitutas, com quem rapidamente fazia amizade. Era engraçado e debochado e nem se percebia seu defeito no rosto , pelo contrario , fazia dele único.
    Não havia naquela época internet , tablet , celulares , as diferenças eram na vida real , sofridas na pele no dia a dia , no cotidiano de entrar num bar , num hotel , numa condução , mas esse jovem , não dava importância para o que se pensava ou dizia , ele seguia o coração e se atraia pelo tido como errado , torto , pobre... Ele gostava da boemia , do arrastar de pé dos sambas , da cantoria dos terreiros.Hoje ele seria o que ? um delinqüente ? Também era naquela época , debochava de tudo , fazia graça de coisas serias e ai ... que futuro tinha esse rapaz , farrista , boêmio , mulherengo e extremamente inteligente ?
    Nenhum , apenas um medíocre aluno de medicina porque não se aplicava aos estudos como se aplicava as prostitutas , cigarros e bares.
    Até que um dia conhece ISMAEL SILVA, compositor da época que o desafia a compor um samba, um samba mesmo , de verdade e não uma marchinha disfarçada e ai ....... AI EIS QUE SURGE NOEL ROSA !!!!

    Em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de COM QUE ROUPA?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?"
    Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma seqüência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica.
    Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica (Noel Rosa X Wilson Batista) travada através de canções com seu rival Wilson Batista.
    Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como FEITIÇO DA VILA & PALPITE INFELIZ.

    Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas.
    Casou-se em 1934 com uma moça da alta sociedade, Lindaura, mas era apaixonado mesmo por Ceci (Juraci Correia de Araújo), a prostituta do cabaré, sua amante de longa data.
    Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "DAMA DO CABARÉ", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza.
    Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, andavam principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré.
    Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor.
    O Genio boêmio fora do padrão perdeu a batalha para a turbeculose no ano de 1937, aos 26 anos.
    Tudo isso é contado no filme onde a vida de Noel é rapidamente contada de forma leve e poética num rio de janeiro da década de 20.
    Elenco
    Rafael Raposo .... Noel Rosa
    Camila Pitanga .... Ceci
    Lidiane Borges .... Linda
    Mário Broder.... Wilson Batista
    Paulo César Pereio .... médico de Noel
    Flávio Bauraqui .... Ismael Silva
    Jonathan Haagensen .... Cartola
    Carol Bezerra .... Araci de Almeida
    Antônio Fagundes .... Benito Arqueirantes
    Rui Resende .... pai de Noel
    Supla .... Mário Lago
    Roberta Rodrigues .... Lola
    Otto .... Expedito da Cruz
    Milton Filho .... Nilton Bastos
    Wilson das Neves .... Papagaio
    RECOMENDO demais , para quem curte o samba , esse filme é um mergulho na história
    Alexandre P
    Alexandre P

    7 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de junho de 2017
    Um ótimo filme do cinema nacional, o roteiro foi bem consistente, a forma de contar a vida do poeta foi muito boa. O cenário foi perfeito, roupas de época, trajes elegantes... tudo oque um filme que retrata a época em questão deve ter. A fotografia foi satisfatória e só pecou um pouco mas atuações.
    Pedro N.
    Pedro N.

    2 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de agosto de 2013
    O filme é ótimo.. tanto pela trilha sonora com as músicas do Noel quanto pela forma que a vida dele foi abordada.. tem uma fotografia lindíssima.. é um filme que eu recomendo para quem é amante da cultura brasileira, e para quem gosta de um romance também.. para mim a melhor parte é quando o Noel quase no final do filme toca ( Último Desejo).. para Ceci.. a mulher que foi o amor da vida dele e ele sabe que é como uma despedida.. enfim uma pérola do cinema nacional...
    ricardosafe
    ricardosafe

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 4 de dezembro de 2013
    O diretor tinha uma biografia excelente na mão, uma amizade "fortíssima" no meio e com atores famosos (só pode) e uma boa equipe de produção de arte, cenografia, fotografia, etc.
    Existe um eterno público apaixonado por Noel, como eu, que estará sempre disposto a assistir o que lançar.
    Mas na prática, infelizmente, lembra aquelas peças de escola, tamanha é falta de dramaticidade e veracidade das cenas. O rapaz (Rafael Raposo), coitado, não sabia nem fingir uma tosse. Diálogos pausados, exagero nas demonstrações dos fatos na vida de Noel, bem caricato.
    Dos personagens mais importantes, salvam-se Flávio Bauraqui e Camila Pitanga que mesmo com uma direção bem fraca, não perderam a qualidade nas atuações. Mas não é suficiente pra levantar a qualidade do filme.
    Valeu pela intenção, mas acho que a vida e obra de Noel Rosa merecem algo muito melhor.
    Peracio C.
    Peracio C.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de janeiro de 2016
    Ótimo filme! Conhecendo um pouco da história do Noel Rosa pude ver que houveram algumas deturpações do que aconteceu realmente, porém creio que foram implementadas para dar o "ar de cinema" ao filme. As atuações do Rafael Raposo e da Camila Pitanga foram excelentes. Não há como não chorar ao ouvir a canção Último Desejo no final do filme, realmente foi excelente.
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